Sustentabilidade e sua aplicação no planejamento ambiental
Artigo: Sustentabilidade e sua aplicação no planejamento ambiental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cvferreira • 17/9/2014 • Artigo • 710 Palavras (3 Páginas) • 326 Visualizações
SUSTENTABILIDADE E SUA APLICAÇÃO NO PLANEJAMENTO AMBIENTAL
O termo sustentável remete-nos à idéia daquilo que se pode sustentar. Advindo das ciências naturais, diz respeito, do ponto de vista ecológico, à “tendência dos ecossistemas à estabilidade, ao equilíbrio dinâmico, a funcionarem na base da interdependência e da complementaridade, reciclando matérias e energias”, segundo Alexandre Evaso.
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
A abordagem do combate às causas da insustentabilidade parece não avançar no mesmo ritmo, ainda que possa estimular a produção de previsões mais ou menos catastróficas acerca do futuro e aquecer os debates sobre propostas de soluções eventualmente conflitantes. De todo modo, assim como acontecia antes de 1987, o desenvolvimento dos países continua a ter como principal indicador, o crescimento econômico, traduzido como crescimento da produção ou, se olhado pelo avesso, como crescimento (preponderantemente não sustentável) da exploração de recursos naturais.
Como se vê sustentabilidade é muito mais do que uma palavra bonita, de efeito, com grande repercussão midiática. Sustentabilidade é investir em ações concretas em defesa da preservação do meio ambiente e da saúde dos moradores, como faziam os babilônios há mais de 5.000 anos.
Enganam-se quem pensa que o saneamento básico é uma preocupação recente das sociedades modernas. Muito diferente disso. Desde vários séculos antes da Era Cristã há registros da construção de sistemas de captação e distribuição de água e recolhimento de esgoto doméstico como forma de melhorar o bem-estar das populações em crescimento.
O manuseio mal adequado do saneamento básico pode acarretar vários problemas prejudiciais à biosfera, como doenças, degradação de um ecossistema e a poluição do mesmo, prejudicando tanto a nossa saúde como a dos outros organismos vivos.
O saneamento básico tem tudo a ver com saúde. O problema da precariedade do saneamento básico no Brasil, contudo, se deve ao fato de que a infra-estrutura para o serviço é extremamente cara.
No entanto, a sua precariedade sobrecarrega o sistema de saúde com doenças provenientes da água contaminada. As crianças são as que mais sofrem com esse tipo de enfermidade.
Uma das formas de saneamento mais utilizadas em cidades de renda inferior são as chamadas “fossas”, que são cavidades subterrâneas mais ou menos profundas e amplas na terra para o despejo de matérias fecais. Este procedimento não é uma solução definitiva, mas ameniza os efeitos da precariedade do sistema de saneamento básico público. O único problema é quando a fossa entope, pois tem que fazer
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