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Segurança Do Trabalho

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Por:   •  4/12/2014  •  1.338 Palavras (6 Páginas)  •  358 Visualizações

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ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE é uma taxa que exprime a gravidade do acidente, para monitorar o grau de segurança do ambiente de trabalho.

Sendo que o setor que apresentou maior taxa foi o primeiro setor, ou seja, será [O esquema ideal]

"Examinemos o esquema ideal que nos transmitem os escritos agrários de Roma. Encontramos o alojamento do 'instrumento falante', vale dizer, o estábulo de escravos, na mesma casa que o gado (instrumento semifalante). Ele é constituído pelo dormitório, uma enfermaria ou lazareto, uma prevenção (cárcere), uma oficina para os trabalhadores e de pronto se compõe ante nossos olhos uma visão muito familiar a todos os que vestiram uniforme: o quartel. E, com efeito, a vida do escravo é, normalmente, uma vida de quartel. Dorme e come em comum sob a vigilância do villicus: a indumentária de tipo melhor é entregue a um 'guarda-roupa', cuidado pela mulher do inspetor (villica), que atua como suboficial de câmara, e mensalmente se faz uma revista do vestuário. O trabalho é rigorosamente disciplinado, à moda militar: as seções, sob o mando de um cabo, são formadas de manhã bem cedo, e partem sob a inspeção de capatazes. Isto era imprescindível. Produzir para o mercado por meio do trabalho servil não teria sido possível por muito tempo sem o emprego do látego."

WEBER, Max. As causas sociais do declínio da cultura antiga.

In: COHN, Gabriel (Org.). Sociologia, op. cit. p. 45.

Com base na definição weberiana de tipo ideal, responda:

1- Weber fez a análise do escravo romano com base em seu conceito de tipo ideal.

Esse esquema corresponde à realidade observada? Justifique.

2- Qual a utilidade, para o cientista da formulação, desse esquema de sociedade escravista?

Texto 2

Crime organizado e crise institucional

"Tampouco deve-se entender a máfia como poder paralelo visto haver uma necessária conexão entre ela, a polícia e as instituições. Criminosos empresários relacionam-se com pessoas importantes, políticos, policiais, juízes. O conceito de antiestado é exagerado nesse sentido, pois o crime organizado está ligado ao poder oficial e é preciso estar atento às reviravoltas dessas redes fluidas dos personagens públicos e exteriores à organização criminosa que se imiscuem com ou se sobrepõem a ela.

Contudo, ainda segundo Salvatore Luppo, o crime organizado guarda muita coisa de sociedade secreta, com seus rituais iniciáticos. Por isso mesmo nega a cultura generalizada, tradicional e fechada; o iniciando torna-se novo ser, tábula rasa para receber o conhecimento e a ordem do grupo. A omertã é um dos lados da moeda, cujo outro lado é a subordinação à vontade da organização, ou seja, a umiltà. Como nas organizações maçônicas, no crime organizado o delator é chamado de infame e a organização está sempre pronta a matar ou denunciar os seus inimigos por cartas anônimas ou por vias secretas à polícia. Fazem regulamentos e estatutos, além de dispor de autoridades legislativas e tribunais que decidem e punem sem clemência. Na Itália, a ruptura só acontece em 1979 quando a máfia torna-se terrorista, assassinando juízes, políticos honestos, políticos corruptos, rompendo com seu passado prudente de mimetismo e acordos com o poder constituído. No Brasil, a publicação recente de documentos que continham o regulamento do Comando Vermelho, bem como a aplicação da pena máxima para quem ouse denunciar ou prejudicar os negócios das quadrilhas que controlam favelas e bairros pobres de várias cidades brasileiras, apontam na mesma direção. Não há mais como negar o que se torna cada vez mais evidente. E aqui também o desespero ou a bravata tem feito traficantes deixarem os limites protegidos pelos arranjos do poder para invadir o espaço urbano até pouco tempo respeitado. Teremos também foi de terrorismo já encontrados em outros países? As últimas atividades conjuntas do PCC e Comando Vermelho fazem crer que sim.”

ZALUAR, Alba. Crime organizado e crise institucional – Sociabilidades III:

a violência e sociedade. São Paulo: Letras & Letras, 2003.

De que forma podemos perceber nesse texto a aplicação da metodologia para construção de um tipo ideal, neste caso o crime organizado, que se manifesta de forma particular em diferentes épocas e países?

Leituras complementares

Texto 1

[Motivo e sentido da ação social]

"[No raciocínio de Weber], o conceito de 'motivo' (...) permite estabelecer uma ponte entre sentido e compreensão. Do ponto de vista do agente, o motivo é o fundamento da ação; para o sociólogo, cuja tarefa é compreender essa ação, a reconstrução do motivo é fundamental, porque, da sua perspectiva, ele figura com causa da ação. Numerosas distinções podem ser estabelecidas aqui, e Weber realmente o faz. No entanto, apenas interessa assinalar que, quando se fala de sentido na sua acepção mais importa para a análise, não se está cogitando da gênese da ação mas sim daquilo para o que ela aponta, para o objetivo visado nela; para o seu fim, em suma.

Isso sugere que o sentido tem muito a ver com o modo como se encadeia o processo de ação, tomando-se a ação efetiva dotada de sentido como um meio para alcançar um fim, justamente aquele subjetivamente visado pelo agente. Convém salientar que a ação

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