Segurança Do Trabalho
Pesquisas Acadêmicas: Segurança Do Trabalho. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 220510 • 7/10/2014 • 4.011 Palavras (17 Páginas) • 315 Visualizações
CENTRO UNIVERSITARIO UNINTER
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DE
FUNDIÇÃO WHB
Sérgio Abreu
Silas de Castro
Rogério Alex
Curitiba
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO NA INDÚSTRIA
DE FUNDIÇÃO WHB
Sérgio Abreu
Silas de castro
Rogério Alex
Trabalho apresentado ao Curso de Gestão da produção Industrial, como parte da nota referente à matéria de segurança do trabalho.
Orientador: Osvaldo
Curitiba
2014
LISTA DE SIGLAS
Leq: nível de ruído equivalente contínuo
LT ACGIH: Limite de Tolerância da American Conference of Governmental Industrial Hygienists
LT NR15: Limite de Tolerância Norma Regulamentadora no 15 NA: nível de ação
NE: não estabelecido n.d.: não detectado
NRRsf: índice de redução de ruído fornecido
SESMT: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
1 INTRODUÇÃO
Conforme a Norma Regulamentadora – NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, Quadro I, com redação dada pela Portaria nº 1, de 12/05/95 e Portaria nº 9, de 21/05/96 a indústria de fundição se enquadra na atividade de Produção de fundidas de ferro e aço, com grau de risco 04 e código CNAE (Comissão Nacional de Atividade Econômicas) 11.06.
São muitos os riscos à que estão expostos os trabalhadores da indústria de fundição, riscos físicos, químicos, ergonômicos e de acidentes. Algumas indústrias de fundição até pouco tempo atrás não possuíam as mínimas condições de segurança, os funcionários trabalhavam sem nenhum equipamento de proteção individual, sem vestuário adequado e sem condições ambientais adequadas. Não havia a utilização de nenhum tipo de equipamento de proteção coletiva ou mesmo preocupação com a degradação do meio ambiente. Na indústria estudada, verificou-se que houve uma evolução na política de segurança do trabalho, pois vídeos institucionais antigos mostram a ausência de medidas de proteção individuais e coletivas.
Atualmente, com a presença constante de fiscalização e devido às exigências legais, as empresas em geral buscam adequação às normas técnicas e melhores condições de trabalho para seus funcionários.
Um dos motivos que justificam o estudo do ambiente de trabalho é o direito ou não do trabalhador à insalubridade ou periculosidade. Com a proposta de novas regras para o cálculo do adicional de insalubridade, onde a base de cálculo passaria a ser o salário base do empregado, segundo súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no 228, publicada em 04/07/2008, se faz necessário um estudo cuidadoso para definição dos setores que legalmente devem receber o adicional.
A Confederação Nacional das Indústrias (CNI), entrou com mandato de segurança contra a súmula no 228 do TST e o resultado do julgamento ainda não ocorreu até a presente data (junho de 2009). No entanto, diversos setores industriais enquanto aguardam a decisão da justiça, estão efetuando levantamento para a verificação e adequação às novas normas.
Na região de São José dos pinhais, estado do Paraná, foi assinado um acordo entre o sindicato patronal e as indústrias de fundição que estabelece o pagamento do adicional de insalubridade sobre o salário base da categoria.
Anteriormente à publicação da súmula, todos os funcionários da indústria de fundição em estudo que tinham contato direto com o interior da fábrica, recebiam o adicional de insalubridade calculado com relação ao salário mínimo, para evitar processos trabalhistas. A proposta de pagamento com relação ao salário base fez com que essa e outras empresas realizassem estudo técnico sobre os setores que realmente teriam direito ao adicional de insalubridade.
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Analisar as condições ambientais dos diversos setores de uma indústria de fundição para verificar o direito legal dos funcionários ao adicional de insalubridade.
2.2 Específicos
• Descrever as atividades nos setores de produção;
• Realizar levantamento dos riscos físicos, químicos, ergonômicos e de acidentes em cada setor;
• Descrever os equipamentos de proteção individual e coletiva utilizados em cada setor;
• Caracterizar as atividades de cada setor como salubre, insalubre ou periculoso conforme dados
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