TRABALHO - ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Por: Tigers • 16/8/2017 • Trabalho acadêmico • 2.648 Palavras (11 Páginas) • 787 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ADM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
SÃO PAULO
2017
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
A administração estratégica é o campo onde é efetuado o planejamento estratégico da empresa tendo como base sua missão, visão e valores. Neste campo são estabelecidos conjuntos de opções, diretrizes e valores determinados pelos líderes (alta administração), da empresa, para que a organização possa ter um bom desenvolvimento a longo prazo.
SÃO PAULO
2017
Sumário
1. Introdução. 4
2. O Planejamento Estratégico dentro do Conceito de Administração Estratégica. 5
2.1 O Que é Planejamento Estratégico? 5
2.2 Mitos e Concepções Errôneas sobre Planejamento Estratégico 6
2.3 Do Planejamento à Projeção Futura 7
3. O Conceito de Administração Estratégica 8
4. O Processo de Administração Estratégica 10
4.1 Etapa 1 - Execução de uma análise do ambiente 10
4.2 Etapa 2 -Estabelecimento de uma diretriz organizacional 10
4.3 Etapa 3 - Formulação de uma estratégia organizacional 11
4.4 Etapa 4 - Implementação da estratégia organizacional 11
4.5 Etapa 5 - Controle estratégico 11
5. Questões Especiais na Administração Estratégica 11
6. Conclusão. 13
7. Referências. 14
Introdução.
Ser estratégico é acima de tudo se preparar para enfrentar e vencer desafios, enxergar ameaças e oportunidades que ainda não existem. A administração estratégica é um processo contínuo devido a mudanças constantes que ocorrem no micro e macroambiente, por isso ela deve estar em constante monitoramento dos resultados organizacionais e a partir disso devem ser feitas as adaptações necessárias.
O Planejamento Estratégico dentro do Conceito de Administração Estratégica.
2.1 O Que é Planejamento Estratégico?
Com a mudança constante dos cenários econômicos no mundo, inclusive no Brasil, surgem alguns fatores negativos sobre os quais deverá se concentrar a atenção dos administradores. Questões como reduzido crescimento econômico, globalização, regulamentação governamental, inflação, escassez de alguns recursos, alto custo do petróleo e protecionismo internacional deverão alertar as organizações para a utilização e aperfeiçoamento desse Planejamento. No Brasil, apesar de muitas empresas já estarem utilizando a metodologia do Planejamento Estratégico, ainda pairam dúvidas sobre o que realmente este vem a ser e como deve ser formulado. A maior dúvida diz respeito a uma acentuada tendência para a utilização dos termos “Planejamento Estratégico” e “Planejamento a Longo Prazo” como se fossem sinônimos. Segundo Igor ANSOFF (1990), somente um número reduzido de empresas utiliza o verdadeiro Planejamento Estratégico. A grande maioria das organizações continua empregando as antiquadas técnicas do Planejamento a Longo Prazo, que se baseiam em extrapolação das situações passadas. A metodologia do Planejamento a Longo Prazo foi desenvolvida nos Estados Unidos na década de 50, com profunda influência da tecnologia de planejamento dos países com economia planejada a longo prazo. Em conseqüência disso, na opinião de Marvin BOWER (1966), os planos a longo prazo tornaram-se projeções de lucro (para dez anos ou mais) sem muita utilidade, representados por uma enorme quantidade de papel e uma limitada quantidade de pensamento estratégico. Tais planos não permitem antever a realidade ambiental futura.
2.2 Mitos e Concepções Errôneas sobre Planejamento Estratégico
No mundo dos negócios, a maior parte do pensamento convencional sobre planejamento estratégico, ou seja, o estabelecimento de metas e a formulação de planos para atingi-las, é mal conduzida e às vezes obsoleta. Muitas organizações perdem tempo excessivo e energia intelectual preciosa tentando planejar e fazer um prognóstico de seu futuro. Criam planos estratégicos grandiosos, apoiados em orçamentos detalhados, estimativas de recursos, planos táticos e cronogramas, mas a maioria desses esforços tem pouca ligação com o sucesso dos negócios.
Existem dúvidas, também, sobre as diferenças entre Planos Estratégicos, Táticos e Operacionais. Russell ACKOFF (1966) esclarece que o Plano Estratégico é pertinente à organização como um todo, enquanto os Planos Táticos estão relacionados com as diversas áreas da organização. Por exemplo, um Plano Financeiro e um Plano de Marketing são Planos Táticos. Para operacionalizar os Planos Táticos, são preparados os Planos Operacionais, que orientam a alocação de recursos para cada parte dos Planos Táticos.
Muitos líderes organizacionais tendem a confundir orçamento com planejamento. Nas instituições estatais, por exemplo, em que os orçamentos são quase em sua totalidade dirigidos para os custos da folha de pagamento, o líder simplesmente extrapola os custos do ano vigente para o ano seguinte, com correções para ajustes de salários e fatores relacionados ao custo de vida. Todos eles compõem seus orçamentos corretamente, com mínimas mudanças, e o processo passa de um ano para outro. Esse tipo de atividade com base no orçamento ilude as pessoas, levando-as a COMPORTAMENTOS OPCIONAIS E RESPECTIVAS CONSEQÜÊNCIAS FONTE: VASCONCELLOS (1979) GRAUS DE INTERAÇÃO COMPORTAMENTO CONSEQÜÊNCIAS Sobrevivência a curto prazo Extinção Sobrevivência a longo prazo Estagnação Sobrevivência a longo prazo Desenvolvimento Reagente Adaptativo Inovativo Reagente Adaptativo Não reagente Não adaptativo Não inovativo NEGATIVO (Dinossauro) NEUTRO (Camaleão) POSITIVO (Homo Sapiens) 12 pensar que estão planejando, mas de fato freqüentemente há muito pouco ou nenhum planejamento (ALBRECHT, 1994).
...