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O trabalho gera mais sofrimento que o não-trabalho.

A abordagem médica tem o foco na recuperação física e orgânica do acidentado, determinando o grau de capacidade residual no final do tratamento.

O auxílio-doença é o benefício recebido pelos trabalhadores segurados da previdência social por motivo de incapacidade temporária ou permanente.

O afastamento não é uma escolha do trabalhador.

A abordagem Multidisciplinar está voltada para o entendimento de como ocorrem os modelos de reabilitação.

O trabalho é um dos geradores de identidade na sociedade.

A abordagem sociológica está voltada pra discussão sobre as reais causas que provocam acidentes como as elevadas taxas de exploração do trabalho e o sistema capitalista.

Com a Lei Orgânica de Saúde em 1990, cabe ao SUS a reabilitação física e profissional dos afastados.

Quando ocorre a incapacidade para exercer o trabalho que exercia, o trabalhador é indicado para um programa de formação profissional presente na comunidade para aprender uma nova ocupação, sem possiblidade de escolha do trabalhador.

Um bom processo de reabilitação apenas funcionará se ambos os agentes responsáveis (incluindo empresa, poder público, familiares o próprio trabalhador) estiverem empenhados nesse processo.

Muitas vezes, as marcas dos acidentes e das doenças crônicas estão presentes somente no corpo da pessoa.

Pessoas que estão fora do trabalho avaliam mais positivamente seu estado de saúde do que os trabalhadores empregados.

O isolamento social em todas as etapas é uma escolha, uma forma de encarar a visão da sociedade sobre a doença e o afastamento.

A lógica neoliberalista de diminuir os gastos com a previdência social é apontado como fator que impede um processo de reabilitação eficiente.