Special Gift
Artigo: Special Gift. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 2602666 • 19/9/2013 • 1.466 Palavras (6 Páginas) • 374 Visualizações
Estruturas de Mercado de bens e serviços
Dependem fundamentalmente de três características:
- numero de empresas que compõe esse marcado;
- tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados);
- se existe ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado;
A maior parte dos modelos pressupõe que as empresas maximizam o lucro total, o que corresponde ao nível de produção no qual a receita marginal se iguala ao custo marginal. Para o caso de estruturas oligopolistas existe uma teoria alternativa, que pressupõe que a empresa maximiza o mark-up, que é a margem entre a receita e os custos diretos de produção.
Concorrência pura ou perfeita
É um tipo de mercado que há grande numero de vendedores, tal que uma única empresa não afeta a oferta de mercado nem o preço de equilíbrio. O grande número de empresas faz com que elas sejam apenas tomadoras de preços.
Nesse tipo de mercado prevalecem as seguintes premissas:
- mercado atomizado, composto de grande número de empresas, como se fossem “átomos”;
- produtos homogêneos: não existe diferenciação entre os produtos ofertados pelas empresas concorrentes;
- não existem barreiras para o ingresso de empresas no mercado;
- transparência do mercado: todas as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado;
Umas das características desse mercado é que no longo prazo não existem lucros extras ou extraordinários, mas apenas os chamados lucros normais. Se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois não há barreiras ao acesso, e com o aumento da oferta os preços de mercado os preços tenderão, consequentemente não haverá lucros extras.
Deve-se ressaltar que, na realidade, não existe o mercado tipicamente de concorrência perfeita. O exemplo mais próximo a esse modelo é o de produtos hortifrutigranjeiros.
Monopólio
Caracteriza-se por apresentar condições inteiramente oposta ás da concorrência perfeita. Nele existe uma única empresa dominando inteiramente a oferta, portanto não há concorrência e nem produto substituto.
Por ser exclusiva, a empresa determina o preço de equilíbrio de acordo com a sua capacidade de produção. Isso não significa que o monopolista poderá aumentar os preços indefinidamente pois isso pesará no orçamento do consumidor, que tendera a reduzir o consumo do produto.
Para que existam monopólios, deve haver barreias que impeçam a entrada de novas firmas no mercado. Essas barreiras podem resultar das seguintes condições:
- monopólio puro ou natural: ocorre quando o mercado exige elevado volume da capital. As empresas já instaladas operam com grandes plantas industriais, com elevadas economias de escala e custos unitários bastante baixos, o que torna o preço de seus produtos relativamente baixos e isso se torna uma grande barreira para a entrada de novos concorrentes;
- patentes: enquanto a patente não passa para domínio publico, a empresa é a única que detém a tecnologia apropriada para produzira aquele determinado bem;
- controle de matérias-primas básicas: exemplo o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio.
Existe, ainda, o monopólio institucional ou estatal em setores considerados estratégicos ou de segurança nacional (energia, comunicações e petróleo).
Dada a existência de barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também no longo prazo de mercados monopolizados.
Oligopólio
Caracteriza-se por um pequeno numero de empresas que dominam o mercado (indústria automobilística), ou então que há grande numero de empresas, mas poucas dominam o mercado (indústria de bebidas).
Tanto as quantidades ofertadas como os preços são fixados entre as empresas por meio de conluios ou cartéis (organização de produtores dentro de um setor que determina a politica de preços para todas as empresas que a ela pertencem, agindo como monopolistas).
O modelo chamado de liderança de preços refere-se a empresas líderes que fixam o preço, respeitando as estruturas de custos das demais, e há empresas satélites que seguem as regras ditadas pelas líderes.
Os objetivos das empresas oligopolistas dividem-se em duas correntes principais: a teoria marginalista ou neoclássica, pela qual maximizam lucros, e a teoria da organização industrial, na qual o objetivo principal é maximizar mark-up (receita de vendas – custos diretos).
O preço cobrado pela empresa, no modelo mark-up, é calculado da seguinte forma:
p=(1+m)C
Em que:
p = preço do produto;
C = custo direto unitário (custo variável médio);
m = taxa de mark-up, que é uma porcentagem sobre os custos diretos.
A taxa de mark-up deve cobrir, além dos custos diretos, os custos fixos, e atender a taxa de rentabilidade desejada pelos acionistas.
A teoria de mark-up repousa na ideia de que as empresas, ao fixar seu preço de venda, não conseguem prever adequadamente a demanda por seu produto e portanto, suas receitas, mas conhecem muito bem seus custos. Como tem poder monopolístico, podem fixar seu preço numa base mais objetiva, dependendo menos da demanda prevista de mercado. A teoria marginalista, para fixar seu preço no lucro máximo, precisa prever também as receitas, para igualar as receitas marginais aos custos marginais.
Concorrência monopolística
É uma estrutura de mercado intermediaria entre a concorrência perfeita e o monopólio, pelas seguintes características:
- número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porem com segmentos de mercado e produtos diferenciados, seja por características físicas, ou pela prestação de serviços complementares;
- margem de manobra para a fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.
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