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Sintomatologia

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Por:   •  16/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.233 Palavras (13 Páginas)  •  587 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS

FITOPATOLOGIA GERAL – 2014.1

Profa. Luciana Cordeiro do Nascimento

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA

SINTOMATOLOGIA

Aluno: Aurelio Mendes Barbosa da Silva

Matricula: 30924101

Areia-PB

Julho-2014

INTRODUÇÃO

A sintomatologia é a parte da Fitopatologia que estuda os sintomas e sinais, visando a diagnose de doenças de plantas. Assim sendo sintoma é qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo, enquanto sinais são estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente. A sequência completa dos sintomas que ocorrem durante o desenvolvimento de uma doença constitui o quadro sintomatológico. A importância de se estudar a sintomatologia de uma maneira objetiva considerando-se apenas os sintomas perceptíveis pela visão, tato, olfato e paladar, visto que a finalidade da sintomatologia se restringe à rápida diagnose da doença. A resposta de um vegetal ao ataque de um patógeno é variável e muitas vezes semelhante a reações provocadas por outros agentes não infecciosos. Este fato faz com que a diagnose de uma doença infecciosa seja uma tarefa árdua, requerendo um conhecimento bastante sólido das interferências que uma planta ou população de plantas pode estar sujeita em um determinado ambiente. A partir daí os sintomas de doenças de plantas podem ser classificados de acordo com vários critérios. Entretanto, qualquer que seja o critério, ele é sempre arbitrário, não sendo possível separar completamente os sintomas em classes ou grupos definidos, pois não existem sintomas isolados, uma vez que são resultantes de alterações fisiológicas ao nível de células e tecidos, estando todos interligados dentro do quadro sintomatológico. Assim como a sintomatologia visa à diagnose da doença, para facilitar essa atividade os sintomas são padronizados e agrupados. Esses sintomas podem ser classificados conforme a localização em relação ao patógeno, as alterações produzidas no hospedeiro e a estrutura ou nos processos afetados. Conforme a localização dos sintomas em relação ao patógeno, podem ser separados em sintomas primários, resultantes da ação direta do patógeno sobre os tecidos do órgão afetado (Ex.: manchas foliares e podridões de frutos), e sintomas secundários ou reflexos, exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno (Ex.: subdesenvolvimento da planta e murchas vasculares) (MICHEREFF, S.J.).

1.2 - DESENVOLVIMENTO

Sintomas plásticos: São as anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais geralmente que levam a distorções nos órgãos da planta. São conhecidas como duas classes os denominados, Hipoplásticos: que são as plantas apresentam subdesenvolvimento devido à redução ou supressão na multiplicação ou crescimento das células, e Hiperplásticos, quando ocorre super desenvolvimento, normalmente decorrente de hipertrofia (aumento do volume das células) ou hiperplasia (multiplicação exagerada das células).

 Sintomas Hipoplásticos:

• Albinismo: que é a falta congênita da produção de clorofila,apresentando-se, geralmente, como variegações brancas nas folhas, maspodendo, em certos casos, tomar todo o órgão.

• Clorose: é o esmarelecimento do verde em órgãos clorofilados, decorrente da falta de clorofila. Diferenciando-se do albinismo pelos órgãos não ficarem totalmente brancos.

• Estiolamento: é um sintoma complexo, que embora seja classificado como hipoplástico pela falta de produção de clorofila, envolve hiperplasia das células, com alongamento do caule.

• Enfezamento: também conhecido por "nanismo", refere-se à redução no tamanho da planta toda ou de seus órgãos

• Roseta: caracteriza-se pelo encurtamento dos entrenós, brotos ou ramos, resultando no agrupamento de folhas em rosetas.

 Sintomas Hiperplásticos:

• Bolhosidade: caracteriza-se pelo aparecimento, no limbo foliar, de saliências de aparência bolhosa.

• Bronzeamento: mudança de cor da epiderme, que fica com cor de cobre (bronzeada) devido à ação de patógenos.

• Encarquilhamento: também conhecido como "encrespamento", representa uma deformação de órgãos da planta, resultado do crestamento (hiperplasia ou hipertrofia) exagerado de células, localizado em apenas uma parte do tecido.

• Epinastia: curvatura da folha ou do ramo para baixo, devido à rápida expansão da superfície superior desses órgãos.

• Galha: é o desenvolvimento anormal de tecidos de plantas resultante da hipertrofia ou hiperplasia de suas células.

SINTOMAS NECRÓTICOS:

São sintomas caracterizados pela degeneração do protoplasma, seguida de morte de células, tecidos e órgãos. Os sintomas presentes são classificados em Plesionecróticos que caracterizam-se pela degeneração protoplasmática e desorganização funcional das células ocorrendo antes da morte do protoplasma e Holonecróticos que se expressam após a morte do protoplasma, provocando assim mudanças de coloração no órgão afetado.

 Sintomas Plesionecróticos:

• Amarelecimento: é a destruição da clorofila mais frequente nas folhas e com intensidade variando desde leve descoramento do verde normal até amarelo brilhante. Ex.: halo amarelado ao redor de manchas causadas por Cercospora spp, queima das folhas do inhame.

• Encharcamento: também conhecido por "anasarca“, nas condição translúcida do tecido encharcado devido à expulsão de água das células para os espaços intercelulares, sendo a primeira manifestação de muitas doenças com sintomas necróticos, principalmente daquelas causadas por bactérias. Ex: Míldio da

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