Resumo Economia Aplicada MBA GFCA FGV
Dissertações: Resumo Economia Aplicada MBA GFCA FGV. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tchuka2013 • 26/9/2013 • 7.267 Palavras (30 Páginas) • 1.429 Visualizações
RESUMO DO LIVRO DE ECONOMIA APLICADA
Capítulo 1 – Ferramentas Básicas da Análise Econômica
“O primeiro capítulo aborda as ferramentas básicas da análise econômica, que são importantes em si e também fundamentam os demais tópicos.”
Microeconomia e Macroeconomia
Microeconomia – Considera o comportamento dos agentes econômicos definidos de forma especifica, por exemplo, um determinado mercado, seus produtores e compradores. Na microeconomia é possível entrevistar os consumidores, traçar seu perfil, verificar como o crédito, por exemplo, os influencia, também é possível caracterizar a atuação das empresas, existência de cartéis, mix de produtos ofertados entre outros.
Macroeconomia – Ocupa-se da economia como um todo, resultante das escolhas de muitos agentes. A inflação, por exemplo, é uma discussão macroeconômica, pois não se refere ao preço de nenhum bem específico, mas a um conjunto de preços de bens e serviços. A taxa de crescimento do PIB de um país é um elemento de análise macroeconômica, pois avalia a produção como um todo.
Construção da Microeconomia
O estudo da microeconomia enfoca principalmente:
Comportamento dos consumidores;
Comportamento dos produtores e seus custos;
Análise da concorrência – ambiente onde os agentes negociam produtos e insumos;
Custo de Oportunidade
O custo de oportunidade pode ser definido como a comparação entre o que se obteve (satisfação ou lucro) e o que se deixou de obter. A melhor opção seguinte determina o custo de oportunidade da decisão tomada.
Lei da Demanda
Existe uma relação inversa entre o preço e a quantidade que os demandantes estão dispostos a comprar de um certo bem ou serviço.
Em outras palavras, se o preço aumentar e nenhuma outra variável se alterar (renda, condições de crédito, qualidade, status atribuído à compra, preços dos bens substitutos e complementares, etc.), a quantidade que os demandantes desejam comprar será menor.
Fatores que impactam a demanda de bens de consumo:
Preferências dos consumidores e nível de informação;
Preço do produto;
Preços de produtos relacionados (substitutos ou complementares);
Renda dos consumidores;
Disponibilidade de crédito;
Políticas governamentais (impostos e subsídios);
Expectativas de renda e preços futuros;
Entretanto, preliminarmente, a teoria da demanda se concentra em quatro desses determinantes: preço do produto, preços de produtos relacionados, renda dos consumidores e suas preferências.
D0 – A disposição dos demandantes de comprar relaciona-se inversamente com o preço do bem ou serviço;
D1 – Nova tecnologia que torne o bem obsoleto ou existência de produto substituto que atraia os consumidores;
D2 – Campanha de marketing bem sucedida que atraia novos compradores ou aumento da renda dos consumidores;
A curva de demanda expressa a relação entre os preços e as quantidades demandadas quando apenas o preço do bem em questão varia. Alterações em outras variáveis provocariam o deslocamento da curva de demanda.
Elasticidades da Demanda
Visa mensurar a sensibilidade da quantidade comprada às alterações nas variáveis que determinam a demanda. As mais importantes são:
Elasticidade-Preço (ePD);
Elasticidade-Renda (eRD);
Genericamente a elasticidade da demanda é calculada da seguinte forma:
Nem todas as demandas reagem do mesmo modo às variações no preço, a sensibilidade (elasticidade) a preço é maior para a curva B.
Elasticidade-Preço (ePD) é útil para classificar as demandas como inelástica ou elástica. O valor crítico para elasticidade-preço é 1 (valor absoluto, desprezando o sinal).
Inelástica (ePD < 1) – A demanda é pouco sensível a preço;
o Exemplo: Demanda A – DA.
Elástica (ePD > 1) – A demanda é bem sensível a prelo;
o Exemplo: Demanda B – DB.
Há três fatores que influenciam a elasticidade-preço:
Peso no Orçamento – A reação é maior em itens de maior consumo. As pessoas pobres têm maior sensibilidade à variação de preços;
o Exemplo: O aumento no preço da gasolina é mais significativo do que o aumento no preço do sal.
Concorrência ou Existência de Substitutos – A ocorrência de monopólio ou oligopólio quase não tem a demanda reduzida por aumento de preço. A grande fidelidade do consumidor à determinada marca também tem pequena reação a aumento de preço;
Necessidade ou Essencialidade – Reagimos menos quando o item é mais essencial do que outros;
o Exemplo: Os remédios são “essenciais” e possuem não possuem substitutos fáceis.
Elasticidade-Renda (eRD) é útil para classificar bens e serviços em normais ou inferiores (populares). O valor crítico para elasticidade-renda é zero.
Bens Normais (eRD > 0, positiva) – Se a renda aumenta a demanda aumenta, por outro lado, se renda diminui a demanda diminui também;
o Exemplo: Quando aumentamos a nossa renda, podemos aumentamos a demanda por filé-mignon.
Bens Inferiores (eRD < 0, negativa) – Se a renda aumenta a demanda diminui, enquanto, se a
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