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Saber Pensar

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Por:   •  22/5/2014  •  1.168 Palavras (5 Páginas)  •  268 Visualizações

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Componentes do saber pensar:

pensar;

lógica e jeito;

arte de argumentar;

saber aprender;

saber cuidar;

saber inovar;

saber acreditar.

Reconstruir a ciência: aprender; pesquisar e elaborar; trabalho científico; argumentar e contra-argumentar; questões de base empírica; obter e produzir informação; teorizar e praticar; meios cibernéticos. Conclusão: construção social da autonomia.

O saber pensar inclui a teoria e a prática, eis que aquele que pensa consegue reconhecer a relevância do contexto e tira conclusões úteis para nele intervir. A autonomia se forma com colaboração e intervenção dos outros, inclui a contradição, pois aquele que pensa não faz por fazer, mas sabe o porquê e o como se faz. Entretanto, a gestação da autonomia requer orientação, vez que fenômeno social, esta inicialmente dada pelos pais e posteriormente pelos professores, para viabilizar a emancipação do sujeito, ou seja, não se quer um sujeito submisso, ignorante, pois orientação não é tutela, mas sim facilitação de conhecimento. O professor orientador é aquele que forja, através do caminho árduo e nunca acabado do ensinar a pensar, de questionamento em questionamento, a capacidade do sujeito em criar sua própria história e galgar sua autonomia. Saber pensar e compreensão: compreender é uma questão de lógica, esta compreendida como raciocínio dedutivo das coisas que se põe ordenadas, entretanto o método do discurso científico e sua impositividade limitam o pensar dentro de um sistema que não se

coaduna com a natureza hibrida dos seres humanos, com efeito, somos seres racionais e, ao mesmo tempo, emocionais. Problemática: na vida real usamos consenso e lógica, ou seja, bom senso, que implica a capacidade de avaliar situações complexas e delas obter saídas adequadas, assim, precisamos mais do que de lógica, porque essa é procedimento, forma e não conteúdo. Lógica e jeito: pensar não é somente ter ideias, mas tê-las com jeito. O bom pensar começa do reconhecimento que não somos apenas racionais, mas também emotivos. E, precisamos de ambas as qualidades, pois a razão nos torna frios e reticentes para analisarmos contextos racionalmente, enquanto a emoção nos tornam vivos e dá sentido aos nossos anseios. O ser humano interage com o meio, não capta simplesmente a realidade, mas a reconstrói através de sua interpretação dos fenômenos. Assim é a aprendizagem reconstrutiva, pois não busca somente instruir, mas principalmente interagir com ela. Não se pode estudar qualquer realidade sem interpretá-la. Somos sujeitos, não objetos e como tal entidades hermenêuticas. Arte de argumentar: argumentar é uma arte, pois implica a construção do discurso para convencer pela fundamentação aberta, ao questionamento alheio, para adesão crítica. A ciência tem da realidade um modelo construído logicamente pelo método, toda teoria demonstra certa expectativa da realidade, mas não é livre, pois interpretada, razão pela qual o discurso deve ser fundamentado. Discurso científico é aquele em que predomina mais o desvendar a realidade do que vendê-la aos seus

adeptos. Saber aprender: é fazer-se oportunidade como ator participativo da realidade, emancipado, mais do que adaptar-se a realidade é nela intervir. É antes de tudo repelir a reprodução, pois aprender é fenômeno sempre reconstrutivo e político, incorporando os conhecimentos anteriores. Aprendizagem reconstrutiva requer a presença maiêutica do professor saber aprender e pensar sob orientação e instigação inicial dada pelo professor para conquistar a autonomia dentro da unidade dos contrários. Saber cuidar: o conhecimento não implica somente a capacidade de compreender e interferir na realidade, mas também de conviver com ela, tomando-a como parâmetro de sobrevivência. Cuidar vai alem da sensibilidade, faz parte da inteligência humana no cuidado para não subversão da utilidade e utilização do conhecimento contrario aos interesses do ser humano. Saber inovar: saber pensar significa saber manejar as inovações científicas e tecnológicas, para não confundir informação

com formação. A facilidade no acesso a informação, se não for bem pensada, pode levar a erro o sujeito em formação, pois ao oferecer facilidade e diversão da informação pode levar a banalização e ao abuso. Aprender leva tempo e requer trabalho, engajamento, tanto do professor, quanto do aluno. A tecnologia promete atalhos para graus mais elevados de aprendizagem sem dor (STOLL, 1999). Confunde-se informação com conhecimento, mas este implica compreensão na busca da sabedoria que só se alcança com dedicação

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