Revolução Industrial
Artigo: Revolução Industrial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabynokes • 28/8/2014 • Artigo • 567 Palavras (3 Páginas) • 220 Visualizações
Revolução Industrial
Historicamente, pode-se observar que o homem ocidental pós-Revolução Industrial se caracterizou cada vez mais como homo laborans ou homem do labor, do trabalho. Em nossa sociedade, o trabalho é uma das principais fontes de identidade para o indivíduo. Isto torna o trabalho fonte das principais fontes de liberdade, socialização, dignidade, sentido, valor e, mesmo, felicidade.
Para muitos estudiosos, a Revolução Industrial é o pontapé inicial da modernidade. Aspectos da vida que para nós hoje são comuns, como a rapidez dos transportes e das comunicações, tiveram seu início com ela, a partir da invenção de máquinas a vapor, trens, navios, ferrovias... etc. Com a Revolução Industrial, começou também a exploração do trabalho do ser humano de uma forma que até então nunca havia acontecido. Enfim, como quase tudo na vida, ela trouxe coisas boas e ruins.
A definição do homem como trabalhador é um ponto de vista em grande acordo com o modo de funcionamento da sociedade de nosso tempo. O crescente processo de industrialização produz milhares de novidades tecnológicas a serem consumidas. Essas novidades são fruto de muito trabalho, e, para serem adquiridas, necessitarão do dinheiro do consumidor, também obtido por meio do seu trabalho. Para que fique mais claro: quanto mais a indústria trabalha, mais ela produz. E quanto mais ela produz, mais ela necessita de homens que trabalhem para que possam consumir aquilo que é produzido. Esse é o esquema de funcionamento do capitalismo, e o homem de nosso tempo faz parte dessa dinâmica. Nessa dinâmica, o trabalho é aquilo que o faz participar com dignidade da comunidade humana.
É importante lembrar que estamos falando das relações de trabalho não vinculadas à escravidão ou situações de remuneração tão baixas que fazem um castigo e uma humilhação. Estamos falando do trabalho em que há respeito e remuneração suficientes que possibilitem ao ser humano realizar-se com o resultado de seu esforço, que permita ao trabalhador realizar-se percebendo que ele é capaz de criar algo e que esse algo útil que ele criou possibilite seu sustento e seu reconhecimento no meio social.
Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação à vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram consequências nocivas para a sociedade.
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas
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