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ESTUDO DE CASO: MARIANA E A LOJA DAS NOIVAS

Maria acaba de arrumar seu primeiro emprego após se formas em desenho de moda: vai ser representante de compras numa empresa que só fabrica e comercializa vestidos de festas e noivas “era tudo que eu queria para mim: viver no meio de coisas bonitas”

Há quatro meses trabalha como representante de compras numa indústria de modas voltada para a confecção de vestidos de festas e de noivas. Numa manhã de terça-feira, Leonardo Antunes, também representante de compras e a quem foi atribuída a funçao de mentor de Mariana, foi a sua à sua sala e disse: “ está na hora de apresentar suas metas para o proximo ano: aponte-as até a róxima seguna-feira para que o patrão possa enviá-la à matriz em Campinas”, e deixou a sala.

Mariana começou a trabalhar na loja de Noivas logo depois de ter graduado em desenho de moda numa daculdade de São Paulo, seu trabalho consistia em acompanhar a produção dos 30 a 40 modelos de vestidos de noiva produzidos nas três oficinas da Loja de Noivas, até a distribuição do produto final ao seu principal cliente, a Super Export, uma importante firma distribuidora de vestidos de noiva para o Brasil e a América Latina. Uma nova coleçãode 30 a 40 modelos era lançada em cada uma das estações do ano. Como vestidos de noivas seguem uma tendência mais estável, o desenvolvimento de tantos produtos, tantas vezes ao ano, era facilitado porque grande parte das inovações era feita sobre cerca de dez bases de vestidos; o que mudava eram os bordados, os tecidos, etc.

Mais especificamente, o trabalho de representante de compra envolvia acompanhar os pedido da Super Export desde a matéria-prima até a entrega a seus centros regionais de distribuição. Mariana gostava muito do trabalho, apesar de não ter muito controle e poder para acelerar a produção e remessa. Ela achava que estava pegando o jeeito, mas agora, depois dessa pergunta de Leonardo, estava se sentindo confusa.

Ela ficou imaginando o que significava esse negócio de ‘metas’. Achava que não estava há tempo suficiente na Loja de Noivas para compreender plenamente seu trabalho, quanto mais fixar metas em relação a um cliente tão importante. Não tinha prestado muita atenção às aulas de administração da faculdade; havia se empenhado mais nas aulas de estilo. No decorrer da semana, em duas ocasiões diferentes, perguntou a Antunes o que se esperava dela, e na manhã de sexta-feira finalmente cofessou:”Estou perdida, Leonardo. Não tenho a menor ideia de como será o resto deste ano, quanto mais o próximo. Só passei por uma mudança de estação. Com é que eu posso desenvolver metas pro ano que vem?”

Leonardo respondeu:”Mariana, acho que você tem toda a razão. Aqui estão as minhas metas do ano passado. Eu simplesmente pego as do ano anterior, modifico um pouco e pronto. Você pega essas aqui, de vestidos de festa, e adapta para sua linha, de vestidos de noiva. Na realidade, não importa se as metas são realistas ou não... nõs nunca camos vê-las novamente, mas os burocratas da matriz exigem que todos declarem suas metas”.

Caso adaptado por Ana Maria Roux cesar.

QUESTÕES

1. O que é essa história de ‘meta’ ? é algo parecido com APO?

2. Com base neste