SERVIÇOS DE LOGÍSTICA E ADMINISTRAÇÃO MATERIALOV

ETAPA 1

INTRODUÇÃO

Uma empresa não tem a possibilidade de sem que tenha recursos financeiros, materiais e humanos. Assim, o presente trabalho é focado nos principais pontos da administração de materiais que são imprescindíveis no processo de fabricação de produtos.

Ressalta-se que com a ascensão da competitividade pelo mercado consumidor, as organizações têm buscado identificar maneiras de aprimorar suas atuações, encontrando formas distintas de alcançarem vantagens competitivas. Uma das formas de alcançar uma vantagem, que não seja competitiva, mas ao menos comparativa é por meio de uma boa gestão dos recursos materiais e patrimoniais. Com os custos em elevação é fundamental que haja uma boa gestão no que tange aos estoques e ao patrimônio produtivo, a fim de que a utilização dos mesmos se dê com o máximo efeito e eficácia.

Para Martins e Campos (2009), o ambiente competitivo que prevalece no setor de administração de uma organização estabelece que o profissional use dos poucos recursos que dispõe, a fim de que a organização assimile as variações e transforme as ameaças em oportunidades de negócios. Dessa forma mais do que administrar é preciso gerir a organização. No que tange à administração de recursos o foco principal é definir o quê, quanto e como adquirir ao menor valor (desde o momento da concepção até o consumo final) para repor o estoque dos materiais, o fornecimento dos mesmos aos setores que requisitaram e, ainda, às operações gerais de controle de estoques. (MARTINS; CAMPOS, 2009)

Para entender como se dá a administração de recursos materiais é preciso fazer a avaliação dos seguintes dados: programa de produção; estoques; tempo de operadores; tempo de encarregados; orçamento anual.

É certo que faz-se necessário analisar os recursos materiais e patrimoniais com o intuito de que a administração dos mesmos esteja focada no encadeamento de operações que iniciam-se com a identificação do fornecedor, na compra do bem, no recebimento, transporte interno e acondicionamento, no transporte durante a produção, na armazenagem do produto acabado e, por fim, na distribuição do mesmo ao consumidor final.

Para Martins e Campos:

A administração de recursos patrimoniais trata da seqüência de operações que, assim como a administração dos recursos materiais, tem início na identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservação e manutenção. (MARTINS, CAMPOS, 2009, p. 8)

ECP LOGÍSTICA E A ADMINISTRAÇÂO DE MATERIAIS

A empresa ECP Logística aperfeiçoa a gestão dos seus estoques com o intuito de reduzir o tempo de seus ciclos financeiros num patamar entre 435 e 60%, e como consequência disso, há antecipação de sua disponibilidade de capital, que chega 2 a 3 meses em relação às outras empresas.

Com a alta competitividade e consequente diminuição dos lucros, a administração de materiais passou a ser a grande diferença de pequenas, médias e grandes empresas. A coerência resume-se à seguinte afirmação: quanto mais rápido as empresas conseguem dinheiro com as vendas e quanto menor for seu estoque inativo, com maior rapidez ocorrerá o reinvestimento em matérias-primas, operações ou melhoramento de suas plantas.

A eficácia do setor de estoque também antecipa o cancelamento dos excessos sem que isto danifique a disponibilidade da matéria-prima para as empresas. Dessa forma pode-se afirmar que a administração de materiais é tida como de grande valia e relevância para a empresa, sendo que sua ausência ou falha vem em rota de colisão direta com prejuízos financeiros, discordância diante dos prazos e com a baixa qualidade do produto final. (BALLOU, 2001)

No início dos anos 80, a administração de materiais passou a ser incorporada, de maneira gradativa pelos gestores de empresas, sejam elas micros, médias ou grandes empresas. Assim, é preciso ressaltar da importância em observar que a administração de materiais ganhou paulatinamente o status de ser uma “estratégia” dentro de uma empresa. Não há mais lugar para os padrões de gestão que vigoravam antigamente, nos quais esses setores eram tidos como “operacionais” e consequentemente de importância secundária. (MARTINS; CAMPOS, 2009)

É importante que empresas e profissionais procurarem alcançar conhecimentos teóricos e práticos a fim de viabilizar o desenvolvimento, de maneira eficaz, a administração de materiais: Atualmente as empresas dispõem de metodologias e técnicas para a organização e otimização da área de estoque, tanto sob a ótica operacional quanto financeira.

A administração de materiais é definida e como sendo um “sistema integrado” em que vários subsistemas próprios interatuam para estabelecer um conjunto e dedica-se a dar subsídios à administração e meios necessários ao suplemento de materiais que são fundamentais ao funcionamento da empresa, com rapidez, quantidade necessária e na qualidade solicitada com vistas ao menor custo. (VIANA, 2006)

De acordo com Lima (2000, p. 14): “A fim de que seja possível gerenciar com integração, a logística deve ser vista e entendida como sendo um sistema, isto é, um conjunto de elementos interligados, trabalhando de forma ordenada, com a finalidade de alcançar um objetivo comum. Um movimento em qualquer um dos elementos de um sistema tem, em princípio, implicação sobre os outros elementos do mesmo sistema.

Tal definição é compartilhada por Novaes (2001, p.14), que afirma que: “Na nova avaliação de cadeia varejista, todo o procedimento logístico, que tem início com a matéria-prima e vai até o consumidor final, é atualmente considerada uma instituição única, sistemática, na qual cada parte depende das outras e deve ser adequado visando o todo.

Na empresa ECP Logística a função de armazenamento de material é atuar com maior agilidade entre suprimento e as necessidades de produção. O armazenamento agrupa vários aspectos distintos das operações logísticas. Em função da interação, o armazenamento não se enquadra claramente em esquemas de classificação empregados quando se fala em gerenciamento de pedidos, inventário ou transporte. De acordo com Moura (2002), a função do armazém representa mais uma atividade de custo agregado do que uma de valor agregado. Assim é preciso entender qual a necessidade de um armazém e, as possibilidades seguem abaixo:

• Estocagem: o armazém atua como pulmão entre a oferta e a demanda, uma função que se torna especialmente importante quando a sazonalidade está envolvida;

• Consolidação: