SER DIFERENTE É NORMAL

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................04

2. SER DIFERENTE É NORMAL?......................................................................05

2.1. O que é ser perfeito?.......................................................................................05

2.2. O que é ser diferente?.....................................................................................05

2.3. O que a sociedade entende por perfeito?.......................................................06

2.4. O que fazemos para nos enquadrar nessa sociedade?..................................07

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................09

REFERENCIAS..........................................................................................................10

1. INTRODUÇÃO

Estamos no século XXI, e com ele surgiram muitas idéias, pensamentos, padrões, etc., a sociedade vive hoje ditada de “padrões” para o ser humano se tornar “perfeito” diante de um idealismo de que opinião, deficiência, atitudes fora do estabelecido pela sociedade seja considerado diferente ou anormal.

Diante deste contexto faz-se necessário perguntar o que é ser normal e perfeito? Já pensou todo mundo ser e agir igual? O que seria adversidade? São perguntas que vamos refletir no desenvolvimento desse trabalho que tem como tema “SER DIFERENTE É NORMAL?”.

Entende-se por normal as normas, critérios e parâmetros que caracterizam determinada situação ou pessoa, do ponto de vista social, normal é o individuo que se comporta de maneira aceitável, respeitador da ordem e da moral de acordo com sua cultura, ou seja, vivemos em um planeta com adversidade cultural imensa, onde as raças, culturas, crenças, classes sociais e religiões se diferem mundialmente, mas fazem parte de um mesmo contexto.

No que tange a adversidade, o Brasil é um país em desenvolvimento e que vive hoje em busca de igualdade em distribuição de renda, que segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) entre 2001 e 2011, o crescimento real da renda dos 10% mais pobres foi 91,2%, enquanto os 10% mais ricos, o crescimento foi 16,6%.

O art. 5º da Constituição Federal de 1988 rejeita qualquer forma de discriminação ao proclamar que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, sendo inviolável o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

O objetivo da lei constitucional é promover o bem estar de todos sem distinção de sexo, raça, origem, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, porque o que faz uma sociedade ser diferente é o preconceito.

Portanto, estabelecer atitudes de reconhecimento dos direitos das pessoas diferentes é gerar justiça e equidade. Numa sociedade dita “democrática” há que predominar a diversidade e a diferença natural e cultural entre as pessoas

2. SER DIFERENTE É NORMAL?

2.1 O QUE É SER PERFEITO?

Atualmente vivemos em uma sociedade democrática onde temos direitos e deveres. Segundo o dicionário Aurélio “perfeito” significa a reunião de todas as qualidades; que não tem defeitos; ideal; impecável; excelente; completo; absoluto e total.

A perfeição é um jeito singular de ser, pois cada cidadão tem o direito de ser, pensar e agir como quiser, pois o que pode ser perfeito para um pode não ser para o outro, ou seja, temos que respeitar a indiferença.

A sociedade vive hoje um dilema de que fazer o diferente é não ser perfeito, porém há várias formas de se ver o outro, contudo não devemos enxergar apenas seus defeitos, mas sim suas qualidades e o que elas podem proporcionar para todos.

Fazendo uma reflexão da música do Chico Buarque “Ciranda da Bailarina” percebe-se que a Bailaria é uma figura “perfeita”, onde ela não tem e não faz as coisas ditas “normais” que acontecem com uma criança. Ou seja, a perfeição é um adjetivo singular onde cada um define para si como ser, agir, pensar, aceitar, etc.

Portanto, ser perfeito é viver a sua individualidade desde que não agrida o próximo, onde o que prevaleça na coletividade seja o respeito mútuo, ou seja, saber até onde é seu limite para não interferir no limite do próximo.

2.2 O QUE É SER DIFERENTE?

Ser diferente é não ser igual o outro, porém vivemos em uma sociedade onde o ser humano de fato tem dificuldade de lidar e aceitar com a diferença do outro.

Em uma sociedade há várias diferenças com seus mais variados aspectos sociais, econômico, raciais, culturais e religiosos, e essas variações já fazem uma sociedade ser “diferente”, mas essa diferença não pode ser vista como negativa, pois aceitar a diferença é primordial para se ter uma equidade social.

A letra da música “Ser diferente é normal” do Vinicius Castro nos remete a uma reflexão de que todo mundo tem seu jeito singular de ser, e que não faz diferença alguma ser igual a todo mundo, o importante é ser que é e não o que a sociedade quer que sejamos.

A singularidade de cada um é que faz o ser humano ser diferente um do outro, mas as diferenças sempre alimentaram discórdias entre as pessoas e grupos sociais, vale ressaltar que a humanidade tem presenciado ao longo de sua história uma seqüência de intolerância à diferença. Ser rotulado de “diferente” sempre foi visto como sinônimo de inferioridade, de indesejável, de anormal.

No Brasil em se tratando de inferioridade é visível a desigualdade econômica, ou seja, a distribuição de renda foi e ainda é um problema para o país, e isso os torna diferentes. Segundo estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) o Brasil atingiu em 2011 a menor taxa de desigualdade da história, e um dos fatores para essa melhoria foi o crescimento dos salários o que responde por 58% da diminuição da desigualdade. Em segundo lugar vem os rendimentos