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TRABALHO SOBRE JUNG

Por:   •  3/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.656 Palavras (11 Páginas)  •  294 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO

CURSO DE PSICOLOGIA

A       Vida       e       a            Teoria da Personalidade Segundo Carl Jung

Teoria da Personalidade

JANAÍNA DOS REIS COIMBRA DE MORAES MATRÍCULA: 201512551206

Atividade Prática disciplina Teoria da Personalidade

3º semestre

Sob orientação da professor: José Urbano

RIBEIRÃO PRETO-SP SETEMBRO/2016

A       Vida       e       a Teoria da Personalidade Segundo Carl Jung

Jung desenvolveu uma teoria da personalidade que diferia drasticamente da psicanálise, a psicologia analítica.

Pode-se distinguir a teoria em três pontos:

  • Sexualidade – Jung ampliou a definição freudiana de libido e a redefiniu como uma energia psíquica mais generalizada, que inclui o sexo, mas não


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se restringe a ele. (Aspectos da natureza humana: Mente/corpo/linguagem/sexualidade/alimentação/mito/religião/afeto)

  • Eventos Passados – Somos afetados não só pelo o que aconteceu quando crianças, mas também pelo que aspiramos fazer no futuro.
  • Inconsciente – Investigou mais profundamente o inconsciente acrescentando uma nova dimensão: as experiências herdadas das espécies humanas e pré-humanas, além de combinar idéias de história, mitologia, antropologia e religião para formar a sua imagem da natureza do homem.

Ele nasceu na Suíça em 1875 e faleceu 1961 em uma família de nove sacerdotes, oito tios e o pai, sendo introduzido logo cedo na religião. Considerava o pai como fraco e sem poder, embora bondoso. Sua mãe era enérgica e inconstante, como conseqüência desse comportamento, Jung tinha grande desconfiança das mulheres e descrevia sua mãe como gorda e pouco atraente. Isso pode explicar por que rejeitou a teoria de Freud de que o menino tem desejo sexual pela mãe.Para evitar os problemas conjugais dos pais, passava horas sozinho.Teve uma irmã, mas esse fato em nada contribuiu para que sua solidão diminuísse.

Não gostava da escola e se ressentia do tempo que tinha que dedicar aos estudos formais, no lugar das idéias que lhe interessavam, por esse motivo lia por conta própria sobre assuntos religiosos e filosóficos. Tinha interesse por ciências naturais e humanas, dessa forma decidiu estudar Medicina na Universidade de Basiléia

Resolveu, por decepção de seus professores, se especializar em psiquiatria, uma área que na época não era muito respeitada, mas enfim poderia trabalhar com o seu interesse pelos sonhos, pelo sobrenatural e pelo oculto.

Já em Zurique, após ler “A interpretação dos Sonhos” de Freud ficou impressionado por suas idéias, usando-as e verificando-as em sua própria prática. Enviou cópia de seus textos para Freud, em geral, apoiando seu ponto de vista. A partir de então, correspondiam-se de forma regular estabeleceram um relacionamento.

Jung e Freud se associaram em 1907 e romperam em 1913. Tinham tanta afinidade e tanto a compartilhar, que no primeiro encontro conversaram por 13 horas, tornando-se amigos íntimos. Correspondiam-se com freqüência, ao todo foram 359 cartas.

Freud chegou a declarar Jung seu herdeiro lógico, mas Jung não era um discípulo que não criticava, tendo suas próprias idéias e uma visão peculiar da personalidade humana, tanto que quando começou a expressar esses conceitos, a separação foi inevitável.

O contato entre os dois homens foi extremamente rico para ambos, durante o período de parceria entre eles.

Jung foi quem cunhou o termo e a noção básica de “complexo”, adotado por Freud.


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Teve uma série de desmaios e posteriormente escreveu que essa experiência ensinou-lhe comportamentos neuróticos, pois reconheceu que provocava a situação para não ir à escola e isso o fez sentir raiva e vergonha.

Sentia-se excluído do mundo exterior, da realidade consciente, voltando-se para o inconsciente, para o mundo dos sonhos, das visões e das fantasias onde se sentia mais seguro. Esse agir orientou-o para o resto de sua vida, buscando a solução de problemas nos seus sonhos e visões.

Ele achava que sua abordagem da personalidade se parecia com uma confissão subjetiva, pois sua solidão se refletiu na teoria, que se concentra no crescimento interno do indivíduo, e não no relacionamento com outras pessoas, ao contrário de Freud.

Com o rompimento com Freud, passou por um episódio neurótico que durou três anos. Ele achava que corria o risco de perder o contato com a realidade e ficou tão angustiado a ponto de pensar em suicídio. Superou o problema, assim como Freud, enfrentando seu inconsciente por meio da exploração dos seus sonhos e fantasias. Concluindo que a fase mais importante no desenvolvimento da personalidade não era a infância e sim a meia-idade, quando teve sua própria crise.

  • Libido e Psique

Jung não concordava com Freud que a libido era basicamente uma energia sexual, mas sim uma energia de vida ampla e indiferenciada.

Teve uma vida sexual bastante ativa com pacientes e discípulas, apesar de minimizar a importância do sexo na sua teoria da personalidade. Nota-se o contraste da vida sexual de Jung com a atitude conturbada de Freud em relação ao sexo e à interrupção de relações sexuais quando estava elaborando uma teoria que enfatizava o sexo como a causa do comportamento neurótico.

Para Jung:

  • Libido: Uma forma mais ampla e generalizada de energia psíquica que alimenta o trabalho da personalidade.
  • Psique: Personalidade.

  • Energia Psíquica: Opostos, Equivalência e Entropia

Para Jung , a energia pela qual o trabalho da personalidade é realizado se chama energia psíquica, sendo uma manifestação da energia de vida, que é a

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