Sindrme De Burnout
Trabalho Escolar: Sindrme De Burnout. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 0703 • 15/10/2014 • 1.466 Palavras (6 Páginas) • 309 Visualizações
SÍNDROME DE BURNOUT: UMA DOENÇA DO TRABALHO
CONCEITO
Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".
O termo síndrome de Burnout resultou da junção de burn (queima) e out (exterior), caracterizando um tipo de estresse ocupacional, durante o qual a pessoa consome-se física e emocionalmente, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço.
A DOENÇA
O problema foi identificado em 1974, nos Estados Unidos, pelo pesquisador Freunderberger, a partir da observação de desgaste no humor e na motivação de profissionais de saúde com os quais trabalhava.
DIFERENÇA ENTRE DOENÇA PROFISSIONAL X DEPRESSÃO
É cada vez mais comum ver hoje em dia trabalhadores de todas as áreas reclamando de estresse, falta de tempo, insatisfação no trabalho e outras questões. Entretanto, o que a maioria não sabe é que isso pode desencadear uma série de doenças e que, entre elas, estão a Depressão e a Síndrome de Burnout.
Abandono do emprego, da família, dos amigos e da vida social são atitudes de quem sofre com a doença. O crescimento de trabalhadores que estão sendo afastados de suas funções vem crescendo nos últimos anos, decorrente daquela que é chamada “mal do século”.
DEPRESSÃO
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. É frequnte o fato de que a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode se tornar um peso: trabalhar, dedicar-se a outra pessoa, cuidar dos filhos, entre outros afazeres podem se transformar em obrigações penosas, ou mesmo insuportáveis, dependendo da gravidade dos sintomas.
Sentimentos de solidão, tristeza profunda e até mesmo suicídio são recorrentes aos que sofrem de depressão. O apoio da família, nesses casos é indispensável e pode fazer toda a diferença no tratamento do paciente.
SÍNDROME DE BURNOUT
A Síndrome de Burnout é uma doença,é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, ligado à vida profissional.
Comumente confundida com a depressão, a Sindrome de Burnout acontece quando o trabalhador cria aversão ao ambiente de trabalho, chegando a tal ponto de não conseguir nem mesmo chegar ao serviço somente para entregar o atestado, que comprova a necessidade de afastamento.
Para a psicóloga Celiane Mancini Falco, os mais acomedidos pelas doenças são aqueles com grandes responsabilidades, carga horaria muito grande, pouco tempo de descanso, etc.
“As pessoas costumam confundir Depressão com Síndrome de Burnout pelo fato de seus sintomas serem parecidos, porém só a Síndrome tem ligação restrita ao trabalho” explica Celiane.
O paciente que desenvolve a Síndrome de Burnout nem sempre é decorrente de estafa e pressão no ambiente de trabalho. A dedicação excessiva ao trabalho, o desejo de ser o melhor sempre dentro da empresa e a necessidade de auto-afirmação também são fatores influentes.
A pressão sofrida no ambiente de trabalho é um fator comum àqueles que apresentam a doença ou seus sintomas. Longas jornadas de trabalho, baixa remuneração, pouco ou nenhum reconhecimento podem ser estopins para desencadear uma crise.
Professores, enfermeiros, empresários, trabalhadores da indústria e do comércio são alguns exemplos de profissionais que sofrem de Depressão e Burnout. “A pessoa não consegue se desligar do trabalho, não se diverte, fica pensando o tempo todo nas coisas que tem de fazer no serviço” aponta Celiane.
O tratamento é feito com terapia e, em alguns casos, com medicamentos. A faixa etária onde a Síndrome de Burnout é mais recorrente é entre 25 e 40 anos, época onde o ser humano costuma ser mais produtivo no trabalho.
SINTOMAS
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima.
Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.
Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação.
Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que Burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros a percebem como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).
O TRATAMENTO
O tratamento da Síndrome de Burnout deve compreender uma estratégia multidisciplinar: farmacológico, psicoterapêutico e médico. É sempre importante ressaltar a relevância de um diagnóstico realizado de maneira competente, para que não se cometam erros, como a confusão entre Burnout e Depressão, bastante comum nos estágios iniciais, pela similaridade de sintomas.
Com relação ao uso de medicamentos, o tratamento normalmente associa-se a antidepressivos e ansiolíticos. Este tratamento deve estar vinculado ao acompanhamento psicológico, que potencializa os efeitos do uso de medicamentos através da ressignificação e da retomada dos sentidos da história de vida do sujeito. Além desses, o acompanhamento médico e a alteração de hábitos são dimensões importantes. O encaminhamento para novas práticas cotidianas
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