Rito Escocês Antigo e Aceito
Por: luizharmed • 15/10/2018 • Artigo • 1.679 Palavras (7 Páginas) • 280 Visualizações
TRABALHO DA 4ª INSTRUÇÃO DO GRAU DE Ap .'. M .'.
Luiz Harmed Salmen Espindola
Cadastro 2.027
Ap .'. M .'.
À G∴ D∴ G∴ A∴ D∴ U∴
VENERÁVEL MESTRE, RESPEITÁVEIS IRMÃOS PRIMEIRO E SEGUNDO VIGILANTES, RESPEITÁVEIS AUTORIDADES QUE ENRIQUECEM O ORIENTE, E ESTIMADOS IRMÃOS,
Antes de dar início à transcrição daquilo que entendi e aprendi com esta instrução, gostaria de ler uma bela mensagem para todos nós, inspirada na mensagem cerne que está quarta instrução me fez enchergar.
Os Maçons tem obediência leal à lei de Deus. O bom Maçom faz o que é bom, e ele consegue isso porque anda pelo caminho do amor e do dever; não meramente porque a lei estabelecida pelo homem ou os mandamentos de Deus o mandam fazer isso.
Os maçons estão em todas as facções cristãs, eles são bons pais, cidadãos generosos e impecáveis em seus negócios, portanto, vê-se a Maçonaria em seu trabalho e em seu lazer.
O verdadeiro Maçom não ama apenas sua família e seus pais, ama toda a humanidade; não apenas o bom, mas também o mau entre seus Irmãos.
O bom Maçom não pode em tempos atuais, abandonar sua maneira tolerante de viver, ele precisa peregrinar nas ruas, aparecer nas praças e pelas suas obras e comportamentos, muito mais eloquentes do que qualquer discurso, ensinar aos homens tudo que aprendem em nossos Templos.
(Mensagem retirada do Portal União e Prosperidade)
Me alegro por estar aqui apresentando este quarto trabalho pois é inegável a riqueza de valores demonstrados aqui e também de conhecimento sobre essa nossa augusta e respeitável ordem. A quarta instrução inicia-se com um debate entre o Venerável (a luz vinda do oriente) e o Primeiro vigilante (a força dessa loja) sobre a forma de nossa loja, sua posição geográficas e as razões que a faz ser assim. Com a participação no irmão Segundo vigilante o diálogo continua e nos é apresentado muito da simbologia maçônica.
Muito esclarecedora essa primeira parte da quarta instrução explicando que o nosso templo é um quadrilongo que se estende (comprimento) do oriente, onde nasce a luz, ao ocidente, onde esta luz é espalhada, sua altura se estende da terra ao céu, sua largura vai do norte ao sul e sua profundidade da superfície ao centro da Terra. E tudo isso, compreende o universo e a maçonaria está em toda sua extensão pois ela é universal, e está em tudo porque todo o universo é uma grande oficina que nós, os pedreiros do Grande Arquiteto, trabalhamos em prol da felicidade de toda humanidade.
O sustentáculo da loja é feito por três colunas: a sabedoria, representada pelo venerável mestre, a força, representada pelo irmão primeiro vigilante e a beleza, representada pelo irmão segundo vigilante. A sabedoria deve nos orientar no caminho da vida (dirigir os obreiros); a força deve nos animar a sustentar nossos valores e a controlar nossas volubilidades (paga aos obreiros o salário) e a beleza deve adornar nossas ações, nosso caráter e nosso espírito para que trabalhemos sempre com o nosso melhor (repousar os obreiros, fiscalizando-os no trabalho). Sabedoria, Força e Beleza também são conceitos de virtudes morais que todo homem deve ter, principalmente um maçon. Representando a fé, a esperança e a caridade estas são as três luzes, as três colunas, que são sustentáculos de nossa loja.
Sendo essas colunas a base que sustenta a vida maçônica, torna-se inerente ao ser maçom o incessante combate à ignorância e ao fanatismo. Duas forças destruidoras que corrompe o ser humano arrastando-o para uma vida de escuridão (trevas) e escravidão sem muros e grilhões, o que as tornam piores, pois não há como fugir se não têm muros a transpor e nem grilhões a estourar. A segunda parte da quarta instrução nos fala justamente sobre isso. Que nós, com todas as nossas forças, devemos combater a ignorância, por ser ela a causa de todos os vícios e ter como princípios o nada saber, o saber mal o que sabe e saber outras coisas além do que deve saber. Todo ignorante não tem a tolerância que todo homem deve ter, nem amor fraternal e nem mesmo o respeito a si mesmo, perturbando, com isso, a sociedade, evitando que o homem conheça seus direitos, fazendo, com isso, que o homem ignorante seja um escravo. Por serem inimigos do progresso e da ciências impedem o conhecimento da verdade, dos bons costumes, do bem e da perfeição.
Devemos também combater o fanatismo porque o mesmo perverte a razão e conduz seus seguidores, em nome de Deus, a praticarem atos condenáveis. Dentro do fanatismo existe a superstição contrária a toda a razão e ideias que se deve ter a Deus, transformando em uma religião de ignorantes, tornando-se os maiores inimigos da religião, da felicidade, da harmonia que deve existir entre os povos; tornando-se um tormento e um flagelo para a humanidade.
No decurso da instrução, após a explanação dos combates que um maçom deve travar, eis que surge uma brilhante pergunta: “Para nos fortalecermos nos combates, que devemos manter contra esses inimigos, qual o laço que nos une”? A resposta: A SOLIDARIEDADE!!! E os diálogos subsequentes encheram meu coração (de aprendiz maçom) de júbilo. Me fez ter, com certeza e mais do que nunca, a confiança de que estou no lugar certo, pois vi em palavras um sentimento que carrego no coração. Solidariedade a quem merece independente de nossa irmandade. Afinal, a maçonaria é universal. Ao contrário do que muitos pensam, a solidariedade é direcionada não somente entre os irmãos maçônicos, mas a solidariedade deve existir para com todos os homens. Acreditar que dentre nossas práticas está o amparo somente para nossos irmãos, é a mais funesta interpretação que se tem dado a este sentimento nobre que fortalece os laços da fraternidade maçônica. É claro que em igualdade de condições devemos sempre amparar um irmão por lhe conhecer e saber que são livres e de bons costumes, mas um de nossos princípios é tratar todos com igualdade independente de credo, cor, raças ou facções políticas. Todo verdadeiro maçom deve conhecer a seus irmãos e notar se os mesmos estão se afastando da moral e da honra, estes não devem ser amparadas por nós em detrimentos de profanos que levem em seus corações, mesmo não sendo maçons, a harmonia e o amor fraternal que buscamos em todos. Buscamos a solidariedade a quem pratica o bem, a quem sofre com a ignorância e são deixados de lado pela sociedade. A solidariedade e o amor a um maçom deve estar junto com as causas justas e nobres mesmo que nos nossos juramentos prometemos defender e ajudar nossos irmãos, o fizemos sempre que necessitarem.
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