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Sistema Estrutural Construtivo Utilizado Por Eladio Dieste.

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Por:   •  18/10/2014  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  718 Visualizações

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Dieste buscou inovar a concepção de estruturas de materiais utilizando o tijolo cerâmico como modelo podendo ser aplicado em diversas formas diferenciadas, que trabalhasse a flexão, e não só a compressão, como os materiais tradicionais.

O sua escolha pelo material foi principalmente a economia, não a economia financeira, em seus trabalhos remete às condições de seu país e potencialmente de muitos países subdesenvolvidos numa era de superpotências e globalização.

Utilizando de outros tipos de estruturas, era ousado na concepção de cascas de blocos cerâmicos, com superfícies planas que adquirem resistência graças a dobraduras e utilizadas muito no concreto.

Com base no conhecimento em cálculo e da matemática das estruturas, fizeram com que ele pudesse conduzir a soluções formais harmoniosas; obtendo formas tão importantes para a estrutura como para o espaço e o espírito.

O diferencial em seu sistema e que com a utilização do concreto a fôrma deve permanecer vários dias no lugar até a cura, enquanto o tijolo mesmo com uma pequena quantidade de argamassa ainda úmida, ele já estão estáveis e prontos para serem utilizados, dessa forma era possível construir uma dessas abóbadas por dia, deixar passar a noite, e depois retirar a fôrma e movê-la para o próximo vão. Devido esse processo ser rápido, a face inferior das abóbadas já recebiam acabamentos com argamassa.

O detalhe construtivo no centro da abóbada mostra que ela é construída com a espessura somente de um bloco de tijolo, onde as dimensões da sua fabricação com furos, mas tem aproximadamente 12 cm de espessura.

Após conseguir resolver o problema de flambagem nas abóbadas, dando resistência através da forma dada, ao centro desses vãos, ele procurou o caminho no qual a formação do espaço e a forma dos volumes, possam dar economia eficiência das estruturas, rejeitando a segurança dos sistemas de armações retilíneas, inclusive resistiu a soluções estruturais que repousam em formas bidimensionais, tais como arcos e vigas.

Tais soluções representam um convite ao uso de mais material ao invés de eficiência estrutural. Ao contrário, a inovação estrutural de Dieste repousa na eficiência das superfícies com suas peculiares propriedades formais.

A simples curva catenária de uma abóbada armada autoportante, faz com que ela funcione como uma viga. A forma em “S” de cada abóbada gaussiana dá a elas a resistência suficiente para vencer grandes distancias. Naturalmente, essas abóbadas são de um material com espessura, ma sua forma é mais fundamental para a sua capacidade estrutural.

Desafiou-se não só a gravidade, como também os ventos ao executar torres elevadas, usando a cerâmica, tirando partido dos efeitos dos vazios para aliviar as pressões devidas ao vento, usando um modelo estrutural um pseudotubo formado por “barras” verticais e horizontais de blocos cerâmicos, armadas de forma que fosse garantida a rigidez dos nós, como em uma estrutura em vierendeel.

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