Soldagem Oxiacetilênica
Dissertações: Soldagem Oxiacetilênica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: glemesonlima • 11/6/2014 • 518 Palavras (3 Páginas) • 357 Visualizações
A solda a gás é a utilização da chama dos gases oxi combustíveis para aquecimento das peças. Por não necessitar de energia elétrica, seu uso é indispensável. Sua função é unir peças (como qualquer outro tipo de solda) e reparar materiais ferrosos e não ferrosos.
Soldagem Oxicombustível e Corte Oxicombustível (também conhecidos como Solda Oxiacetilênica, Solda a Gás e Oxicorte, em inglês Oxyacetylene Welding - OAW) é um processo de fusão ou erosão de materiais metálicos que ocorre por meio de uma chama proveniente da queima de uma mistura de gases. A AWS (American Welding Society) define o processo oxicombustível como “grupo de processos onde o coalescimento é devido ao aquecimento produzido por uma chama, usando ou não metal de adição, com ou sem aplicação de pressão”.
Em 1903 os engenheiros marroquinos Edmond Fouche e Charles Picard desenvolveram o primeiro equipamento de solda Oxiacetilênica.
Gases
Os gases utilizados normalmente para solda são a mistura de Oxigênio com Acetileno, ou seja, um gás alimentador da chama e um gás combustível. Outros gases além do acetileno podem ser empregados embora os mesmos forneçam menos intensidade de calor e consequentemente uma menor temperatura. Estes gases podem utilizar tanto o oxigênio e ar para manter a combustão
Temperatura máxima de combustão com diferentes gases
Gás combustível Temperatura de combustão em Cº
Com oxigênio Com Ar
Acetileno - C2H2 3480º 2650º
Hidrogênio - H2 2980º 2200º
Propano - C3H8 2980º 2150º
Butano - C4H10 2925º 1470º
Gás natural - CH4 e H2 2775º 2090º
O gás Acetileno é altamente combustível, e produz uma chama de alta temperatura (mais de 3000° C) em presença de oxigênio.
O dispositivo, chamado maçarico, deve ainda possibilitar que se produzam diferentes tipos de misturas necessárias para obter tipos de chama de acordo com os diferentes tipos de materiais. As superfícies dos chanfros dos metais de base e o material de adição, quando presente, fundirão em conjunto formando uma poça de fusão única que, após o resfriamento, se comportará como um único material. Para que ocorra a soldagem, é necessário tempo, calor e/ou pressão; com o tempo, o calor aplicado à peça fará uma fusão localizada onde, após o resfriamento, aparecerá a união dos metais; no caso da utilização de pressão, isto causa um forjamento localizado.
Todos os metais e ligas comercialmente conhecidos fundem-se em temperaturas abaixo dos 4000ºC. As ligas de aço, que são os materiais de maior utilização comercial, fundem na faixa de 1500ºC. Assim, mostra-se viável a execução de soldagem por meio das temperaturas e poder calorífico desenvolvido pela combustão dos diversos gases.
No entanto, com o desenvolvimento de métodos mais sofisticados é agora largamente usado para unir componentes e reparo de metais ferrosos e não ferrosos. Como processo não requer eletricidade algumas vezes seu uso é indispensável, principalmente onde não existe eletricidade.
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