Resumo Economia

Resumo de Economia

UNIDADE 1

Tópico 1

A economia, quando tratada informalmente, é um assunto que atrai muito os brasileiros, pois eles percebem que muitos dos seus problemas pessoais, financeiros e profissionais são afetados pela economia brasileira e mundial.

No sentido popular a palavra, economia é considerada como um sinônimo de poupar.

A palavra economia pode ser entendida como “Atividade Econômica”, ou seja, todas as ações humanas destinadas a produzir, distribuir e consumir riquezas.

A Economia surge como ciência a partir da publicação da obra de Adam Smith “A Riquezas das Nações”, em 1776.

A economia pode ser entendida como a Ciência da Escassez.

As necessidades humanas são consideradas ilimitadas.

Os recursos produtivos são considerados escassos.

As sociedades precisam fazer escolhas para bem administrar os seus recursos produtivos escassos de forma a evitar desperdícios e preservar a capacidade de crescimento do sistema econômico para as gerações futuras.

(...) Fazer economia, nesse sentido, significa um bom uso dos seus recursos pessoais, contendo ou moderando os gastos, de forma a evitar desperdícios desnecessários.

(...) Toda pessoa que trabalha, está produzindo algo (um bem ou serviço), que terá uma utilidade (em maior ou menos grau), e que servirá para satisfazer a necessidade (prioritária ou supérflua) de alguém.

(...) O indicador mais famoso para a medição do volume da atividade econômica de um país é o PIB, ou Produto Interno Bruto.

(...) Economia, como sinônimo de Ciência Econômica, tem por objetivo aprimorar o conhecimento humano sobre determinados fenômenos por meio do uso de métodos racionais de investigação, indução e dedução. (...) No século XVII, na Europa, os primeiros textos de economia e as primeiras tentativas de compreender, de forma lógica e racional, o que estava acontecendo. (...) A criação da palavra Economia é atribuída a Xenofontes, na época, a economia era entendida como um conjunto de princípios de gestão doméstica.

Tópico 2

As decisões de caráter econômico da sociedade são tomadas pelos agentes econômicos.

Existem quatro principais agentes econômicos: empresas, famílias, estado e resto do mundo.

As relações econômicas entre empresas e famílias ocorrem no mercado.

Durante muito tempo, pensou-se que as relações no mercado seriam suficientes para prover a sociedade de bens e serviços de forma a garantir uma boa qualidade de vida para as famílias.

No entanto, o maior poder de barganha das empresas nas relações de mercado levou a abusos por parte destas, prejudicando a qualidade de vida das famílias, estivessem elas na condição de consumidores ou de fornecedores de mão de obra, ou seja, trabalhadores.

Estas distorções do mercado levaram a uma crescente concentração de renda que culminava em crises de superprodução, levando o capitalismo a um crescimento instável e cheio de sobressaltos.

A partir dos anos 30 do século XX, o Estado passou a assumir um papel crescente na condução das atividades econômicas, interferindo nas relações de mercado, regulamentado vários setores, de forma a evitar abusos, e fornecendo serviços, em complemento à Iniciativa Privada de forma a atender as classes sociais de baixa renda, não atrativas às empresas.

As empresas são agentes econômicos responsáveis por parte das decisões tomadas pela sociedade para resolver seus problemas econômicos. Os empresários, responsáveis pela condução das empresas, são os detentores das máquinas e equipamentos.

Nas economias capitalistas, as famílias, ao exercerem o seu papel de consumidores tem um papel fundamental. Ao adquirir uma mercadoria (bem ou serviço), o consumidor está referendando a decisão de produção tomada pelo empresário. Todo ato de compra funciona como um voto a favor de uma determinada mercadoria cuja produção depende do empresário.

Tópico 3

O grau de importância relativa de cada agente de cada econômico depende do tipo de sistema econômico adotado por determinado país.

Nos paises capitalistas, as decisões econômicas são predominantemente tomadas pelo mercado, e pelos agentes econômicos que nele atuam, ou seja, empresas e famílias.

Ao longo de boa parte de sua história, o capitalismo foi caracterizado pelo liberalismo econômico, ou seja, uma mínima interferência do Estado na Economia.

Nos paises de economias planificadas (socialista), as decisões econômicas são predominantemente tomadas pelo estado.

Nos 74 anos de experiência socialista na URSS, praticamente todas as decisões econômicas ficaram centralizadas nas burocracias administrativas, que nem sempre tomavam as melhores decisões econômicas.

A partir dos anos 30 do século XX, os sistemas econômicos gradualmente foram deixando de lado seu radicalismo ideológico e paulatinamente foram adotando características de seus concorrentes.

O sistema capitalista precisou de uma intervenção do Estado na condução da atividade econômica para controlar as distorções e os excessos das forças de mercado.

O sistema socialista que sobreviveu ao século XX foi justamente aquele que permitiu uma maior abertura às relações de mercado. Esta abertura ao mercado permitiu aos paises que adotaram esse modelo de organização econômica se tornarem mais flexíveis e competitivos, tendo condições de concorrer com outros paises capitalistas.

Embora a maior parte dos paises desenvolvidos e em desenvolvimento adotou o capitalismo como sistema econômico, o país que apresenta os mais elevados índices de crescimento nos dias atuais é a China, embora as relações de mercado estejam profundamente enraizadas naquele país, ele ainda é oficialmente um país socialista.

Tópico 4

As relações econômicas entre os agentes econômicos compreendem dois fluxos que funcionam de forma paralela e complementar.

O fluxo real representa as trocas de coisas concretas entre os agentes econômicos como mercadorias, bens,