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Se Tivesse Que Escolher Entre Presidencialismo E Parlamentarismo, Nos Dias Atuais, O Que Os Debates Prévios Deveriam Levar Em Consideração?

Trabalho Universitário: Se Tivesse Que Escolher Entre Presidencialismo E Parlamentarismo, Nos Dias Atuais, O Que Os Debates Prévios Deveriam Levar Em Consideração?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/4/2014  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  478 Visualizações

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Nos dias atuais ainda sim devem manter o PRESIDENCIALISMO, pois ainda é o único modo direto que o povo participa da escolha do melhor governante para o nosso país através das eleições populares, onde ele vai ser o chefe de estado, o chefe de governo e também vai exercer no mínimo quatro anos de um mandato fixo.

Este presidente vai ser responsável pela escolha dos ministros, onde estes são escolhidos pela confiança do presidente da republica, atuando no poder executivo, enquanto os outros dois poderes (legislativo e judiciário) possuem autonomia própria.

O poder executivo presidencialista é composto e dirigido por um só personagem, o presidente da republica, desta forma nenhum outro ator é permitido, tendo em vista que não há dupla autoridade, e também durante o seu mandato não pode ser demitido por votação parlamentar.

Já o PARLAMENTARISMO há uma diferença que distingue o modelo de governante e como este é eleito. O parlamentarista é eleito pelo voto parlamentar, e não por votação popular, então o chefe de governo é eleito se houver uma “apreciação” ou “simpatia” pelo parlamento, assim o Poder Executivo, é entregue ao Parlamento onde este escolhe o Gabinete que vai governar, se ele não agradar mais o parlamento pode ser demitido pelos seus pares.

Os parlamentaristas adoram dizer que seu regime é mais flexível porque podem mudar a qualquer momento o chefe de governo, coisa bem difícil de se fazer no PRESIDENCIALISMO. Mas, essa mudança não passa de jogadas politicas para mantê-los. O primeiro ministro pode dissolver o Congresso na hora que desejar. Quando está bem nas pesquisas, "mete bronca", convoca eleições. Com isto, há chefes de governo que se eternizam. Sem falar que mudanças na chefia de governo nem sempre traduzem mudanças de fundo. A mesma panelinha continua mandando, pois não é de se estranhar que grande parte dos defensores do PARLAMENTARISMO seja composta dos mesmos políticos que resistem a estabelecer uma Câmara Federal com representatividade proporcional à população.

Por isso seria prejudicial ao País se adotarmos a implantação do PARLAMENTARISMO, pois se a mudança de regime viesse a ocorrer sem que a nação soubesse as dificuldades que ambos os sistemas enfrentam, somente a união, com a câmara continuando com sua representativa fraudada e coexistindo com o Senado Federal, sem legislação partidária adequada, estaríamos adotando, não o PARLAMENTARISMO, mas as crises do PARLAMENTARISMO. No Brasil exige uma indispensável e ampla reforma da legislação partidária, visto que, entre nós, prevalece o pluripartidarismo, enquanto o PARLAMENTARISMO tende ao bipartidarismo, regime em que o poder fica com o Parlamento e os poucos partidos.

O PRESIDENCIALISMO é mais democrático que o PARLAMENTARISMO, pois, os trabalhadores podem eleger diretamente a chefia de governo que não precisa necessariamente ser de um só homem, podendo ser colegiada. No PARLAMENTARISMO, deputados escolhem em nosso lugar.

Sabemos bem que nem sempre a democracia, a mais direta, é executável. Neste caso, porém, não há dúvidas. O PARLAMENTARISMO tira a possibilidade dos trabalhadores escolherem diretamente seu governo, portanto, o PRESIDENCIALISMO ainda é a melhor opção.

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