O produto interno bruto. PIB Nominal
Tese: O produto interno bruto. PIB Nominal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mathiasalem • 24/9/2013 • Tese • 1.586 Palavras (7 Páginas) • 711 Visualizações
O produto interno bruto (PIB) é um indicador econômico que é amplamente utilizado medir a riqueza criada num país e num determinado ano. É definido como o valor total da produção nacional de bens e serviços em um determinado país durante um ano dado pelo agentes que residem no país. É também a medida do rendimento da produção de um determinado país. É chamada às vezes a produção econômica anual ou apenas de saída. O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário (insumos). Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.
PIB Nominal
PIB Nominal é o valor dos bens e serviços medidos a preços correntes. Seu valor é apurado a partir da variação da produção real de setores multiplicados pelo índice de preços apurados para esse setor.
PIB Real
PIB Real é o valor dos bens e serviços medidos a preços constantes. É uma medida mais perfeita do bem-estar econômico, pois leva em conta a produção total de bens e serviços sem a influência da variação nos preços.
Fórmula para cálculos do PIB
O valor do PIB é calculado a partir das despesas efetuadas pelos diversos agentes econômicos em bens e serviços para utilização final, isto é, aqueles bens e serviços que não vão servir de consumos intermédios na produção de outros bens e serviços, corresponderá à despesa interna (C), a despesa do Estado em bens de consumo “consumo público” (G), despesa das empresas em investimento (I), as exportações, (X) e as importações (M).
PIB = C + I + G + (X – M)
Principais Setores responsáveis pela produção do país
Indústria: Extrativa Mineral, Transformação, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Construção Civil;
Agropecuária: Agricultura, Extrativa Vegetal e Pecuária;
Serviços: Comércio, Transporte, Comunicação, Serviços da Administração Pública e outros serviços.
Produção Econômica
É constituída por um bem econômico e todas as operações que lhe agreguem valor como:
Armazenamento,Propaganda,Impostos,Transporte,Produção
Política de Produção Estabelecida pelos Países
Cada país tem o seu próprio órgão ou instituto e sua própria metodologia para o cálculo do PIB, mas a medida que a economia do país demonstra sinais de estabilidade, e ganha confiança do investidor estrangeiro, como é o caso do Brasil, que atingiu um nível de reservas internacionais acima de US$ 100 bilhões, aproximando-se da taxa média dos países emergentes, quitou sua dívida junto ao FMI, configurando uma situação em que os técnicos do país vêem necessário adequar os cálculos para obtenção do PIB aos padrões internacionais, países que seguem as orientações propostas pela ONU, obtém dados mais próximos da realidade e com muito mais credibilidade.
• Produção, Aumento de Produção e Produtividade
O PIB é uma medida de fluxo de produção - produção por unidade de tempo (ano). Por isso, ele não considera estoques de capital (economia), que em ultima instância são importantes componentes determinantes dos fluxos de produção, como por exemplo: capital social, capital humano, capital natural, nível de eficiência de instituições.
PIB Brasileiro nos anos 2012/ 2011/ 2010
PIB Brasil 2012
A economia brasileira fechou 2012 com um crescimento de 0,9%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 1º de março de 2013. O resultado – que ficou muito longe dos 4% esperados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final de 2011, apesar das várias medidas de estímulo anunciadas ao longo do ano – foi o pior desde 2009, quando o Produto Interno Bruto (PIB) havia registrado recuo de 0,3%.
No ano, o desempenho foi puxado, pelo lado da oferta, pelo setor de serviços, que avançou 1,7%, contra quedas de 2,3% na agropecuária e de 0,8% da indústria. A participação do setor de serviços no PIB atingiu 68,5%, a maior registrada desde 2000.
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias desacelerou e subiu 3,1% no ano passado, o pior desempenho desde 2003, quando caiu 0,8%. A despesa do consumo do governo avançou 3,2%. Em valores correntes, o PIB somou R$ 4,4 trilhões.
Com o objetivo de acelerar o crescimento do PIB em 2012, o governo brasileiro adotou algumas medidas como, por exemplo, diminuição da taxa básica de juros (SELIC). Redução de impostos como, por exemplo, o IPI (Produto sobre Produtos Industrializados) para alguns setores da economia (eletrodomésticos, automóveis, materiais de construção) também fez parte do arsenal do governo para evitar a desaceleração da economia brasileira ao longo de 2012.
Mesmo com as várias medidas de estímulos adotas pelo governo, o PIB brasileiro apresentou um crescimento fraco e bastante decepcionante.
Saiba mais
PIB Brasil 2011
O Produto Interno Bruto brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu menos do que a média mundial ao longo de 2011. Segundo o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 2,7%, enquanto a expansão média mundial, de acordo com uma projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), foi 3,8%. O país teve crescimento inferior ao da China (9,2%), Índia (6,9%), Coreia do Sul (3,6%), África do Sul (3,1%) e Alemanha (3%).
O crescimento do PIB em 2011, segundo economistas, foi afetado pela crise econômica nos Estados Unidos e na Europa. Os Estados Unidos apresentaram uma taxa de crescimento de apenas 1,7%. Já a maioria dos países europeus também apresentaram uma taxa de variação do PIB bem abaixo da média: França (1,7%), Reino Unido (0,8%), Espanha (0,7%), Itália (0,4%) e Portugal (-1,5%).
O crescimento do PIB brasileiro
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