TRABALHO SOBRE A TERCEIRA INSTRUÇÃO
Por: IvaldoRicci10 • 11/8/2020 • Ensaio • 2.101 Palavras (9 Páginas) • 774 Visualizações
TRABALHO SOBRE A TERCEIRA INSTRUÇÃO DE Apr.∙. M.∙.
Ir.∙. IVALDO DE OLIVEIRA RICCI JÚNIOR,
OR.∙. DE SÃO LUÍS-MA
Janeiro de 2020 (E.∙. V.∙.)
Agradecemos:
· Ao G.∙.A.∙.D.∙.U.∙. por nos propiciar o “fio da vida” sem a qual não estaríamos onde estamos;
· À minha mãe, ao meu pai, esposa, filhos e demais entes queridos por nos apoiarem nas inúmeras “fugas do lar” em virtude das reuniões para a confecção deste.
Dedicamos o presente trabalho:
· A todos os irmãos da nossa e de outras oficinas que nos auxiliaram nas pesquisas e nos forneceram conteúdo para estudo e vivência maçônica;
· A meu Padrinho que tive a “coragem” e a “audácia” de me dar seu voto de confiança para eu poder me tornar “obreiro” desta “oficina”.
Que o G.∙.A.∙.D.∙.U.∙. nos ampare e proteja, hoje e sempre!
“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.”
(Leonardo da Vinci)
- INTRODUÇÃO
Na primeira e na segunda instrução do rito escocês antigo e aceito do grau de aprendiz maçom nos foi revelado através de alegorias e símbolos os segredos da augusta ordem, como iniciados que fomos.
Na primeira instrução, em voga a “explicação do painel da loja de aprendiz”, como forma de aprimoramento, repete-se, está sendo revelado a nós, iniciados, os segredos antes adormecidos em nossos imaginários, como forma de compreendermos e abrirmos nossos sentidos materiais, terrenos e espirituais.
Nessa esteira continua a segunda instrução, trazendo também como espécie de elucidação da mente alegorias e símbolos, entretanto cá já se vislumbra conceitos de ligação a terceira instrução, que é nosso objeto de estudo nesta peça de arquitetura.
Desta forma como eterno aprendizes que somos em busca de conhecimentos puros e iluminadores, que não possui fim em si mesmo, é que passaremos a desvendar os ensinamentos desta terceira instrução.
- DESENVOLVIMENTO
Para tanto, ao iniciarmos os estudos da terceira instrução temos que ter em mente que ela nos retrata quais são as qualidades indispensáveis para o profano poder se unir aos maçons, assim como, na terceira instrução encontramos conceitos, que serão destacados aqui.
Um dos principais conceitos descritos nesta instrução está em o que é maçonaria que na leitura retida, ipsis litteris: “Uma associação íntima de homens escolhidos, cuja doutrina tem por base o G.∙.A.∙.D.∙.U.∙., que é Deus; como regra, a Lei Natural; por causa , a Verdade, a Liberdade e a Fraternidade e a Caridade; por frutos, a Virtude, a Sociabilidade e o Progresso; por fim, a felicidade dos povos que ela procura incessantemente reunir sob sua bandeira de paz. A Maçonaria existe e existirá sempre onde houver o gênero humano.”, ou seja, buscando a verdade, a liberdade e a lei moral, tendo como pilares a Igualdade a fraternidade e o progresso, com o único intuito da buscar da harmonia e felicidade dos povos, sem nenhuma espécie de preconceitos ou distinções.
Dentre outros conceitos descritos nessa instrução tem ainda os deveres dos maçons, assim disposto, senão vejamos:
“Honrar e venerar o Gr.∙. Arq.∙. dos Mundos, a quem agradece sempre as boas ações que praticar para com o próximo e os bens que lhe couber partilha; tratar a todos os homens sem distinção de classe e de raça, como seus iguais e IIr.∙.; combater a ambição, o orgulho, o erro e os preconceitos; lutar contra a ignorância, a mentira, o fanatismo e a superstição, que são os flagelos causadores de todos os males que afligem a Humanidade e entravam seu progresso; praticar a justiça recíproca, como verdadeira salvaguarda dos direitos e dos interesses do todos, e a tolerância que deixa a cada um o direito de escolher e seguir a sua religião e suas opiniões; deplorar os que erram, mas, esforçando-se para reconduzi-los ao verdadeiro caminho; enfim ir, com todas as suas forças em socorro do infortúnio e da aflição. O Maçom cumprirá todos esses deveres por que tem a Fé que lhe dá coragem e o conduz ao progresso; a Perseverança que vence os obstáculos; o Devotamento que o leva a fazer o bem, mesmo com risco de sua vida e sem esperar outra recompensa a não ser a tranquilidade de consciência.”
Esses deveres referem-se diretamente em sua inteligência moral, a que se arguir que a maçonaria segue uma moral pura e propicia a formação humana, e que em todos os momentos, temos que combater o orgulho e devemos tratar todos os semelhantes iguais e com respeito, buscando aniquilar os preconceitos, quaisquer que sejam eles.
Logo após o aprendizado desses conceitos ilustrado como nos reconhecer como maçons que somos pelo S.∙., T.∙. e P.∙., assim como o que significa cada uma dessas ilustração.
O sinal significa a honra de saber guardar o segredo, preferindo ter a g.∙.c.∙. a revelar nossos mistérios, significa pois, também, que o braço direito, símbolo da minha força está concentrado e imóvel à disposição da Ordem somente saindo da imobilidade quando assim ordenar o Ven.∙.M.∙., e por derradeiro os pp.∙. em esquadria significam a retidão do caminho que tenho de seguir, bem como que a igualdade, é um dos princípios fundamentais de nossa ordem.
O toque, que a cada grau se faz diferente, nos revela em que grau estamos dentro da ordem. E por último a Palavra que significa força e apoio, só que em instrução é ensinado que ela não pode ser pronunciada, explicando que o Apr.∙.M.∙. não tem a P.∙., por que conserva-se tradição do antigo Egito onde o iniciado ficava durante três anos sem se comunicar com o mundo profano e, caso deixasse o T.∙., não retornaria mais para ele jamais, por isso desnecessária a P.∙..
Nos recorda, também, a terceira instrução da nossa ascensão ao T.∙., na maçonaria, em nos tornamos maçons, por sermos homens livres e de bons costumes e estando nas trevas ambicionávamos a luz e entramos na L.∙. através de um convite de um amigo que agora reconhecemos como Ir.∙., entrando nem nu, nem vestido, despojados de qualquer metal para nos lembrar do estado primitivo da Humanidade, antes da época da civilização, sem vícios.
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