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TCC - Segurança Do Trabalho

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Por:   •  1/7/2014  •  5.264 Palavras (22 Páginas)  •  1.334 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A segurança dentro da empresa tem seus “gastos”, porém seus investimentos são muito retornáveis, pois fazem com que seus funcionários, tendo qualidade de vida dentro da empresa, transmitam tal qualidade para o processo de produção.

O estudo teve como objetivo final, demonstrar como a segurança do trabalho se torna importante perante a organização, identificando as vantagens proporcionadas por ela, torna-se essencial o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para os colaboradores, sem deixar de valorizar a manutenção preventiva de equipamentos de auxílio à produção como maquinários e eventuais ferramentas de utilização industrial e corriqueira.Tais fatores geram melhor qualidade de vida para os funcionários da organização; prevenção de acidentes; aperfeiçoamento do produto final, já que os recursos serão melhor utilizados; redução de tempo na produção; entre outros fatores que se tornam essenciais para uma produção com qualidade.

O estudo se justifica a medida que percebe-se que a despreocupação com a segurança dos funcionários pode gerar gastos futuros, com questões médicas, ou aposentadoria por invalidez ao funcionário diretamente lesado com o acidente ou mesmo a morte, e também gastos coma preparação do novo funcionário que ocupará o lugar do acidentado, além da imagem denegrida que permanecerá tanto para os clientes internos, quanto para os externos. A implementação do uso dos equipamentos de segurança individuais (EPI's) proporcionam uma imagem positiva para a empresa e uma qualidade de vida melhor para seus colaboradores.

O estudo teve como premissa a seguinte indagação: Até que ponto a integração entre segurança do trabalho e produção pode favorecer os resultados da organização?

Capítulo 1 - Produtividade X segurança do trabalho

A produção é sempre pensada como fator de crescimento, onde o objetivo final é um produto acabado, e não adianta dizer o contrário, pois a produção sempre estará em primeiro lugar em qualquer empresa, pois é a produção que torna possível o crescimento da organização, mas a produção jamais será possível sem qualidade e segurança do trabalho.

1.1- Produção mais limpa, com qualidade e segurança;

As máquinas, segundo um modelo que predominava o requisito econômico, surgem com a Revolução Industrial e começaram a substituir o trabalho braçal. Novos riscos começaram a surgir, riscos de maior envergadura que os existentes quando o trabalho era predominantemente braçal.

O trabalhador passou a ficar exposto a dois problemas: o primeiro, a riscos motivados pelos processos e pelas condições de trabalho nas fábricas, que resultavam em acidentes laborais com características diferentes; e, o segundo, ao meio ambiente industrial, que começou a ser muito mais prejudicado com os próprios processos e, por conseguinte, pelos resíduos que eram jogados sem o cumprimento mínimo dos requisitos de gerenciamento ambiental tanto no interior como no exterior da fábrica.

Grandes inversões devem ser realizadas para evitar, que as substâncias nocivas que passaram ao ambiente pudessem prejudicar aos trabalhadores e, em última instância, ao meio ambiente.

Muitas empresas tem se preocupado com as condições de trabalho, principalmente as que influenciam o trabalhador dentro da organização, tais como, o ambiente de trabalho, a tarefa, a jornada de trabalho, os postos de trabalho, a organização, a remuneração, alimentação, bem-estar, entre outras condições.

Estas empresas começaram a entender que para alcançar índices de produtividade competitivos, os ambientes de trabalho devem proporcionar saúde e conforto para as pessoas que neles desenvolvem suas atividades.

Um fator relevante a ser destacado na busca do ambiente saudável e confortável são as condições ergonômicas do ambiente de trabalho, lembrando que quando aplicadas às empresas não estão apenas cumprindo com a legislação trabalhista executando os programas de segurança e medicina do trabalho, exigidos por lei, mas também estão despertando em seus funcionários a importância de prevenção, contribuindo não só para o bem estar humano e aumento da eficiência, mas, sobretudo para a qualidade de vida dos trabalhadores através da adaptação do trabalho ao homem.

Neste universo de fatores que influenciam o sistema humano, máquina e ambiente, se estabelece a necessidade do estudo da adaptação confortável e produtiva entre as condições de trabalho e o ser humano.

Então é fácil de entender que o objetivo era ser “ambientalmente correto” e “politicamente adequados na saúde e segurança” realizando tratamentos adequados aos resíduos. Claro que se está falando de empresas vanguardas na preocupação ambiental e na segurança e saúde do trabalho.

Os especialistas em Ergonomia, em Saúde e Segurança e Higiene do Trabalho sempre têm estado preocupados com o melhoramento das condições de trabalho e muitas vezes medidas efetivas não saem do papel devido fundamentalmente a problemas financeiros. As gerências alegam que a implantação de uma medida ou de um conjunto de medidas traz para as empresas grandes investimentos e que não estão em condições de acometer. Mas, o que não se consegue entender até os dias de hoje, é que os gastos com os tratamentos de resíduos, sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos são muitos maiores, que os investimentos que poderiam ser feitos para evitá-los.

O conteúdo essencial da Segurança do Trabalho, a Saúde do Trabalho, a Higiene do Trabalho e a Ergonomia estão em diminuir ou eliminar os riscos laborais de forma tal, que o ambiente de trabalho seja saudável e que evite a ocorrência de acidentes do trabalho. Por exemplo, em uma determinada área os níveis de pressão sonora ultrapassam os limites estabelecidos em lei e pode provocar afetações a saúde dos trabalhadores e da vizinhança e, portanto, ao meio ambiente a empresa.

Os especialistas na área de Segurança do Trabalho, em sua grande maioria, por orientação do setor de compras e da diretoria contábil e financeira comprariam equipamentos de proteção individual para evitar “maiores custos” a empresa. Sabe-se que com esta atitude dos especialistas, os níveis a que estariam expostos os trabalhadores seriam menores aos limites de danos a saúde e o problema ficaria resolvido internamente, mas com certeza como já relatado por vários tribunais da justiça do trabalho

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