Sociologia
Por: 972540 • 1/12/2016 • Dissertação • 1.187 Palavras (5 Páginas) • 264 Visualizações
Ana Carolina França Bueno
Diego Mariano de Góes
A Modernidade líquida:
O sujeito e a interface com o fantasma.
A modernidade líquida: definição
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman disse que modernidade líquida é um conceito desenvolvido. (Para Bauman (2001), a vida pública, vida privada, relacionamentos humanos), passam por transformações e suas consequências desfia o tecido social.
O autor monstra que a modernidade líquida é um tempo que a violência, terrorismo, individualismo são não lugares, em “terras de ninguém”. E com isso no século XXI, as cidades na modernidade líquida, nesta época atual da história de parte da humanidade.
O autor em vidas desperdiçadas (2005), ele faz pensar a existência de seres humanos que teriam um retrato de lixo na modernidade líquida, e que o sujeito se compõe de inúmeros mal estar como sentimentos de aflição, insegurança, depressão, ansiedade. Com tudo isso passou em busca de vida de segurança, fugindo desse retrato, com medo de ser o próximo a ser jogado no aterro, a cada dia fugindo disso. Ou seja, que a cultura é um lixo.
Tendo as transformações comerciais, o consumismo ganha enorme destaque para os seres humanos, no consumo, apesar da riqueza muitos são miseráveis, que vivem do lixo e que o trabalho não é mais um privilegio, mas que o trabalho da imensa massa dos menos favorecidos economicamente. E para o autor homens e mulheres que compõe o substrato social do movimento operário.
Os indesejados são oferecidos uma espécie de resposta vinda de um aparelho eletrônico, elas colaboram para que entre as pessoas não aja um descompromisso, que seja uma norma, todos participam de vários projetos tudo ao mesmo tempo e que isso não observamos que isso acontece,
O sujeito é o mal-estar do desejo.
A relação entre produções culturais, pós-modernas, o desejo do sujeito, o real e a realidade. Desejo cultural pós-moderno parece ser constituído pela busca de um hiper-real, mais interessante que o real, sufocado nesse ponto, ele busca um retorno ao real, mas com isso descobre que não pode conhecer o real, a verdade, plenitude, com essa medida em que o conhecimento levaria a morte.
Freud (1995) de acordo com ele o sujeito foge de outra categoria quando o preço a se pegar para estar nela é alto. O real defende o sujeito da realidade e a realidade defende o sujeito do real, o real pode ser o desejo, mas também pode ser o real do mundo. Existe uma dificuldade no real medida que julgam eu o real e a realidade sejam a mesma coisa, mas elas não são. Freud (1995), diz que o sujeito deveria guiar pelas regras sociais e por razão lógica.
E ao relacionar o conceito de modernidade líquida com caráter fluido do desejo, isso se o sujeito encontrar a verdade de seu desejo, o individuo precisa se manter em constante movimento para tanto, foge do real do desejo, e o desvendamento disso seria a morte.
Mas com isso esse momento de soluções que nunca chega traz angustia, o individuo se cansa de todo o dia desta forma, a repetição de atividades causa mal estar, na mesma medida do excesso de movimento.
A cidade ela precisa do movimento, pois ela vive a chegada das novidades que as mesmo tempo que preenchem em que chegam elas já não servem mais e viram lixo. Isso pode ocorrer quando nada preenche o vazio.
Vários autores como Lukács (2003), diz que fetichismo é uma das características principias do capitalismo contemporâneo, Zizek (1999), diz que o fetichismo tem uma lógica cínica em relação ao desejo, e se o desejo é um desejo puro para Safatle (2003), o individuo busca algo que não sabe o que é, assim o desejo é puro movimento, pu seja um apura busca. A relação entre sonho e realidade é muito estreita, Descartes (1988), que ao colocar outro gênio pensando por nós, faz com que duvidemos da nossa experiência de realidade.
A relação sexual é tida em geral como aquilo que completa o homem, no qual se formal um, a formula que não existe relação sexual adequada aqui, significa que na verdade não existe completude entre sujeitos, que a relação não é com o outro real, mas com outro virtual, afirmando que as relações das pessoas jã não são na origem relações virtuais e sendo assim são carregadas do mal estar eu vai junto com a difícil questão do estatuto do real e a realidade do momento.
Cena de pessoas vivendo na realidade virtual pode ser vista no filme Matrix, a realidade virtual é vivida na mente, que pode ser comparada em certo sentido, de modo certo, e que a ideologia está em nossa cabeça.
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