Semana Da Arte Moderna - Manifestos E Revistas

Semana da Arte Moderna – Manifestos e Revistas

Manifestos

Ocorreu durante os movimentos culturais, também chamados de primitivistas, que tinham como característica marcante o nacionalismo. A valorização das nossas raízes (indígena, européia), de nossos mitos e lendas, e tudo que compõe a cultura popular brasileira. Os movimentos mais fortes foram o Pau-Brasil e a Antropofagia, criados por Oswald de Andrade.

O movimento Pau-Brasil teve como o objetivo o vínculo e a relação da literatura com a realidade brasileira, a partir de sua redescoberta.

Apresentava uma ideia de junção entre o antigo e o novo, o antiquado e o contemporâneo. Criticava o parnasianismo, o exagero na busca da perfeição, lutava pelo nacionalismo (inclusive na linguagem típica brasileira, sem obrigações de pontuação ou regras), e abordava temas populares.

O movimento Antropofágico, de 1928, liderado por Oswald de Andrade é uma resposta às questões colocadas pela Semana de Arte Moderna de 1922.

O objetivo era “uma atitude brasileira de devoração ritual dos valores europeus, a fim de superar a civilização patriarcal e capitalista, e suas normas rígidas no plano social.

O manifesto antropofágico colocou em questão o capitalismo do terceiro mundo e sua dependência; um dos maiores destaques foi Macunaíma, de Mario de Andrade.

Revistas

A Klaxon foi a primeira revista modernista do Brasil e começou a circular logo após a realização da Semana de Arte Moderna. A primeira de suas nove edições foi publicada em 15 de Maio de 1922 e o último em Janeiro de 1923. A palavra Klaxon, de origem inglesa, é traduzida como "buzina de automóvel". Recebeu esse nome por estar sempre aberta à experimentação, pode-se dizer que a Klaxon anunciava, de forma barulhenta, as novidades do mundo moderno.

O principal propósito da revista foi servir de divulgação para o Modernismo, e dela colaboraram grandes nomes como: Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Sérgio Buarque de Holanda, Tarsila do Amaral e Graça Aranha, entre outros artistas e escritores.

Além disso, também eram publicados ensaios, crônicas, críticas de arte, piadas, gravuras e diversos anúncios.