Sistema Toyota De Produção
Exames: Sistema Toyota De Produção. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: johnsantos • 26/5/2014 • 905 Palavras (4 Páginas) • 527 Visualizações
INTRODUÇÃO
Durante o passar dos anos ocorreram inúmeras mudanças nas áreas do setor produtivo, no qual representaram uma quebra de paradigmas mundiais no plano social, econômico, técnico e organizacional, tornando significativa a adoção de novos padrões de produção e marcando fortes transformações com alterações nas formas de atuação e integração entre os meios produtivos.
A fim de sobreviver nestes cenários, que trazem elevadas pressões competitivas, as empresas estão tentando se tornar “enxutas” eliminando os desperdícios e flexibilizando os seus meios de produção e de serviços.
Para isto, muitos meios industriais vêem adotando os conceitos trazidos pelo Sistema Toyota de Produção, pois este busca redução de gastos, agilidade no processo e redução de tempo na fabricação do produto.
Entretanto, faz-se necessária a compreensão de seus princípios para poder aplicá-los corretamente, pois copiá-los em técnicas superficiais poderia resultar num fracasso.
DESENVOLVIMENTO
O Sistema Toyota de Produção
O novo sistema de produção que se revelou no Japão foi denominado Sistema Toyota de Produção, ou toyotismo por ter sido primeiramente desenvolvido nas indústrias Toyota, ou Produção Enxuta, dada a sua filosofia de produzir cada vez mais com menos.
Krafcik citado por Santos (2003) os batizou de lean production (produção enxuta) em oposição a buffered production que, segundo o autor, caracterizaria a produção em massa.
Para Ohno (1978), o espírito Toyota consiste na produção em séries pequenas de produtos com muitas diferenciações.
Segundo Okubaro (2001), “a produção enxuta combina as vantagens da produção artesanal e em massa, evitando os altos custos da primeira e a rigidez desta última. Com essa finalidade, a produção enxuta emprega equipes de trabalhadores multiqualificados em todos os níveis da organização, além de máquinas altamente flexíveis e cada vez mais automatizadas, para produzir imensos volumes de ampla variedade”. A figura I ilustra este conceito.
Princípios do Sistema Toyota de Produção
Mecanismo da função produção
Shingo (1996), define-o como uma rede de processos e operações, utilizado para visualizar as perdas no setor produtivo, mapeando todo o processo.
Princípio do não-custo
Segundo Shingo (1996), o lucro é igual ao preço menos o custo. Sendo o preço determinado pelo mercado, a única maneira de aumentar os lucros se dá por meio da redução de custos com a eliminação total das perdas.
Ohno e Shingo propõem sete classes de perdas para sustentar o processo sistemático de identificação e eliminação dessas (GHINATO, 1996):
Perda por superprodução
Perda por transporte
Perda por processamento em si
Perda por fabricação de produtos defeituosos
Perda por movimentação
Perda por espera
Perda por estoque
Pilares do Sistema Toyota de Produção
Principais técnicas do Sistema Toyota de Produção
Muitas dessas técnicas podem ser utilizadas separadamente para determinado fim nas empresas. Conforme Müller (1996) é comum observar a aplicação de parcelas do STP nas fábricas brasileiras sem, contudo, haver qualquer vínculo maior com o STP. Assim é necessário conhecê-las bem para que uma análise do nível de sua contribuição para as metas da empresa possa ser feita.
Estudo de caso:
Utilizou-se a pesquisa
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