Simpósio perfeição em Gestão e Tecnologia
Seminário: Simpósio perfeição em Gestão e Tecnologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nailamoraes • 13/11/2013 • Seminário • 663 Palavras (3 Páginas) • 162 Visualizações
SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1
O Uso da Estratégia de Postergação na Produção: O Novo
Paradigma Competitivo da Logistica nos Tempos Modernos
José Carlos Beker Ruben Huamanchumu Gut ierrez
(UNESA) (UFF)
beker@wb.com.br rubenhg@uol.com.br
RESUMO
Este artigo faz uma revisão da literatura sobre a estratégia de postergação, conceito que vem
ganhando importância em tempos de concorrência e competitividade. Trata-se de conceito
operacional que consiste em retardar a configuração final do produto até que determinada
quantidade de pedidos dos consumidores sejam recebidos. Haja visto a atratividade teórica e
relevância do tema, ainda pouco se sabe sobre seu funcionamento e processo de implementação da
estratégia, especialmente no disputado ambiente de negócio brasileiro. Este estudo buscou traçar o
perfil básico dessa estratégia, procurando identificar os motivos que levam algumas organizações a
adotarem tal processo, e quais são os agentes facilitadores e os obstáculos à implementação e,
finalmente, até que ponto a postergação contribui para o aumento da competitividade empresarial.
Palavras-Chave: Postergação, Logística Empresarial, Estratégia logística.
1. INTRODUÇÃO
Nenhuma empresa pode ser auto-suficiente no atendimento das necessidades de seus
clientes. A especialização de funcionalidades pelas indústrias cria a necessidade de um
processo que racionalize as despesas de troca eficiente e efetiva entre essas organizações.
Esses problemas estão relacionados a exigências de tempo, lugar, quantidade e variedade.
Novos mecanismos têm surgido para reduzir essas questões e criar eficiência, a partir da
minimização de transações, necessárias, para atender as demandas dos clientes. De fato, a
distribuição ao mercado pode ser pensada conceitualmente como duas estruturas separadas:
uma, para atender às atividades de compra e venda exigida; e outra, para atender às atividades
logísticas.
O desenvolvimento da estratégia de distribuição ao mercado é um processo complexo.
Arranjos estruturais alternativos variam do mais direto, entre produtor e consumidor, até o
mais indireto, envolvendo vários intermediários atacadistas e varejistas. As exigências de
usuários finais formam a base para a determinação da estrutura apropriada. Suas necessidades
quanto a tempo de espera, compra de lotes, conveniência de lugar e sortimento de produtos
direcionam decisões, relativas a onde e como os produtores devem posicionar seus produtos.
Essas decisões, por sua vez, influenciam a estrutura, quanto ao número e tipos dc
intermediários que devem ser incluídos no processo de distribuição. O fator complicador é
introduzido pelo fato de a maioria das empresas procurarem servir de múltiplos segmentos de
usuários finais. A melhor estrutura de canal para um segmento pode não ser a melhor para
todos. Assim, a maioria das empresas está engajada em canais de múltipla distribuição.
O mapeamento do canal é uma ferramenta utilizada
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