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TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  9/10/2013  •  7.083 Palavras (29 Páginas)  •  324 Visualizações

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Introdução

A administração é denominada como qualquer tipo de trabalho que seja realizado pode duas ou mais pessoas, que tenham graus de poder diferentes e é praticada não só entre aqueles que possuem formação acadêmica específica, como também é possível encontrar em diversas organizações, administradores que não são formados e contam somente com a prática.

A Teoria Geral da Administração é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da administração geral, não se preocupando onde ela seja aplicada, se nas organizações lucrativas (empresas) ou se nas organizações não-lucrativas. Sua tarefa básica é fazer as coisas por meio das pessoas, com os melhores resultados, dirigindo o esforço dos grupos organizados. A TGA é uma área nova e recente do conhecimento humano, chamada de Ciência da Administração, surgiu no início do século XX, influenciada pelos filósofos, Igreja Católica, organização militar e durante a Revolução Industrial.

Os primeiros trabalhos a respeito da Administração desenvolveram-se na Abordagem Clássica, através do americano Frederick Winslow Taylor que iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário, juntamente com ele Henry Ford teve uma grande contribuição em suas teorias, aplicando-as em sua linha de montagem, adaptando o método de Taylor e alcançando maior grau de produção em massa.

A Teoria Geral da Administração (TGA) surgiu no momento em que as organizações alcançaram um certo tamanho e complexidade, tendo início no século XX. Ela é um conjunto orgânico e integrado de teorias, hipóteses e ideias a respeito da administração como ciência, técnica e arte, sua constituição é o resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de numerosos precursores, filósofos, físicos, economistas, estadistas e empresários que, no decorrer dos tempos, foram cada qual em seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando suas obras e teorias.

Surgimento das Ciências Administrativas

A transformação da sociedade tem acontecido de forma progressiva, desde a pré-história até a “Era do Conhecimento”, onde no primeiro período, a relação social era quase inexistente, passando para o atual momento, onde as pessoas se organizam e dependem da sociedade para sobreviverem e viverem em associações.

E essa transformação foi decorrente de vários fatores e sociedades, começando com os filósofos desde os tempos da antiguidade

Os FILÓSOFOS buscam constantemente soluções para os problemas que o correm em seu meio podendo ser externo ou até mesmo interno. Eles buscaram em sua época o que as organizações buscam constantemente: planejamento, organização das tarefas, direção e controle.

Merecem referências a influência dos filósofos gregos no surgimento da Administração como ciências, o filósofo Platão (429 a.C. 347 a.C.) e Aristóteles (384 a.C. 322 a.C.). Ambos deixaram contribuições para o pensamento administrativo do Século XX. Platão preocupou-se com os problemas de natureza política e social relacionados ao desenvolvimento do povo grego. Aristóteles impulsionou o pensamento da Filosofia e estudou a organização do Estado.

René Descartes (1596 – 1650) filósofo, matemático e físico francês, considerado fundador da Filosofia Moderna, celebrizado pela sua obra “O Discurso do Método”, em que descreve os principais preceitos do seu método filosófico, hoje denominado “método cartesiano” cujos princípios são:

✓ Princípio da Dúvida Sistemática ou da Evidência – não é verdadeiro até que se saiba com evidência, ou seja, como realmente verdadeiro.

✓ Princípio da Análise ou da Decomposição - dividir e decompor cada parte de um problema para analisar as suas partes separadamente.

✓ Princípio da Síntese ou da Composição – processo racional que consiste no ordenamento dos pensamentos, dos mais fáceis e simples para os mais difíceis e complexos.

✓ Princípio da Enumeração ou da Verificação – em tudo fazer recontagens, verificações e revisões de modo a tornar-se seguro de não ter havido qualquer omissão durante o processo de raciocínio (checklist).

A partir do Séc. XX poderemos verificar no pensamento de Peter Drucker a crescente preocupação com as novas formas de atuação do administrador enquanto individuo e da administração enquanto prática para que tal indivíduo alcance e desenvolva a felicidade, zelo, controle do trabalho, utilidade do valor, a ordem, a organização, e outros aspectos já evidenciados pelos filósofos clássicos diante de um mundo tão complexo como o que vivenciamos hoje, chamado de mundo globalizado, na qual teve um grande impulso na Revolução Industrial.

Outra grande influência para o surgimento das Ciências Administrativas foi a IGREJA CATÓLICA, na qual está estruturada em regiões geográficas autônomas, as dioceses, dirigidas por bispos subordinados ao papa. É o maior ramo do cristianismo e o mais antigo como igreja organizada e sua estrutura é altamente hierarquizada, sendo o seu Chefe o Papa. A estrutura hierárquica de títulos está em ordem descendente.

Na evolução histórica da administração a Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental, pois absorveu ao longo do tempo normas administrativa e princípios de organização pública das Instituições de Estado como Atenas, Roma, etc. Empregou na sua organização, a hierarquia de autoridade, o estado maior (assessoria) e a coordenação funcional.

James O. Mooney aproveitou e aperfeiçoou toda a técnica administrativa que os romanos desenvolveram para fazer administração à distância. Como exemplo de eficiência e de coordenação administrativa e departamental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis.

Conforme Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) a Igreja Católica Romana contribuiu bastante para evolução administrativa. À proporção que o cristianismo se expandia ocasionava muitos conflitos, fazendo surgir novas seitas, por senti-se pressionadas, a Igreja passou a definir com mais clareza as suas missão, objetivos, diretrizes, regras e regularmente, assim como a sua hierarquia organizacional. Desenvolveu uma relação

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