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Sons

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Por:   •  25/5/2014  •  Tese  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  296 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O som faz parte da vida diária das pessoas e apresenta-se, por exemplo, como: música, canto dos pássaros, uma batida na porta, o toque do telefone, as ondas do mar e outros. Entretanto, na sociedade moderna muitos sons são desagradáveis e indesejáveis, e esses são definidos como ruídos (GERGES 1992).

A música sempre representou um papel importante na vida do ser humano, expressando sua cultura e suas origens. Esta exposição sistemática a níveis elevados de pressão sonora pode causar prejuízo auditivo permanente. A associação entre exposição ao ruído e perda auditiva ocupacional tem sido descrita há mais de um século, porém, somente a partir da década de 60, pesquisadores mostraram preocupação com os efeitos da música à audição.

Os termos som e ruído são freqüentemente utilizados indiferenciadamente, mas, geralmente, som é utilizado para as sensações prazerosas como música ou fala, ao passo que ruído é usado para descrever um som indesejável.

Para um som ser percebido, é necessário que ele esteja dentro da faixa de freqüência captável pelo ouvido humano. Essa faixa para um ouvido normal varia em média de 16 a 20.000Hz. Também é necessária certa variação de pressão para a percepção. Assim a percepção dos sons só ocorrerá quando as variações de pressão e a freqüência de propagação estiverem dentro dos limites compatíveis com as características fisiológicas do ou ouvido humano (SANTOS 1994).

Audição normal requer que os ouvidos externo, médio e interno estejam em condições normais. Alterações nos ouvidos externos e médio podem reduzir a quantidade de energia sonora que atinge o ouvido interno, ocasionando uma perda de sensibilidade. O resultado final pode levar a lesão das células sensoriais, com lesão parcial ou total do órgão de corti e conseqüente deficiência auditiva. (SANTOS 1994).

A perda auditiva induzida por ruído ( PAIR ) ocupa o segundo lugar entre as doenças mais freqüentes do aparelho auditivo( ATTI; CORREA; GREZZANA; STEFFANI; VACCARO,2000). Uma vez que não existe tratamento clínico para este tipo de perda auditiva, reveste-se de grande importância a prevenção do problema pela adoção de medidas ambientais associadas ao uso dos equipamentos de proteção individual , mesmo assim a legislação em vigor no Brasil não tem evitado da surdez profissional ( SELIGMAN ET AL, 1993 ).

O tempo de exposição e a intensidade a que o indivíduo está exposto estão diretamente relacionados com a perda auditiva . Na medida em que a PAIR evolui, o indivíduo começa a relatar a dificuldade para a compreensão da fala, especialmente na presença de ambientes ruidosos. Sintomas não auditivos podem estar presentes, tais como zumbidos, irritação, tontura, cefaléia, distúrbios gástricos, perturbação de sono, redução da capacidade de concentração, entre outros (BELTRAMI,1992).

A exposição ao ruído pode causar a curto médio prazo desde um simples estado de neurolização passageira, até lesões irreversíveis no aparelho auditivo, interferindo na comunicação e na qualidade de vida. A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) é a enfermidade irreversível de maior ocorrência não só no Brasil como em todo mundo. Com alto índice de prevalência masculina, avalia-se que seja a segunda maior causa da perda de audição, considerando-se as comunidades urbanas industrializadas( NUDELMAN, 1997).

A atividade de professor, em qualquer nível de ensino, tem sido pouco destacada frente aos problemas decorrentes do exercício da atividade profissional em situações inadequadas. O espaço físico mal projetado e/ou construído, acrescido do desconhecimento de técnicas e cuidados necessários à preservação de sua saúde, afasta os professores das salas de aulas e, muitas vezes, ocasionam-lhes patologias irreversíveis. Dificuldades no pleno estabelecimento do processo ensino-aprendizagem podem ser decorrentes, em muitos casos, das condições deficientes do espaço físico, por exemplo, quanto ao conforto acústico, térmico e lumínico.

Para os professores de ginástica, a voz é instrumento de trabalho juntamente com o corpo. A música utilizada para estimular os exercícios físicos têm, usualmente, um ritmo acelerado e níveis sonoros elevados competindo com as comunicações feitas através da voz.

Por exercerem atividades profissionais em ambientes com altos níveis de pressão sonora, os professores de ginástica são indivíduos susceptíveis a comprometer a sua audição seja, sob forma de queixas otológicas como zumbido, sensação de plenitude auricular (sensação de orelha tapada) e dificuldade em compreender a fala, ou até mesmo configurar o quadro de PAIR ( DEUS E BRITTES, 2006 ).

O ruído excessivo emitido nas academias de ginástica durante as aulas pode causar desconfortos e problemas auditivos em seus professores que vão desde uma simples cefaléia até a perda auditiva induzida pelo ruída ( PAIR ) .

Não há lugar melhor para realizá-los do que em uma academia de ginástica, toda equipada e com profissionais bem treinados para tal atividade. Relacionando com isso, a música tem grande valor no momento e fazê-los, oferecendo mais ânimo e vontade de realizar essas atividades físicas (MORAES E CHAVES,2000).

As Atividades físicas com música são mais estimulantes e, com isto, aumentam o rendimento dos alunos nas aulas de ginástica tornando as aulas mais agradáveis. Entretanto,

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