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Segurança Trabalho

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Por:   •  9/9/2013  •  1.731 Palavras (7 Páginas)  •  1.492 Visualizações

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Atos Inseguros

Atos e condições inseguras podem estar em vários lugares. Pode ser sem você perceber ou por existir a muito tempo, aquilo que era errado se torna normal e não passa mais a ser perceptível.

Para você entender um pouco mais sobre esses conceitos.

Atos inseguros

É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na maioria dos casos em que há alguém ferido.

Em uma pesquisa realizada foi constatado que em 80% dos casos de acidentes o motivo principal é o ato inseguro.

DEFINIÇÃO DE ATOS INSEGUROS

"Ato inseguro é todo ato capaz de provocar algum dano ao trabalhador, a terceiros ou ás máquinas e utensílios".

"Segundo as estatísticas correntes, cerca de 80% do total dos acidentes são oriundos do próprio trabalhador, portanto os atos inseguros no trabalho provocam a grande maioria dos acidentes, podendo também ser classificado como as falhas humanas, atribuídas aos trabalhadores".

ATOS INSEGUROS DE ORDEM PSÍQUICA

• O preconceito - É a idéia pré-formada sobre uma coisa qualquer, sem conhecimento de causa, sem a ter submetido a exame e estudo. Exemplo: Há 15 anos que faço assim e nunca aconteceu nenhum acidente.

• O gosto pelo risco - Há pessoas que gostam de se arriscar e, assim fazendo, estão cometendo atos inseguros. Exemplo: Trabalhar em altura superior a 02 metros sem o cinto de segurança.

• A imprudência - consiste a imprudência em enfrentar, sem necessidade, um perigo. Exemplo: Utilizar caixotes ao invés de apanhar uma escada em bom estado de conservação, para subir em determinado local.

• A negligência - consiste em utilizar algum dispositivo que necessite de reparo, sem repará-lo ou deixar de usar um dispositivo, ainda que em bom estado mesmo sendo de uso obrigatório Exemplo: utilizar um martelo com o cabo solto, não utilizar cinto de segurança quando da condução de um veículo.

• A distração - Há pessoas que se distraem facilmente, perdendo o foco na tarefa que estava realizando, passando a pensar em outras coisas. Exemplo: Um mecânico começa a pensar no filme que assistiu na noite anterior, e dá uma martelada em seu dedo.

• O descuido - É uma falha muito semelhante a anterior, onde não é necessário que o trabalhador desvie a sua atenção do trabalho; basta que não lhe dê a devida atenção. Exemplo: conversar com o motorista de um ônibus durante a viagem em meio a um trânsito intenso, a possibilidade de ocorrer um descuido seguido de acidente é grande.

• A habitualidade - realização de determinada tarefa repetidamente, automatizando os movimentos do trabalhador, onde a rotina conduz ao desprezo quanto a sua prevenção. Exemplo: operação de prensas e ponteadeiras eletro -mecânicas usadas em fabricação de auto-peças.

• O indiferentismo - Falta de preocupação e interesse pela prevenção de acidentes. Exemplo: Mesmo verificando que a ferramenta está defeituosa, o trabalhador não promove o reparo, e insiste em utilizá-lo, até que ocorre o acidente; martelo com cabo solto que desprende atingindo ao mesmo e outros.

• A irreflexão - realização de alguma tarefa sem o uso da inteligência. Exemplo: Um homem que sobe numa árvore, para realizar a poda de um galho, sem no entanto perceber que está sentado sobre o galho, vindo a cair posteriormente junto com o mesmo.

• A indecisão - Deixar de realizar uma ação ou operação imediata que evitaria uma ocorrência, fazendo-a tardiamente. Exemplo: desligar um equipamento que inicia um curto-circuito, evitando um incêndio, e a perda total do equipamento.

• O nervosismo - Favorece as pessoas a perderem auto controle, durante a execução das tarefas habituais, levando-as ao acidente. Exemplo: Operário descontrolado na operação de máquina, porque momentos antes ocorreu lhe um fato desagradável.

• A velocidade excessiva - Realização de uma tarefa com excessiva rapidez, de maneira descontrolada e sem estudo prévio, fator motivador de acidentes perfeitamente evitáveis. Exemplo: conduzir empilhadeira em velocidade acima da permitida, pela área.

• A lentidão - dos gestos e reflexos pode levar o trabalhador ao ato inseguro e consequentemente ao acidente. Exemplo: dois trabalhadores transportando uma carga com peso excessivo, quando do momento de larga-la ao chão, um demora-se mais que outro, fatalmente a carga cairá sobre o seu pé.

• A posição defeituosa ou perigosa do trabalhador - Esta poderá ocorrer como determinante de vários fatores, tais como: falta de compreensão das instruções recebidas, obstinação em não seguir as instruções, falta ou insuficiência de treinamento. Exemplo: permanecer atrás de uma porta, mesmo sabendo que poderá ser atingido ao abrirem a mesma.

• A predisposição - Falta de condições de saúde para o desempenho de determinadas tarefas, facilita a ocorrência do acidente. Exemplo: Um condutor de um ônibus, que mesmo sabendo ser hipertenso, não usa medicamentos ou faz exames periódicos, dirigindo em centros urbanos.

• A fadiga - É uma sensação desagradável de mal-estar e constitui uma defesa do organismo contra os excessos de trabalho ou a falta de repouso e sono. Exemplo: É comum motoristas de ônibus trabalharem até 16:00H por dia ,durante a semana, fato comprovado, como motivador de diversas ocorrências de trânsito, envolvendo esse tipo de veículo.

• A ignorância - É o desconhecimento dos métodos seguros de trabalho e de suas vantagens por parte do trabalhador. Exemplo: Há muitos anos a fio a indústria da construção civil, liderou as estatísticas de acidente, apesar de inúmeras campanhas voltadas para o setor. Foi quando descobriram, que os trabalhadores acidentavam-se, porque não conseguiam ler os cartazes e anúncios referentes a segurança do trabalho; pois na sua maioria eram analfabetos.

• A imperícia - A imperícia é a falta de habilidade ou destreza para desempenhar uma função. Exemplo: Um soldador que achando entender de elétrica, ao tentar ligar sua máquina sofre choque elétrico.

• A indisciplina - É a desatenção quanto as ordens superiores, tanto na maneira de executar determinada tarefa, como na cautela necessária para execução segura da tarefa. Exemplo: Ao receber a ordem escrita para fabricação de uma peça, está descrito na mesma os EPIs necessários, os quais o trabalhador ignora sofrendo o acidente.

• A

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