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Solos Residuais Quando Usados na Engenharia Civil

Por:   •  10/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.217 Palavras (9 Páginas)  •  993 Visualizações

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Fernando Alberto Mubata

Januário Albino Quetane Matique

Solos residuais

3° Ano

Licenciatura em geologia

Universidade Pedagógica

Beira,

2017

Fernando Alberto Mubata

Januário Albino Quetane Matique

Solos residuais

        [pic 1]

         

                                                                                         

         

 

 Docente: MSc. Fernando Massora

        

Universidade Pedagógica

Beira

2017

         


Índice

Índice        3

1.        Introdução        4

2.        Solos        5

3.        Solo residual        5

4.        Comportamento dos solos residuais        8

5.        Classificação dos solos residuais        9

6.        Solos residuais quando usados na engenharia civil        9

7.        Importância de estudo de solos residuais na geologia de engenharia        10

8.        Aplicabilidade dos solos residuais        10

9.        A ocorrência em Moçambique        11

10.        Vantagens        11

11.        Desvantagens        11

12.        Conclusão        12

13.        Bibliografia        13


Índice de figuras

Figure 1- solo residual podendo se ver a rocha mãe.        5

Figure 2- Diagrama esquematica de um perfil de solo residual        7



  1. Introdução

         O presente trabalho da cadeira de geologia engenharia que aborda acerca de Solos de natureza residuais visa conhecer a origem, composição, vantagens, aplicabilidades, importância desses tipos de solos por parte dos engenheiros geotécnicos para melhor conhecimento do comportamento desses quando submetido a solicitações provocadas por obras como barragens, escavações, taludes e outras.

Para realização desse trabalho recorreu-se consultas bibliografias, webgrafias com objecto de aprimorarmos melhor conhecimento acerca desse tipo de solo.


  1.  Solos

Segundo (Caputo, 1988) solos são matérias que resultam do intemperismo ou meteorização das rochas, a partir da desintegração mecânica ou decomposição química. E quanto a sua origem os solos podem ser residuais, transportados e orgânicos.

  1.  Solo residual

Segundo (Filho, 2008) um solo residual (ou autóctones) é um material derivado da meteorização da rocha ou sedimento e que não foi transportado do seu local de origem ou seja a desintegração e decomposição do material ocorre “in situ”.

Pode haver uma gradação continua da rocha sã para uma rocha mole e solo duro, que e o produto da decomposição da rocha sã, até um solo que não contem nenhum parentesco com a rocha mãe.

[pic 2][pic 3]

Figure 1- solo residual podendo se ver a rocha mãe.

 

Os solos residuais podem ter características completamente distintas daqueles de solos transportados. O conceito tradicional de tamanho partículas é inaplicável a muitos solos residuais, pois as partículas de um solo residual muitas vezes consistem de agregados ou cristais de material mineral meteorizada, que se quebra e se torna progressivamente menor se o solo for manipulado. O que pode parecer um pedregulho de areia grossa pode se transformar em um siltes arenoso fino durante escavação, mistura e compactação.

  1.  Origem de solos residuais        

Os solos residuais se formam pela meteorização das rochas por processos físicos, químicos e biológicos.

Os processos físicos: incluem o alívio de pressão pela erosão, deformação térmica diferencial e as pressões de cristalização de gelo e sal. Eles agem sobre a rocha sã expondo sua superfície ao ataque químico e aumentando a permeabilidade da rocha a percolação de fluidos quimicamente reactivos.

Os processos químicos: alteram os minerais da rocha mãe para formar os minerais de argila, mas estáveis.

Os processos biológicos: influem como acção física de cunha das raízes e acção química de oxidação das bactérias.

Por outro lado quanto mas frágil for a rocha, mas rapidamente atua a meteorização de modo a faze-la mais sensível a desintegração e decomposição, como rocha mãe. Por isso, os solos residuais desenvolvem-se mais facilmente em rochas sedimentares que em rochas ígneas. Por exemplo o calcário a que apresenta a mais fraca resistência a solução e a meteorização.

  1. Perfil de um solo residual

Tipicamente, um perfil de solo residual consistem em três partes, divididas indistintamente. A parte superior consiste de um solo fortemente lixiviado, muitas vezes contem vegetação e minúsculos animais. A parte intermediária consiste também de material meteorizado, mas exibe alguns aspectos da estrutura da rocha mãe e alguns fragmentos dela. A parte final de um perfil de solo residual exibe a rocha alterada por uma meteorização muito fraca ou leve e a rocha sã. Assim um perfil de solo residual consistem na seguinte sequencial de camadas de cima para baixa (fig. 2).

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