Sistemas Digitais
Trabalho Escolar: Sistemas Digitais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anatal • 12/5/2014 • 6.353 Palavras (26 Páginas) • 615 Visualizações
Flip-Flops
Introdução
Os circuitos combinacionais são aqueles onde as saídas dependem
apenas dos níveis lógicos colocados nas entradas. A mesma combinação de
entrada sempre produzirá o mesmo resultado na saída, porque circuitos
combinacionais não possuem memória.
A maioria dos sistemas digitais é composta tanto por circuitos
combinacionais como de elementos de memória. O elemento de memória mais
importante é o flip-flop.
Flip-Flop R-S (Reset – Set)
O circuito básico do flip-flop R-S é mostrado na fig.
O circuito acima mostra que o estado futuro das saídas Q e Q
dependem R e S e também do estado atual dessas saídas. Isso é mostrado na
tabela.
Nos casos 0 e 1, com S = 0 e R = 0, as saídas Q e Q permaneceram
inalteradas (memória). Nos casos 2 e 3, com S = 0 e R = 1, a saída Q foi para
0 e Q foi para 1. Nos casos 4 e 5, com S = 1 e R = 0, a saída Q foi para 1 e Q
foi para 0. Nos casos 6 e 7, com S = 1 e R = 1, as saídas Q e Q foram para 1,
ocasionando um problema, já que as saídas Q e Q devem ser
complementares.
Uma tabela simplificada e o símbolo do flip-flop R-S são mostrados na
fig.
O circuito do flip-flop R-S também pode ser implementado usando portas
NOR.
Flip-Flops com Clock
Circuitos que utilizam clock são chamados de circuitos síncronos. Muitos
flip-flops utilizam um sinal de clock para determinar o momento em que suas
saídas mudarão de estado. O sinal de clock é comum para todas as partes do
circuito.
Normalmente, o sinal de clock é uma onda quadrada e durante uma
transição positiva (nível 0 para nível 1) ou transição negativa (nível 1 para nível
0) a saída poderá mudar de estado.
Tempos de Setup e Hold
Os tempos de setup e hold são parâmetros que devem ser observados
para que o flip-flop possa trabalhar de modo confiável. O tempo de setup, tS,
corresponde ao intervalo no qual as entradas devem permanecer estáveis
antes da transição do clock. O tempo de hold, tH, corresponde ao intervalo no
qual as entradas devem permanecer estáveis depois da transição do clock.
Os tempos de setup e hold mínimos devem ser respeitados para o
funcionamento confiável do flip-flop.
TS = Tempos de setup
TH = Tempos de hold
Flip-Flop R-S com Clock
O símbolo do flip-flop R-S com clock é mostrado na fig.
Fig. Circuito lógico interno do flip-flop R-S com clock
O detector de transição é um circuito que habilitará, por alguns instantes,
as entradas SET e RESET, durante a transição de CLOCK. O circuito típico de
um detector de transição é mostrado na fig.
Fig. Circuitos detectores de transição positiva e negativa
Os tempos dos pulsos de CLK* correspondem aos tempos de atraso da
porta NOT, em torno de 5 ns.
Flip-Flop J-K
O símbolo do flip-flop J-K é mostrado na fig.
A operação do flip-flop J-K é semelhante à do flip-flop R-S. A diferença é
que o flip-flop J-K não possui a condição proibida, ou seja, J = K = 1. Nessa
situação, a saída será complementada (valor anterior será invertido).
O circuito interno do flip-flop J-K é mostrado na fig. 4-9:
Flip-Flop D
O símbolo do flip-flop D é mostrado na fig.
O circuito interno do flip-flop D é mostrado na fig. 4-11:
Circuito lógico interno do flip-flop D
Latch D
O símbolo lógico do latch D é mostrado na fig. 4-12. Diferentemente do
flip-flop D, o latch D possui uma entrada EN. Quando esta entrada estiver
habilitada, a saída é a cópia da entrada. Se ela estiver desabilitada, a saída
não mudará.
O circuito interno é mostrado na fig.
Entradas Assíncronas
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