Setor Econômico
Ensaios: Setor Econômico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AGUIDAlalala • 27/11/2014 • 896 Palavras (4 Páginas) • 308 Visualizações
a vertente abrangente (do inglês "widener") sustenta que os estudos de segurança devem incorporar tanto as ameaças militares quanto aquelas advindas das áreas política, econômica, ambiental e societal ** (Buzan, 1991); a perspectiva crítica, associada aos trabalhos da Escola de Frankfurt, propõe que as pesquisas de segurança devam colaborar para a emancipação humana. Os teóricos críticos salientam que outros valores como a igualdade e a liberdade, além da segurança, devem ser priorizados pelos acadêmicos (Booth, 1995).
A perspectiva teórica formulada pela Escola de Copenhague pode ser caracterizada como abrangente, por sustentar que as ameaças à segurança se originam não apenas da esfera militar, mas também das esferas política, econômica, ambiental e societal. Mas, como será discutida adiante, a teoria proposta pela Escola não poderia ter sofrido um desenvolvimento efetivamente criativo se não houvesse incorporado as críticas formuladas pelos autores vinculados às demais perspectivas.
Setor Econômico
Tarefa complexa, isso porque a insegurança é uma característica básica do sistema econômico capitalista e dos agentes que atuam nas economias de mercado.
Daí a securitização tornar-se inteligível quando estas ameaças representarem riscos reais às atividades econômicas essências à sobrevivência física e organizacional do Estado, o que remete o debate para a seara da Economia Política Internacional (EPI);
no setor econômico o Estado e a atual ordem econômica liberal internacional destacam-se como os principais objetos referentes;
Atores securitizadores e funcionais: Estados e representantes de Organizações Governamentais Internacionais, firmas, corporações transnacionais, sindicatos e o próprio indivíduo (neste último caso, a segurança econômica é compreendida em termos de
ameaças às suas necessidades básicas)
o setor econômico pelas relações de comércio, produção e finanças,
No início de seus trabalhos, a Escola de Copenhague continuou a utilizar o conceito de segurança atrelado à lógica realista. Adotando a teoria desenvolvida por Barry Buzan, que postulava que os estudos de segurança deveriam incluir as ameaças derivadas dos setores econômico, político, societal e ambiental mas deveriam manter o Estado como unidade principal de análise, os trabalhos da Escola mantiveram-se, assim, atrelados ao realismo.
A percepção de que agendas e questões de segurança são construídas por agentes tornou necessária à elaboração de quadros analíticos específicos para os setores político, econômico, societal, ambiental e militar. Passou-se a defender que cada setor ou área possui lógica própria, com regras, atores, códigos, discursos e, mais importante, objetos específicos de referência no campo da segurança que, não necessariamente, incluirão o Estado. Esses objetos são os que têm a sua segurança ameaçada.
O setor militar seria dominado pelas relações de força, o setor político pelas relações de autoridade e reconhecimento externo, o setor econômico pelas relações de comércio, produção e finanças, o setor societal pelas relações entre identidades coletivas e, por fim, o setor ambiental seria caracterizado pelas relações entre as atividades humanas e a biosfera.
O Setor Econômico
No setor econômico, a existência de posições ideológicas inconciliáveis torna controversa a análise das ameaças. Acrescente-se a essa dificuldade o fato da competição ser uma característica básica da economia capitalista. O capitalismo é sistema dominado pela insegurança. O paradoxo é bem explicado por Buzan (1991): "Aqui está o pradoxo central: se os atores devem estar inseguros, o que "segurança econômica" siginifica no contexto de mercado?". Ele mesmo responde argumentando
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