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Por:   •  1/6/2014  •  Seminário  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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Proposição

Conceituamos proposição como toda

sentença de caráter afirmativo que expressa

um juízo ao qual possamos atribuir,

considerado o contexto, apenas um de dois

valores lógicos possíveis: verdadeiro ou

falso.

Atribuir valor lógico de verdadeiro ou

falso a uma determinada proposição equivale

a, respectivamente, confirmar ou negar o seu

conteúdo. Por essa razão, apenas as

sentenças de cunho afirmativo podem ser

consideradas proposições, já que não há como

atribuir tais valores lógicos a expressões que

não possuem caráter determinativo como as

interrogações, as interjeições e as

exclamações.

Atente-se, também, à necessidade de

o contexto ser levado em consideração na

análise. Considere, por exemplo, a seguinte

proposição: Nicolas Sarkozy é o presidente da

República Francesa. O valor lógico desta

proposição (verdadeiro ou falso) depende do

momento histórico no qual é feita a

afirmação. No tempo presente, a proposição

assume o valor VERDADEIRO. Porém, se

considerarmos qualquer data anterior a maio

de 2007, seu valor lógico será FALSO.

Proposições simples e compostas

As proposições podem ser classificadas

em simples (alguns autores também utilizam

a denominação atômica) ou compostas

(também chamadas de moleculares). As

proposições simples são indivisíveis, o que

significa dizer que não podem ser

desmembradas em novas proposições.

Exemplo: O sol é uma estrela. Nas

proposições compostas, é possível extrair de

seu texto partes que possuam sentido

completo de novas proposições. Assim, a

proposição Sílvia é amazonense e tem três

filhos é uma proposição composta, pois dela

posso extrair outras duas proposições: (i)

Sílvia é amazonense e (ii) Sílvia tem três

filhos.

As proposições compostas serão de

especial importância para nosso estudo, pois

as partes que a compõem e que geram novas

proposições simples estão comumente

interligadas por intermédio do que

denominamos conectivos lógicos. Os

conectivos lógicos mais freqüen-temente

empregados (‘e’, ‘ou’, ‘não’, ‘se...então’, e

‘se e somente se’) estabele-cem as relações

lógicas sobre as quais se desenvolve a Lógica

de Argumentação.

II – RELAÇÕES LÓGICAS EXPRESSAS NAS

PROPOSIÇÕES COMPOSTAS

Conjunção (A e B)

A relação lógica denominada conjunção

é a que define as proposições compostas nas

quais as proposições simples que a integram

estão relacionadas pelo conectivo lógico E.

O leitor perceberá, por ocasião da

resolução dos exercícios de lógica

argumentativa, que é extremamente

trabalhoso reescrever todas as proposições a

cada análise empreendida. Por tal razão,

lançamos mão de represen-tações simbólicas

que, por serem extrema-mente úteis, exigem

do leitor a dedicação em se familiarizar com

elas. Dadas duas proposições A e B,

representamos a conjunção de A e B como:

A ∧ B

Voltemos ao exemplo da proposição

composta

Sílvia é amazonense e tem três filhos.

Conforme dito anteriormente, esta

proposição composta pode ser desmembrada

em duas proposições simples:

A: Sílvia é amazonense.

B: Sílvia tem três filhos.

Concursos Analista BACEN /Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental – 2009 Lógica de Argumentação / Diagramas Lógicos

3

A conjunção das proposições simples

referenciadas por A e B é que forma a

proposição composta:

A ∧ B: Sílvia é amazonense E tem três filhos.

O sucesso ou insucesso na resolução

de questões de lógica de argumentação

dependerá unicamente da nossa capacidade

de

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