TIPOS DE BASES E TIPOS DE FORMAS PARA FUNDOS
Projeto de pesquisa: TIPOS DE BASES E TIPOS DE FORMAS PARA FUNDOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 199511 • 17/9/2014 • Projeto de pesquisa • 6.277 Palavras (26 Páginas) • 438 Visualizações
UNIVERSIDADE NILTON LINS
TIPOS DE FUNDAÇÕES E TIPOS DE FORMAS PARA FUNDAÇÕES
MANAUS
2014
UNIVERSIDADE NILTON LINS
MONIK SILVA OLIVEIRA
TIPOS DE FUNDAÇÕES E TIPOS DE FORMAS PARA FUNDAÇÕES
MANAUS
2014
INTRODUÇÃO
1.TIPOS DE FUNDAÇÕES
1.1 BLOCOS E ALICERCES
Este tipo de fundação é utilizado quando há atuação de pequenas cargas, como por exemplo um sobrado. Os blocos são elementos estruturais de grande rigidez, ligados por vigas denominadas “baldrames”, que suportam predominantemente esforços de compressão simples provenientes das cargas dos pilares. Os eventuais esforços de tração são absorvidos pelo próprio material do bloco. Podem ser de concreto simples (não armado), alvenarias de tijolos comuns ou mesmo de pedra de mão (argamassada ou não). Geralmente, usa-se blocos quando a profundidade da camada resistente do solo está entre 0,5 e 1,0 m de profundidade.
. Os alicerces, também denominados de blocos corridos, são utilizados na construção de pequenas residências e suportam as cargas provenientes das paredes resistentes, podendo ser de concreto, alvenaria ou de pedra.
Tipos de alicerce O processo de execução de um alicerce consiste em:
1. executar a abertura da vala; 2. promover a compactação da camada do solo resistente, apiloando o fundo; 3. colocação de um lastro de concreto magro (90 kgf/cm2) de 5 a 10 cm de espessura; 4. execução do embasamento, que pode ser de concreto, alvenaria ou pedra; 5. construir uma cinta de amarração que tem a finalidade de absorver esforços não previstos, suportar pequenos recalques, distribuir o carregamento e combater esforços horizontais; 6. fazer a impermeabilização para evitar a percolação capilar, utilizando uma argamassa “impermeável” (com aditivo) ou ainda, uma chapa de cobre, de alumínio ou ardósia.
Deve-se, ainda, observar com cuidado: – se há ocorrência de formigueiros e raízes de árvore no momento da escavação da vala;
– compatibilização da carga da parede x largura do alicerce, observando: eventual distinção da largura dos alicerces para as diferentes paredes, e o uso adicional de brocas em pontos isolados, como reforço de fundação;
– se o terreno está em declive, deve-se fazer o alicerce em escada.
Execução do alicerce em declive CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro dos blocos e das linhas das paredes;
– cota do fundo da vala;
– limpeza da vala.
1.2 SAPATAS
Ao contrário dos blocos, as sapatas não trabalham apenas à compressão simples, mas também à flexão, devendo neste caso serem executadas incluindo material resistente à tração.
1.2.1 Sapatas isoladas
São aquelas que transmitem para o solo, através de sua base, a carga de uma coluna (pilar) ou um conjunto de colunas. A Figura abaixo apresenta alguns tipos de sapatas isoladas.
Para construção de uma sapata isolada, são executadas as seguintes etapas:
1. fôrma para o rodapé, com folga de 5 cm para execução do concreto “magro”;
2. posicionamento das fôrmas, de acordo com a marcação executada no gabarito de locação;
3. preparo da superfície de apoio;
4. colocação da armadura;
5. posicionamento do pilar em relação à caixa com as armações;
6. colocação das guias de arame, para acompanhamento da declividade das superfícies do concreto;
7. concretagem: a base poderá ser vibrada normalmente, porém para o concreto inclinado deverá ser feita uma vibração manual, isto é, sem o uso do vibrador.
Obs.: a etapa 3 compreende a limpeza do fundo da vala de materiais soltos, lama, o apiloamento com soquete ou sapo mecânico e a execução do concreto “magro”, que é um lastro de concreto com pouco cimento, com função de regularizar a superfície de apoio e não permitir a saída da água do concreto da sapata, além de isolar a armadura do solo. A vala deve ser executada com pelo menos 10 cm de folga a mais da largura da sapata para permitir o trabalho dos operários dentro dela.
1.2.2 Sapatas corridas
São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear. Para edificações cujas cargas não sejam muito grandes, como residências, pode-se utilizar alvenaria de tijolos. Caso contrário, ou ainda para profundidades maiores do que 1,0 m, torna-se mais adequado e econômico o uso do concreto armado.
Para construção de uma sapata corrida, com embasamento em alvenaria, são executadas as seguintes etapas:
6. cinta de concreto armado: sua finalidade é a maior distribuição das cargas, evitando também deslocamentos indesejáveis, pelo travamento que confere à fundação; muitas vezes, é usado o próprio tijolo como fôrma lateral;
7. camada impermeabilizante: sua função é evitar a subida da umidade por capilaridade para a alvenaria de elevação; sua execução deve evitar descontinuidades que poderão comprometer seu funcionamento e nunca devem ser feitas nos cantos ou nas junções das paredes; esta camada deverá ser executada
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