Segurança do trabalho

FACULDADE ANHANGUERA DE SANTA BÁRBARA[pic 1]

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

GESTÃO DE ESTOQUE E CADEIA DE SUPRIMENTOS

AO QUE SE DEVE O AUMENTO DO NÚMERO DE OPERADORES LOGÍSITICOS NO BRASIL – SUAS CARACTERÍSTICAS E DESAFIOS.

Aluno: Ener Camilo Rosi                RA 3240555209

PROFESSOR: Paulo Monteiro

Santa Bárbara d’Oeste - SP

Abril 2015

---

O setor de serviço dos operadores logísticos vem crescendo muito no Brasil. Apesar do processo de terceirização das atividades logísticas ainda ser relativamente recente, e de não existirem estatísticas confiáveis, o potencial de mercado parece ser elevado. Estudo do Banco Mundial estima que somente os gastos com transportes no país sejam equivalentes a 10% do PIB, o que corresponderia a cerca de US$ 60 bilhões.

Os operadores logísticos têm a incumbência de cuidar de forma eficiente e eficaz do transporte, armazenamento e todo serviço logístico para as companhias externas das quais solicitam os seus serviços. As cargas (insumos, matéria prima, produtos acabados, etc.) podem ser transportadas por vários tipos de modais, diferentes as quais podemos citar:

• Rodoviário
• Ferroviário
• Aéreo
• Aquaviário
• Dutovias (Gás, Hidrocarbonetos, etc)

As mercadorias, cargas podem ser transportadas do ponto de sua origem até seu destino final por modalidades diferentes de transporte. Cada Operador Logístico gerencia sua estrutura de modo que venha a atender as necessidades de seus clientes e para melhorar sua lucratividade. São utilizados sistemas informatizados para cuidar de que os produtos e cargas cheguem ao seu destino de forma rápida e segura.

Embora ainda um pouco conturbado – falta de qualificação profissional, classe trabalhista sem regulamentação, cargas tributárias elevadas e falta de infra-estruturar – o setor de Operação Logístico se encontra em crescimento no Brasil.

Hoje, grande parte das empresas entende que deve focar suas atividades em seu negócio, terceirizando tudo aquilo que não faz parte do seu core business (parte central de um negócio). Neste contexto está inserida a logística, pois, além de ainda representar um custo relativamente alto, ela requer esforços e controles dos fluxos de informação contínuos, a fim de garantir a eficiência e a satisfação de toda a cadeia envolvida. Daí porque de se trabalhar com operador logísticos terceirizados.

Existe muita concorrência entre os operadores logísticos. O número de empresas que se autodenominam operadores logísticos cresce numa porcentagem de 5% ao mês. Existe muita concorrência desleal em relação ao transporte e armazenagem de mercadorias por parte dos Operadores, no entanto próprio mercado já está distinguindo quem são as empresas sérias e comprometidas.

Muitos são os desafios dos profissionais que atuam nesta área. Uma delas é a falta de regulamentação própria da categoria, pois tem em seu escopo de trabalho várias atividades com regulamentação consolidadas, como por exemplo, “transporte”, “armazenagem” e “serviços logísticos”. Porém para a categoria de operadores logísticos não existe na Classificação de Atividade Econômica – CNAE a descrição e o enquadramento Legal para o exercício profissional, e o pior, é que eles acabam oferecendo os mesmos tipos de serviços das empresas que hoje se enquadram na CNAE, transporte, armazenagem.

Infelizmente, no Brasil o termo “logístico” virou moda, e qualquer empresa de transportes ou de terceirização de mão-de-obra passou a autodenominar-se operador logístico. Em vários casos não houve sequer a tentativa de agregar nenhum tipo de serviço que tivesse semelhança aos oferecidos pelos verdadeiros operadores logísticos. Estas empresas simplesmente mudaram o nome, adotando inclusive o termo “Logística Integrada”.

Outro problema enfrentado pelo setor se refere ao aspecto legal e tributário. O Brasil possui 27 bases tributárias diferentes de ICMS para sua arrecadação. Estamos muito atrás de outros países com relação à Operação Logística e desentraves burocráticos administrativos e Legais.