SÍNTESE DO TEXTO: "A FEMINIZAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO: ENTRE A EMANCIPAÇÃO E A PRECARIZAÇÃO."
Casos: SÍNTESE DO TEXTO: "A FEMINIZAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO: ENTRE A EMANCIPAÇÃO E A PRECARIZAÇÃO.". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: emersonandre12 • 25/3/2015 • 664 Palavras (3 Páginas) • 870 Visualizações
SÍNTESE DO TEXTO: “A FEMINIZAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO: ENTRE A EMANCIPAÇÃO E A PRECARIZAÇÃO.”
Referência: NOGUEIRA, Claudia Mazzei. A Feminização no Mundo do Trabalho: Entre a Emancipação e a Precarização. Campinas-SP: Autores Associados, 2004, p. 1-26, 37-40.
O trabalho feminino nas sociedades pré-capitalistas
No período das sociedades pré-capitaliStas, as mulheres já exerciam inúmeras atividades. A família era tida como o núcleo da produção, e as mulheres contribuíam na geração da riqueza. Já era visível a divisão do trabalho feminino, ligada a fatores como a faixa etária e a posição das mulheres naquelas sociedades. As solteiras se encarregavam de lavar e tecer e as mães cuidavam dos filhos. Já mulheres de meia idade se responsabilizavam de cozinhar, reproduzir e cuidar dos adolescentes. E as esposas dos camponeses, à agricultura e às funções domésticas.
As mulheres das classes menos favorecidas sempre foram produtivas, contribuindo para o sistema econômico e para subsistência da família.
A inserção da mulher na grande indústria capitalista
A submissão da mulher à vida doméstica caracteriza bastante essa fase do sistema capitalista, bem como sua inserção no mercado de trabalho. O trabalho remunerado feminino entra em evidência pela questão de está ligado a manutenção da família, e consequentemente, estará motivando a individualidade da mulher.
O capitalismo industrial marginalizou o trabalho feminino, explorando ao máximo a mais-valia intensificando o trabalho, com as grandes jornadas, todavia remuneração baixa. A sociedade capitalista aproveitou das desvantagens sociais das mulheres no mundo do trabalho, introduzindo-as às indústrias, oferencendo más condições de trabalho, mas aumentando o lucro. Assim, o trabalho feminino era mais passível de exploração.
No início da divisão social do trabalho, as mulheres livres ou escravas tinham o seu espaço de trabalho na esfera doméstica. Elas eram responsáveis pela manter a subsistência e reprodução, desde a alimentação, como higiene dos homens e crianças.
Na Revolução Industrial, cresceu bastante a presença feminina no mercado de trabalho, aperfeiçoando os resultados das transformações no mundo produtivo.
Portanto, a inserção da mulher na indústria caracterizou o rebaixamento do valor do trabalho masculino. O capitalismo usava dessa divisão sexual do trabalho para incentivar a competição entre os trabalhadores, rebaixando os salários em decorrência do ingresso do trabalho feminino.
Vale a pena ressaltar que apesar dessa dimensão da exploração da força de trabalho, há lado positivo da inserção da mulher no mundo do trabalho, no tacante ao seu processo de emancipação, de independência, de liberdade, em busca de igualdade etc.
A feminização e a nova divisão sexual do trabalho no capitalismo conteporêneo
A crescente inserção da mulher no mundo do trabalho no capitalismo contemporâneo apresenta fatores que favorecem e fortalecem o complexo processo de emancipação feminina, diminuindo a dominação patriarcal, mas também ocasiona uma precarização diferenciada
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