TEXTO ESCRITO E DE FABRICAÇÃO
Projeto de pesquisa: TEXTO ESCRITO E DE FABRICAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cintiatimmbubolz • 26/8/2014 • Projeto de pesquisa • 3.510 Palavras (15 Páginas) • 294 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
1: CINTIA TIMM - RA: 6789434607
2: ELGI ALICE SILVA DE SOUZA- RA: 7117504845
3: MELISSA WALLY ELERT- RA:6785381880
4: VIVIANE ALVES LEITZKE- RA: 7117508815
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e Produção de Texto”, sob orientação da professora-tutora a distância Simone Schneider Denzin.
PELOTAS
2013
LIVRO NA ESCOLA: LIVRO, BIBLIOTECA E
BIBLIOTECA DE CLASSE
Ao longo dos tempos o professor tem sido confrontado com o desafio da formação de leitores na escola. Com essa realidade surge às perguntas, Como desenvolver o gosto pela leitura? Como tornar interessante o livro diante de tanta tecnologia? Bem verificamos que quanto maiores forem os recursos materiais e pessoais do professor para organizar o trabalho com os textos, maior a chance de tornar mais adequada a prática docente, principalmente em língua portuguesa. O projeto biblioteca de classe consiste não no desenvolvimento de grandes competências literárias, mas sim na aproximação do livro no dia a dia de sala de aula onde os alunos terão oportunidades de leituras diversas despertando a prática e o gosto pela leitura tão necessária na formação de cada sujeito. Não se pode nem se deve tratar a leitura de uma forma igual para todos devemos sim oportunizar diferentes formas de leitura afim de que cada aluno encontre o que mais lhe atrai e a partir daí então desenvolver o trabalho.
No principio o objetivo da biblioteca de classe era fazer uma reforma na educação apoiada em métodos mais ativos com maior participação do aluno e menos centralizada no livro didático. A idéia era de uma educação moderna articulada ao livro como instrumento de consulta, pesquisa e também de recreação. Nessa educação, a Biblioteca Escolar é compreendida como sendo da mais alta relevância. Mais adiante com a expansão do mercado editorial aberto para a rede escolar tivemos o fortalecimento de uma nova geração de escritores para crianças e jovens com uma produção literária nova abundante e diversificada que passou a andar lado a lado com os livros didáticos. Nesse momento também a escola se abre aos gêneros não escolares como o jornal a revista e os quadrinhos. A orientação que circulava no meio educacional é de valorizar os usos, funções e significados sociais da leitura e da escrita com objetivos institucionais. O que se tem hoje com relação ao trabalho com textos e leitura é a disputa por espaço e legitimidade de novas e antigas práticas.
A biblioteca de classe é uma possibilidade de leitura na aula de português, com os livros organizados pelas diferentes turmas e seus professores, constroem um material de leitura compartilhado entre as turmas, que são disponibilizadas, manipulado e lido regularmente na aula e também possibilita o trabalho com os romances e novelas, favorecendo a leitura-prazer. Cada acervo deve conter uma quantidade de exemplares superior ao número de alunos da turma e deve ter uma diversidade de autores, gêneros, estilos, temáticas, etc. Os alunos devem poder escolher e trocar entre si os livros do acervo partilhar em sala suas impressões e comentários, agindo inclusive como guias de leitura dos próprios colegas. Tais práticas devem favorecer a emergência de mais leitura entre os alunos, no qual possa aparecer a diversidade de gostos, interesses, opiniões, critérios de escolha, formas de ler e de atribuir sentido aos textos. Os princípios que orientam a biblioteca de classe ligam-se ao respeito pela individualidade de cada leitor; ao entendimento de que a formação de um bom leitor deve-se à quantidade e diversidade de suas experiências de leitura. A leitura é uma atividade complexa que envolve o sujeito inteiro: seu cotidiano, sua memória, seus interesses, suas curiosidades, e afetos. Os alunos entram em relação não só com os textos, mas com as diferentes materialidades que lhes servem de suporte: suas cores, formas, texturas; com todas as “figuras” dos impressos, sejam eles livros, revistas, jornais, etc., e com todos os outros textos que ajudam a dar forma aos livros: capa, orelha, contracapa, prefácio, acompanhando o texto principal. Daí a importância deste acervo, poder ser conhecido, manuseando, corporal e visualmente; ter suas diferentes possibilidades contrastadas, diferenciadas, lidas, compreendidas em suas características e particularidades e seus efeitos na produção dos sentidos. Ela facilita o trabalho com a leitura em aula, que se faz com a idéia de um ensino menos confinado em um repertório especializado; ensino que aceita a mistura, a dispersão, a diversidade, um ensino que procura desenvolver no aluno uma força de organização e auto-organização e assim convida o leitor à descoberta, à localização e seleção, à manipulação de informações provenientes de diferentes fontes e recursos.
De acordo com o que vimos no artigo, consideramos que a biblioteca de classe é um excelente instrumento de ensino e deveria fazer parte de todas as salas de aula do nosso país, mas infelizmente essa não é a realidade da maioria das escolas, mas cabe a nós futuros professores nos engajarmos nessa causa e fazer acontecer.
GÊNEROS TEXTUAIS PRESENTES NO JORNAL ZERO HORA
Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Gênero Textual ou Gênero de Texto se refere às diferentes formas de expressão textual. Nos estudos da Literatura temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, narrativa, etc.
Isso significa que, a cada vez que produzo um texto, seleciono um gênero:
Em função daquilo que desejo comunicar;
Em função do efeito que desejo produzir em meu interlocutor;
...