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Resumo Sobre A Energia Fotovoltaica

Por:   •  3/7/2023  •  Resenha  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  77 Visualizações

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RESUMO SOBRE A ENERGIA FOTOVOLTAICA

GRUPO 2: Ana Julia Ferreira; Caio Martins; e Clicia Reis.

A energia fotovoltaica é comporta por um conjunto de células fotovoltaicas conectadas eletricamente. As cédulas são compostas por materiais semicondutores, e quando a luz ou radiação eletromagnética do sol incide sobre elas, ocorre a transformação da radiação em energia elétrica.  Esse tipo de energia apresenta aspectos relativos ao recurso solar, como os valores anuais de GHI (Irradiação global horizontal), que são considerados pelas certificadoras em suas estimativas de produção de energia que variam entre 1780 kWh/m² e 2390 kWh/m² por ano, sendo os maiores valore encontrados no subsistema Nordeste, seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste, onde destaca-se o estado de Minas Gerais, que apresenta valores mais altos que os demais. A variação sazonal na GHI decorre principalmente do ângulo de incidência no plano horizontal, menos favorável próximo ao solstício de inverno e mais favorável nos meses próximos ao verão, sendo esses meses desta estação, os mais chuvosos com o pico anual entre os setembro e novembro.

A produção de energia fotovoltaica possui incertezas relacionadas à geração de energia dos projetos, onde há uma redução, em especial nos dados solarimétricos, que em 2016, as medições in-situ passaram a ser obrigatórias, mantendo-se constante desde então, o que confirma ainda mais a sua importância.

Durante essa constante evolução da energia fotovoltaica, houve um crescimento proporcional dos equipamentos previstos nos projetos, ressaltando que esses dados dos projetos sofrem alteração antes da instalação. Outro fator importante, é que o principal componente das placas é o silício monocristalino, e cada módulo possui uma potência média que vem aumentando, tanto pelos ganhos de eficiência quanto pela migração para uma maior área. Posto isso, a tensão máxima admitida nos módulos é de 1500V atingindo 100% da potência CC, sendo que os sistemas de maior tensão permitem o uso de séries fotovoltaicas mais longas, reduzindo as correntes no sistema e os custos com cabeamento. Por fim, recentemente foi implementado o uso de módulos bifaciais, que é mais um incremento da eficiência dos parques fotovoltaicos, no qual, estes possuem vidro na parte posterior e células capazes de converter a energia solar com a luz refletida pelo solo e a radiação difusa.

Outro fator importantíssimo no uso da energia fotovoltaica é a utilização de inversores com potência entre 1 MW e 3MW. Tal prática vem sendo discutida no setor nos últimos anos, argumentando-se que o maior custo de investimento poderia ser compensado por vantagens como: redução no cabeamento CC, maior produção em terrenos acidentados ou locais com sombreamento parcial, e maior facilidade na troca de equipamentos defeituosos. Quanto ao dimensionamento de empreendimentos fotovoltaicos, é comum prever a instalação de uma potência CC maior que a potência CA. Tal estratégia é utilizada pois as condições de irradiação e temperatura definidas para testes em laboratório dificilmente são encontradas em campo e, portanto, os módulos fotovoltaicos não atingem sua potência nominal na maior parte do tempo. Assim, o sobredimensionamento do arranjo CC possibilita a operação mais eficiente do inversor próximo às suas condições nominais. Ainda, em dias parcialmente nublados, as variações inerentes ao recurso solar tendem a ser atenuadas, e algumas das flutuações da radiação deixam de ter efeito na produção.

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