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Sociologia Do Trabalho

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Por:   •  15/9/2014  •  1.188 Palavras (5 Páginas)  •  438 Visualizações

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Conceito de trabalho para a sociologia – qualquer atividade humana que vise atender a uma necessidade social.

Estes 3 aspectos abaixo então sempre juntos, mas sempre um predomina.

Trabalho enquanto ação – Está associado à idéia de liberdade, vocação, disciplina livremente aceita, quando alguém atende a uma característica da personalidade, trabalha com prazer, praxis. É um trabalho cada vez menos comum no sistema capitalista, já que esta acaba por fazer que a pessoa trabalhe mais por necessidade. ..Eu trabalho porque gosto...

Trabalho enquanto necessidade – Trabalho feito pra atender a uma necessidade de uso ou uma necessidade de troca. A pessoa, por exemplo, tem uma vocação, mas por questão financeira, por necessidade, faz outra coisa. O trabalho necessidade é o conceito mais próximo do Labor da Grécia antiga. ... Eu trabalho porque preciso...

Trabalho enquanto coerção – Menos liberdade. O trabalho que a pessoa sofre uma pressão, tanto interna quanto externa, econômica, moral ou da própria lei. Exemplo – mesário, pessoas submetidas à condição análoga de escravo e etc. ... Eu trabalho porque sou obrigado, não tenho escolha...

Principais características dos principais pensadores – Marx, Weber e Durkheim

Emile Durkheim – Foi chamado fundador da escola francesa de sociologia. Ele era mais conservador, linha positivista. Seu pensamento é antagônico a Karl Marx. Ele defende que as transformações sociais que vieram com o sistema capitalista foram muito intensas e devem ser organizadas pra que a sociedade volte a crescer. Ele acreditava no sistema capitalista, tinha uma visão otimista. Ele era partidário de uma linha teórica chamada organicismo social. A sociedade era como um ser vivo e estava em constante processo de evolução. Para ele a sociedade continuava coesa mesmo diante de intensas transformações devida à Divisão do Trabalho. A sociedade estava cada vez mais especializada e isso iria gerar uma dependência mútua (interdependência) e isso gera coesão. Assim, Durkheim criou um conceito de solidariedade ou solidarismo social. Existem dois tipos de solidariedade, solidariedade mecânica (baseada numa divisão do trabalho que não vai muito alem da divisão dos sexos, não é muito especializada. É um tipo de coesão mais atrasada) e solidariedade orgânica (indivíduos semelhantes que não exercem atividades parecidas, porem se unem pela luta da sobrevivência, necessidade. O sistema capitalista tende a produzir uma solidariedade orgânica). Ele percebeu que a tendência da sociedade era a especialização das funções. Para ele a divisão era positiva, porem quando exagerada levava a alguns desajustes sociais, anomias (ausência de normas ou existências de normas ineficazes para regular as ações sociais – Patologias Sociais – gera a fragilidade das instituições sociais). Para ele a sociologia tinha como objeto de estudo o Fato Social (todo fenômeno que influencia a vida em sociedade. São sempre externos, universais e coercitivos). As pessoas que vivem em coletividade têm dois tipos de consciência, a individual e a coletiva.

Dentro dessa perspectiva, fatos sociais, Durkheim destaca a importância das chamadas instituições sociais (conjunto de regras aceitas pelas sociedades, uma estrutura aceita pela sociedade que formula regras e guarda valores e objetivos aceitos em vida em sociedade. Exemplo é o estado, a família, policia e etc.), elas são responsáveis pela manutenção da ordem social.

Karl Marx – A sua preocupação era a transformação social. Ele defendeu que o sistema capitalista era algo passageiro, ele não era contra o surgimento do capitalismo, apesar de muitas criticas a esse sistema. Ele evidenciou que a burguesia ao instaurar o sistema capitalista demonstrou a grande capacidade humana de revolucionar a realidade social. A sociedade deve ser interpretada através dos conflitos entre os possuidores e os destituídos dos meios de produção – Antagonismo de Classes. Essa tensão é natural, sempre existiu essa polaridade. Marx vai defender o fim do Estado organizado. Ele dizia que o sistema capitalista esta fadado ao fracasso por causa desses conflitos e está baseado na lei na Mas-Valia (a diferença entre o que a mão-de-obra vale e o que o trabalhador recebe como remuneração, Mas-Valia absoluta), o que legitima a exploração. A Mas-Valia também pode acontecer de forma indireta através do aprimoramento dos sistemas de gestão, o que faz com o trabalho seja intensificado (Mas-Valia relativa), tira mais do trabalhador sem aumentar a jornada. As críticas de Marx contribuíram para o aprimoramento do

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