SEGURANÇA DO TRABALHO

ATIVIDADE PROPOSTA: Apresentar as conclusões do estudo da relação existente entre a revolução industrial e a revolução da segurança do Trabalho.

A relação entre o trabalho e a saúde / doença surgiu na antiguidade, mas tornou-se um foco de atenção a partir da revolução industrial.

Através da Revolução Industrial, o trabalhador passou a vender sua força de trabalho tornando-se presa da máquina e da produção rápida para acumulação de capital. As jornadas de trabalho de trabalho era excessivas, em ambientes completamente desfavoráveis á saúde, aos quais submetiam também e mulheres e crianças. Esses ambientes inadequados causavam doenças infecto-contagiosas, ao mesmo tempo em que as máquinas causavam risco de mutilações e mortes.

Com a finalidade de reduzir essa situação nos anos 60 começaram a se sobressair os conceitos de prevenção e higiene ocupacional, que ganharam um impulso maior com a classificação do Brasil como “campeão Mundial de acidentes de trabalho”. Mesmo assim o brasil só veio a ter uma legislação ampla e articulada voltada para a prevenção, apenas no final dos anos 70.

Na década de 1970, o Brasil registrava uma média de 3604 óbitos para 12.428.826 trabalhadores. Em 1972, o ministério do Trabalho iniciou o programa de formação de especialistas e técnicos em medicina e segurança do trabalho.

Em 1978 o ministério do trabalho aprovou as normas regulamentadoras (NR) relativas a segurança e á medicina. Com essas normas, foram estabelecidas critérios de risco e número de empregados das empresas, a obrigatoriedade de serviços e programas responsáveis pelas questões relativas a saúde e segurança no ambiente de trabalho.

No final dos anos 80 os conceitos de saúde do trabalhador começam a ganhar espaço na sociedade, graças á forte influência da chamada Medicina Social latina na formação de profissionais de medicina e a movimentação de alguns sindicalistas a favor de melhores condições de trabalho.

Na década de 1990 houve uma redução significativa de acidentes devido o surgimento da terceirização. Com isso cabe ás empresas terceirizadas fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas de seus funcionários.

Nos dias de hoje existem várias empresas que contribuem para a melhoria do trabalho. Estas empresas além de implantar políticas sérias de seguranças do trabalho criando uma cultura de segurança em seus empregados, elas exigem dos terceiros a mesma conduta implementada no âmbito interno da empresa.

As exigências começam na assinatura do contrato e são controlado e monitorado através do PPRA, PCMSO e ASOS (atestados de saúde ocupacional) em dia. Além disso, é exigido o uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual) na empresa, sendo inclusive parada a atividade caso identificado o risco sem controle adequado. Para dar suporte a essa atividade algumas empresas tem o acompanhamento do técnico de segurança.

Estas práticas tem surtido efeitos positivos nas pequenas empresas que passam a absorver esta cultura de segurança e utilizar boas práticas em todos os seus serviços.