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TRABALHO SOBRE A TERCEIRA INSTRUÇÃO

Por:   •  11/8/2020  •  Ensaio  •  2.101 Palavras (9 Páginas)  •  785 Visualizações

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TRABALHO SOBRE A TERCEIRA INSTRUÇÃO DE Apr.∙. M.∙.

Ir.∙. IVALDO DE OLIVEIRA RICCI JÚNIOR,

                                                         

OR.. DE SÃO LUÍS-MA

Janeiro de 2020 (E.. V..)


Agradecemos:

· Ao G.∙.A..D..U.. por nos propiciar o “fio da vida” sem a qual não estaríamos onde estamos;

· À minha mãe, ao meu pai, esposa, filhos e demais entes queridos por nos apoiarem nas inúmeras “fugas do lar” em virtude das reuniões para a confecção deste.

Dedicamos o presente trabalho:

· A todos os irmãos da nossa e de outras oficinas que nos auxiliaram nas pesquisas e nos forneceram conteúdo para estudo e vivência maçônica;

· A meu Padrinho que tive a “coragem” e a “audácia” de me dar seu voto de confiança para eu poder me tornar “obreiro” desta “oficina”.

Que o G..A..D..U.. nos ampare e proteja, hoje e sempre!

 

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.”

(Leonardo da Vinci)   

  1. INTRODUÇÃO

Na primeira e na segunda instrução do rito escocês antigo e aceito do grau de aprendiz maçom nos foi revelado através de alegorias e símbolos os segredos da augusta ordem, como iniciados que fomos.

Na primeira instrução, em voga a “explicação do painel da loja de aprendiz”, como forma de aprimoramento, repete-se, está sendo revelado a nós, iniciados, os segredos antes adormecidos em nossos imaginários, como forma de compreendermos e abrirmos nossos sentidos materiais, terrenos e espirituais.

Nessa esteira continua a segunda instrução, trazendo também como espécie de elucidação da mente alegorias e símbolos, entretanto cá já se vislumbra conceitos de ligação a terceira instrução, que é nosso objeto de estudo nesta peça de arquitetura.

Desta forma como eterno aprendizes que somos em busca de conhecimentos puros e iluminadores, que não possui fim em si mesmo, é que passaremos a desvendar os ensinamentos desta terceira instrução.

  1. DESENVOLVIMENTO

Para tanto, ao iniciarmos os estudos da terceira instrução temos que ter em mente que ela nos retrata quais são as qualidades indispensáveis para o profano poder se unir aos maçons, assim como, na terceira instrução encontramos conceitos, que serão destacados aqui.

Um dos principais conceitos descritos nesta instrução está em o que é maçonaria que na leitura retida, ipsis litteris: “Uma associação íntima de homens escolhidos, cuja doutrina tem por base o G.∙.A.∙.D.∙.U.∙., que é Deus; como regra, a Lei Natural; por causa , a Verdade, a Liberdade e a Fraternidade e a Caridade; por frutos, a Virtude, a Sociabilidade e o Progresso; por fim, a felicidade dos povos que ela procura incessantemente reunir sob sua bandeira de paz. A Maçonaria existe e existirá sempre onde houver o gênero humano.”, ou seja, buscando a verdade, a liberdade e a lei moral, tendo como pilares a Igualdade a fraternidade e o progresso, com o único intuito da buscar da harmonia e felicidade dos povos, sem nenhuma espécie de preconceitos ou distinções.

Dentre outros conceitos descritos nessa instrução tem ainda os deveres dos maçons, assim disposto, senão vejamos:

“Honrar e venerar o Gr.∙. Arq.∙. dos Mundos, a quem agradece sempre as boas ações que praticar para com o próximo e os bens que lhe couber partilha; tratar a todos os homens sem distinção de classe e de raça, como seus iguais e IIr.∙.; combater a ambição, o orgulho, o erro e os preconceitos; lutar contra a ignorância, a mentira, o fanatismo e a superstição, que são os flagelos causadores de todos os males que afligem a Humanidade e entravam seu progresso; praticar a justiça recíproca, como verdadeira salvaguarda dos direitos e dos interesses do todos, e a tolerância que deixa a cada um o direito de escolher e seguir a sua religião e suas opiniões; deplorar os que erram, mas, esforçando-se para reconduzi-los ao verdadeiro caminho; enfim ir, com todas as suas forças em socorro do infortúnio e da aflição. O Maçom cumprirá todos esses deveres por que tem a Fé que lhe dá coragem e o conduz ao progresso; a Perseverança que vence os obstáculos; o Devotamento que o leva a fazer o bem, mesmo com risco de sua vida e sem esperar outra recompensa a não ser a tranquilidade de consciência.”  

Esses deveres referem-se diretamente em sua inteligência moral, a que se arguir que a maçonaria segue uma moral pura e propicia a formação humana, e que em todos os momentos, temos que combater o orgulho e devemos tratar todos os semelhantes iguais e com respeito, buscando aniquilar os preconceitos, quaisquer que sejam eles.

Logo após o aprendizado desses conceitos ilustrado como nos reconhecer como maçons que somos pelo S.∙., T.∙. e P.∙., assim como o que significa cada uma dessas ilustração.

O sinal significa a honra de saber guardar o segredo, preferindo ter a g.∙.c.∙. a revelar nossos mistérios, significa pois, também, que o braço direito, símbolo da minha força está concentrado e imóvel à disposição da Ordem somente saindo da imobilidade quando assim ordenar o Ven.∙.M.∙., e por derradeiro os pp.∙. em esquadria significam a retidão do caminho que tenho de seguir, bem como que a igualdade, é um dos princípios fundamentais de nossa ordem.

O toque, que a cada grau se faz diferente, nos revela em que grau estamos dentro da ordem. E por último a Palavra que significa força e apoio, só que em instrução é ensinado que ela não pode ser pronunciada, explicando que o Apr.∙.M.∙. não tem a P.∙., por que conserva-se tradição do antigo Egito onde o iniciado ficava durante três anos sem se comunicar com o mundo profano e, caso deixasse o T.∙., não retornaria mais para ele jamais, por isso desnecessária a P.∙..

Nos recorda, também, a terceira instrução da nossa ascensão ao T.∙., na maçonaria, em nos tornamos maçons, por sermos homens livres e de bons costumes e estando nas trevas ambicionávamos a luz e entramos na L.∙. através de um convite de um amigo que agora reconhecemos como Ir.∙., entrando nem nu, nem vestido, despojados de qualquer metal para nos lembrar do estado primitivo da Humanidade, antes da época da civilização, sem vícios.

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