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Serigrafia E Transfer

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Por:   •  12/10/2013  •  1.753 Palavras (8 Páginas)  •  1.259 Visualizações

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HISTÓRIA DA SERIGRAFIA

A etimologia da palavra Serigrafia do latim sericium (que significa seda) e também origem grega com graphein (que significa escrever, desenhar, gravar). Assim serigrafia é forma de escrever e desenhar na seda. Já Silk-Screen vem do inglês Silk sigla palavra para seda e screen tela. Trabalho em tela de seda.

Por séculos a técnica foi artesanal até o inicio do século XX. A partir de 1910, que o processo evoluiu para uma produção em larga escala. Uma das razões desta explosão veio dos Estados Unidos. Eles trouxeram tintas específicas para a utilização em diversos materiais. Desta forma houve a expansão do processo sobre a impressão em diversos substratos não restringindo apenas a seda com aplicações em papel, madeira, metal, vidro e até plásticos ou polímeros.

CONCEITO

É uma técnica de impressão de gravuras que reproduz desenhos de cores planas através de uma armação e tela feita de tecido de seda, náilon ou rede metálica, sobre uma base.

TIPO DE MATRIZ

Para se ter uma matriz pronta para a utilização no processo serigráfico faz-se necessário os seguintes elementos:

Tecido da tela ou trama: Tem a função de suportar a camada fotográfica, o depósito de tinta e influência na definição da imagem, ou seja, a lineatura que e a quantidade de fios por cm, em desenhos com baixa nitidez usa-se telas de 25 a 43 fios por cm, trabalhos com nitidez média usam telas de 60 a 81 fios por cm, imagens com precisão de detalhes usa-se telas entre 90 a 120 fios por cm, já traços finos ou reticulados as telas indicadas são de 130 a 200 fios por cm. Eles podem ser:

Seda : utilizada antigamente pelos chineses

Nylon: materiais resistente as substâncias químicas usadas para gravar e lavar telas.

Poliéster: materiais resistente as substâncias químicas usadas para gravar e lavar telas.

Metálicos: possui efeito anti-estático, resistência ao calor

Caixilho: Estrutura utilizada como base para o encaixe da tela podendo ser de:

Madeira: + barato, – vida útil

Ferro: peso e problemas com oxidação

Alumínio: resistente, Leve e + vida útil

Emulsão e sensibilizante: Químico sensível à luz, que ao ser exposto a luz endurece e fixa na matriz devendo ser manipulada com luz apropriada (amarela ou vermelha). Tem a função de bloquear a passagem da tinta. Para a impressão em tecidos mais abertos recomenda-se a emulsão mais viscosa e, para tecidos mais fechados, mais líquida. Aplica-se no lado externo e interno da matriz uma camada uniforme, pois as diferenças de espessura alteram a definição da imagem devido a quantidade de tinta a ser depositada.

TIPO DE SUPORTE

Dividem-se em flexíveis e não flexíveis. No Substrato flexível é necessário que fique preso na mesa de impressão até que sejam impressas todas as cores da imagem, para o substrato não flexível, a matriz será mantida presa num sistema de garra. Isso é possível porque o substrato pode ser colocado novamente no mesmo lugar, usando um sistema de registro por encosto ou por marcas. Suas características químicas e físicas que irão determinar o tipo de tinta a ser utilizado. Os substratos necessitam estar em condições de receber a tinta, ou seja, limpos para ter uma boa aderência e não entupir a tela, como também lisas, sem amassos ou dobras, pois podem surgir faixas sem impressão. Os suportes vão desde a estamparia de tecidos até sinalização de rua.

Dependendo do substrato determina-se também o tipo de aplicação a ser utilizado:

Plana: imprime sobre a superfície plana, independente do tipo de substrato

Serigrafia cilíndrica: processo que se imprime sobre uma superfície cônica ou cilíndrica.

Podem-se usar alguns substratos conforme abaixo:

Tecidos, papel, papelão, vidro, materiais impermeáveis, madeira, couro, plásticos, metal, balões de látex, borrachas, etc.

PROCESSO

A serigrafia pode ser dividida em dois tipos de impressão: plana e rotativa. Na plana os tecidos ficam presos em molduras formando as telas e é utilizado para impressão localizada. Já na rotativa são utilizados cilindros que tem uma tela de níquel em forma de camisa fabricada por eletro formação e é utilizada para impressão a metro. Cada um desses processos possui suas características próprias.

As etapas

Pré-produção: É a impressão da imagem no fotolito (lâmina plástica transparente). A impressão deve ser feita à laser ou à mão com nanquim e não pode ter variação de tons de cinza e nem outra cor. Deve ser feito em negativo.

Tela: Antes do uso deve-se lavar a tela com água e sabão para desengordurar. Preparar a solução e no escuro (na luz vermelha) aplica - lá sobre a tela.

Impressão: Prende-se a superfície a ser impressa bem firme em uma mesa. No caso do papel pode ser feito com fitas adesivas e no caso do tecido pode ser com cola especial.

Com a tela pronta e a tecido preso, coloca-se a tinta na parte interna da matriz sobre o local da impressão e com um rodo distribui-se a tinta sobre todo o desenho.

SEGMENTOS DE IMPRESSÃO

A aplicação da serigrafia abrange diversos seguimentos da indústria entre eles:

O setor têxtil como camisas, bonés, calças, meias etc.

Indústria gráfica com folders, panfletos, cartazes, outdoors etc.

Indústria alimentícia com condimentos de latas metálicas. Além de garrafas, potes, frascos de polímero ou mesmo vidro e outras aplicações.

Indústria eletrônica com circuitos eletrônicos.

Indústria automotiva com painéis dos veículos automotores.

TIRAGEM E CUSTO

A serigrafia pode ser um processo rentável para grandes tiragens. É um processo relativamente barato, adequado para tiragens pequenas ou médias sobre o papel. Já para o uso de tecidos ele oferece melhor relação custo x benefício para grandes quantidades.

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