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Salario Bruto E Pib

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Por:   •  13/5/2013  •  1.484 Palavras (6 Páginas)  •  800 Visualizações

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Cap. VI

Salário mínimo e Produto Interno Bruto (PIB)

Quando se fala em trabalho no Brasil, o salário mínimo sempre é tomado como referência na análise do comportamento dos rendimentos dos trabalhadores. relacionando, evolução do salário mínimo com a evolução do PIB, isto e, de toda a riqueza produzida no Brasil, observa-se claramente que houve um crescimento econômico fantástico nos últimos sessenta anos, mas que os benefícios desse crescimento não chegaram aos trabalhadores.. Essa situação está representada no gráfico a seguir:

Por que o Estado não aumenta o salário mínimo, garantindo à maior parte da população uma vida digna, já que se produz tanta riqueza? Para onde vai toda a riqueza gerada no país? Os textos que você leu podem explicar isso?

Trabalho infantil

A presença do trabalho infantil pode ser observada em vários lugares do mundo. No Brasil, é uma constante em muitas regiões, embora existam leis (como o estatuto da Criança e do Adolescente - ECA) e programas governamentais para coibir essa prática.

Crianças e adolescentes trabalham na agricultura, em vários tipos de cultivo: lavouras de café, cana-de-açúcar, laranja, tomate, fumo, entre outras. Também trabalham em carvoarias, em pequenas fábricas, na produção de tijolos em pedreiras, em casas, como empregadas domésticas, além de estar presentes nos lixões e nas esquinas das grandes cidades vendendo doces, balas quinquilharias. Essa mão-de-obra é explorada até por grandes empresas multinacionais.

1- No século XIX, a primeira luta dos trabalhadores foi pela extinção do trabalho infantil. Pro

curava-se assegurar à criança os direitos de brincar, estudar e não ser explorada no trabalho. Por que a exploração do trabalho infantil persiste até os dias de hoje? Será que a pobreza extrema obriga a criança a trabalhar? Será que são os pais que a forçam a trabalhar, por aguda necessidade?

2- Você tem alguma sugestão para acabar com o trabalho infantil nas diferentes situações apontadas?

Escravidão por dívida no Brasil atual

Em muitas partes do Brasil pode-se encontrar, ainda, a exploração do trabalho escravo, nas formas as mais cruéis possíveis. Em seu livro Pisando fira da própria sombra: a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo, o sociólogo Ricardo Rezende Figueira traça um detalhado panorama dessa forma de trabalho nos estados do Pará, Piauí, Mato Grosso e Rondônia. Por meio de uma pesquisa minuciosa, Figueira demonstra as razões que levam as pessoas a procurar trabalho naqueles estados, o aliciamento pelos empreiteiros com suas promessas, a ação dos fiscais e dos fazendeiros, a violência normalmente envolvida nas ações. De acordo com esse estudo, os trabalhadores são mantidos em cativeiro pelo mecanismo da dívida eterna, isto é, eles são obrigados a comprar tudo de que neces

sitam nos barracões das fazendas, de tal modo que estão sempre devendo ao proprietário no final do mês, num processo cumulativo que acaba tornando impossível a quitação da dívida. É o que o autor chama de escravidão por dívida.

Apesar de haver legislação específica e esforços governamentais para impedir esse tipo de situação no país, empresários e fazendeiros inescrupulosos utilizam o trabalho escravo de modo contínuo, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, contando com a impunidade de seus aros.

1- Como vimos, o trabalho escravo prevaleceu no Brasil por mais de 350 anos. Quais são as semelhanças e as diferenças entre o trabalho escravo no Brasil colonial e imperial e o trabalho escravo no Brasil de hoje?

2- Por que a exploração do trabalho escravo persiste, apesar de proibida por lei? Será que os empresários e fazendeiros que submetem os trabalhadores à escravidão por dívida ainda têm uma visão colonial do Brasil?

Morte de câimbra

BRASÍLlA - A indústria fabrica mais e mais carros "flex" (a álcool e a gasolina), os usineiros fazem a festa, os preços só sobem, os consumidores se assustam e o governo ameaça intervir. Você não acha que está fal

tando alguém nessa história?

Todos estão pensando no seu bolso e no seu interesse, mas ninguém se preocupa com a base dessa pirâmide: o cortador de cana - um dos trabalhadores mais explorados do país. É por isso que a CUT dá um grito e a socióloga Maria Aparecida de Moraes Silva, professora visitante da USP e titular da Unesp, quer saber o que, de toda essa pujança, de todos esses aumentos e de toda essa negociação em tor

no do "flex", vai sobrar para os cortadores de cana, cujas condições ela acompanha há mais de 30 anos, principalmente na região de Ribeirão Preto (SP).

Esse trabalhador fica a ver navios boa parte do ano e se esfalfa durante a safra (abril a no

vembro) por migalhas, recebendo de R$ 2,20 a R$ 2,40 por tonelada de cana cortada. E ainda paga o transporte, a pensão, a comida. E man

da o que sobra (deve ser mágico) para casa.

Sim, porque a maioria é migrante. Deixa a fa

mília e desce do norte de Minas e do Nordeste para ganhar a vida - ou a morte.

De meados de 2004 a novembro de 2005, morreram 13 cortadores na região, ge

ralmente homens jovens (o mais velho tinha 55 anos) Há diferentes diagnósticos médicos, e os cortadores têm o seu próprio: "morte de câimbra". Sabe o que é7 A partir dos anos 90, com as máquinas colheltadeiras, o sujeito tem como meta cortar 12 toneladas de cana por dia. Aí, vem a câimbra nos braços, nas pernas e, enfim, no corpo todo Na verdade, ele morre de estafa.

Espera-se que governo e produtores se entendam para um preço justo ao consumi

dor. E que, um dia, os trabalhadores também tenham direitos - a voz, a pressão e à própria vida.

1- De acordo com o texto, em troca de um salário ínfimo, os cortadores de cana são obrigados a trabalhar num tal

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