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Por:   •  16/9/2014  •  2.978 Palavras (12 Páginas)  •  240 Visualizações

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ESTRATÉGIA EMPRESARIAL: UMA RELEITURA DAS IDEIAS DE PORTER E SLACK.

Nome da autora

RESUMO

A pós-modernidade inseriu o mundo corporativo em uma realidade de rara complexidade, onde eventos econômicos e sociais alcançam cada vez mais proporções e consequências de caráter globais. Tais transformações têm gerado uma reorganização no cenário organizacional influenciado principalmente pela tecnologia da informação e a Globalização no mundo dos negócios. Partindo desse pressuposto insere-se este artigo que é decorrente da avaliação final da disciplina Gestão de Produção e Operações do curso de Administração da FACIP- Faculdade de Ciências Sociais dos Palmares e tem por objetivo realizar uma revisão bibliográfica a cerca do tema Planejamento Estratégico tendo como base teórica as ideias de Porter e Slack evidenciando os paradigmas estabelecidos por ambos referentes à temática supracitada.

Palavras-chave: Administração de Produção, Estratégia Competitiva, Porter e Slack.

INTRODUÇÃO

Atualmente a conscientização do público consumidor a respeito da qualidade dos produtos e/ou serviços oferecidos, assim como o interesse empresarial em englobar maiores lucros têm levado as organizações a pensarem sistemas de gestão que proporcionem maior eficiência na administração de seus recursos e patrimônios.

Compõe, ainda, este complexo cenário no mundo corporativo os eventos econômicos e/ou sociais que diante da globalização mundial e embalados pela tecnologia da informação alcançam proporções cada vez maiores e acabam por reestruturar o ambiente de negócios.

No final da Idade Média surgiram profissionais especializados na produção de determinados bens que supriam as necessidades de uma clientela bem específica. Eram sapateiros, ferreiros, padeiros e carpinteiros, entre outros que por desenvolverem uma produção rudimentar dominavam todo o processo, da obtenção da matéria-prima e treinamento dos aprendizes até às necessidades dos clientes e a finalização e entrega da encomenda, tratavam-se dos artesãos.

Entretanto, elementos essenciais à evolução do mercado como a própria demanda de clientes por produto e o advento de novas tecnologias a exemplo da máquina a vapor trouxeram a produção em série característica primeira da revolução industrial que alterou definitivamente a imagem comercial do mundo moderno com a produção em larga escala e os custos reduzidos.

Segundo Nigel (1997), a revolução industrial substituiu a figura do artesão por um novo perfil de mão-de-obra, em que os operários passaram a se especializar em parte do processo produtivo, determinando dessa forma uma sólida associação entre maior produtividade e eficiência.

O surgimento da revolução industrial quebrou paradigmas na produção mundial de bens, ela deu origem à necessidade de padronização em massa, a ideia de produzir-se em sua capacidade máxima gerou necessidades até então pouco relevantes a exemplo da busca por mercado consumidor e conhecer os anseios e preferências deste cliente, além, claro, de reduzir o quanto possível os custos com a produção obtendo lucros cada vez maiores.

Enquanto o mercado industrial transformou-se por meio de novas técnicas produtivas, dando origem a concorrência, o público consumidor acompanhou esta evolução exigindo qualidade, melhores preços, eficiência nos prazos etc. Assim sendo, as empresas foram forçadas a perceber as modificações no mercado e perceber as necessidades dos consumidores.

Esta novo paradigma define a real revolução no processo industrial, tendo em vista que revela o momento e a forma como as empresas passaram a estabelecer estratégias competitivas, a buscarem meios de inovar, preocupando-se com a qualidade, prazos, eficiência produtiva e custo competitivo.

Ademais, anteriormente, sem competidores não era imprescindível a estratégia, já que o objetivo maior do planejamento estratégico é reverter a empresa em uma organização de sucesso, ou seja, lucrativa, de forma eficiente e sustentável.

Conforme Slack, Chambers e Johnston (2002) a evolução histórica deve ser concebida como a responsabilidade dos gerentes de produção a cerca das decisões necessárias em relação às atividades que determinam e administram a produção e a entrega dos produtos e serviços.

De acordo com Porter (1986) a estratégia competitiva tem por meta estabelecer uma condição lucrativa e sustentável para empresa mediante as forças que regem a competição industrial. Onde o papel da gerência é definir um contexto ambiental em que as competências e recursos pertinentes a organização sejam capazes de gerar vantagens competitivas.

Assim sendo, com base nessas premissas o artigo que ora se apresenta propõe-se a realizar uma revisão bibliográfica a cerca do tema Planejamento Estratégico tendo como base teórica as ideias de Porter e Slack e evidenciando os paradigmas estabelecidos por ambos referentes à temática supracitada.

1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO

A produção traduz em sua ideia inicial as atividades que convertem um bem em um artigo de maior utilidade, assim sendo, o processo produtivo insere em si próprio juízo de valor, tendo em vista que se faz responsável por conceber o produto final ou serviços oferecidos pela empresa, procedimento que requer planejamento e controle precisos em todo o processo, ou seja, a gestão ou administração da produção.

Em geral as organizações empresariais costumam transformar matérias brutas em bens de consumo, a administração de produção, portanto, é o setor empresarial onde se concretizam as decisões e ações referentes às atividades gerenciais na produção. Sendo composto pelos colaboradores que exercem determinadas responsabilidades inerentes à administração de algum ou todos os meios e recursos compreendidos o processo produtivo.

Dessa forma, a administração de produção insere-se no cotidiano da corporação para planejar, dirigir e controlar as mais variadas atividades e ações envolvidas em todo o processo produtivo desenvolvido na organização empresarial.

De acordo com Slack (1999) a administração de produção refere-se ao modo pelo qual as organizações produzem bens e serviços, revelando as as ações desenvolvidas no método produtivo empregado. E sua na produção deve-se principalmente ao fato de que se tratada área da organização que está preocupada com a criação de produtos e serviços de que todos nós dependemos.

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