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Resumo :EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

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Por:   •  31/8/2014  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  3.693 Visualizações

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EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

LUDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

O presente texto vem trazer que pesquisa deve ser interpretada num contexto lúdico e objetivo, para não comprometer a essência do realmente significa uma pesquisa.

No que se refere a comportamento político, a pesquisa tem concepção estreita e limitada, ela revela apenas as tendências eleitorais de determinados grupos sociais.

Quando o tema é usado em âmbito do ensino de nível fundamental e médio, existe um perigo latente em comprometer, às vezes, para sempre na compreensão dos estudantes, que se limitam em recortes de jornais e revistas, busca em enciclopédias ultrapassadas e internet, não chegando a representar o verdadeiro conceito de pesquisa.

Afirmam ainda que para realizar uma pesquisa é preciso promover o confronto entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele.

A pesquisa se faz a partir do estudo de uma problemática quando despertar certo interesse no pesquisador, limitando seu exercício de pesquisa à uma parte distinta do saber, a qual ele se propõe a construir naquele momento, agrupando o pensamento e a ação de uma pessoa, ou de um grupo no esforço de elaborar o conhecimento de aspectos da realidade que deverão servir para a composição de soluções propostas aos seus problemas.

Este conceito de pesquisa como uma atividade ao mesmo tempo momentânea, de interesse imediato e continuada, nos remete ao caráter social da pesquisa, muito bem explicitado por vários autores destacando-se na leitura especifica nacional Pedro Demo (1981). Esse autor soube muito bem caracterizar a dimensão da pesquisa do e do pesquisador, mergulhados que estão naturalmente na corrente da vida em sociedade, com suas competições, interesses e ambições, ao lado da legítima busca do conhecimento cientifico.

As autoras asseguram ainda que a pesquisa, então, não se realiza numa estratosfera situada acima da esfera de atividades comuns e correntes do ser humano, sofrendo assim as injunções típicas dessas atividades. E da mesma forma é importante não esquecer que como atividade humano social a pesquisa traz consigo, inevitavelmente a carga de valores, preferencias, interesses e princípios que orientam pesquisador.

Situado entre as ciências humanas e sócias o estudo dos fenômenos educacionais não poderia deixar de sofrer as influencias das evoluções ocorridas naquelas ciências. Assim, tal como naquelas ciências o fenômeno educacional foi estudado por muito tempo como se pudesse ser isolado, como se faz como fenômeno físico, para uma análise acurada, se possível feita em um laboratório, onde as variáveis que o compõem pudessem também ser isoladas, a fim de se constatar a influência que cada uma delas exercia sobre o fenômeno em questão.

Com o desenvolvimento dos próprios estudos na área educacional, foi se notando que poucos fenômenos nessa área podem ser sujeitados a esse tipo de abordagem analítica, pois em educação as coisas acontecem de maneira tão embaraçosa, tão complicado que fica difícil isolar as variáveis envolvidas e mais ainda apontar claramente quais são as responsáveis por certo efeito.

Esse esquema experimental pode ser de grande utilidade em determinado etapa do estudo. Não se poderia, portanto, a não ser dentro de estreitos limites, atribuir o conhecimento assim obtido a totalidade do fenômeno estudado e muito menos à variedade de circunstâncias em que ele ocorre.

Outra característica típica dessa abordagem, que prevalecia entre as pesquisas educacionais até pouco tempo, era a crença numa perfeita divisão entre o sujeito da pesquisa, o pesquisador e seu objeto de estudo. O conhecimento se faria de maneira rápida e claro aos olhos do pesquisador. Os fatos, os dados não se revelam gratuita e diretamente aos olhos do pesquisador.

O dever do pesquisador é exatamente o de servir como condutor inteligente e ágil entre esse saber acumulado na área e as novas evidências que serão estabelecidas a partir da pesquisa. “Todo ato de pesquisa é um ato político”, já disse muito bem Rubem Alves (1984). Não há portanto, possibilidade de se estabelecer uma separação nítida e asséptica entre o pesquisador e o que ele estuda e também os resultados do que ele estuda. Um dos desafios lançados à pesquisa

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