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Tecnologia Da Educação

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Por:   •  11/3/2015  •  1.577 Palavras (7 Páginas)  •  409 Visualizações

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Introdução

A introdução das novas tecnologias no ambiente escolar pode contribuir para a melhoria das condições de acesso á informação, minimizar limitações relacionadas ao tempo e ao espaço e permitir agilizar a comunicação entre professores, alunos e instituições de ensino. Além disso, os recursos tecnológicos da informática na educação escolar veio a contribuir na inovação da prática do professor em seu trabalho diário em sala de aula.

Temos como objetivo discutir a utilização das novas tecnologias na educação escolar e seus desafios para a prática docente do professor por meio da análise e reflexão de produções bibliográfica sobre a prática docente em meio aos recursos tecnológicos.

As tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) foram inicialmente introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas visando a agilizar o controle e a gestão técnica, principalmente a oferta e a demanda de vagas e a visa escolar do aluno. Posteriormente, as TICs começaram adentrar no ensino e na aprendizagem sem uma real integração ás atividades de sala de aula, mas sim como uma atividade adicional, com certa frequência, aula de informática ou, numa perspectiva mais inovadora, como projetos extraclasse desenvolvidos com orientação de professores de sala de aula e apoiados por professores encarregados da coordenação e facilitação no laboratório de informática.

DESENVOLVIMENTO

Por mediação pedagógica entendemos a atitude, o comprometimento do professor que se coloca como um facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem, que se apresenta com a disposição de ser uma ponte “rolante”, que ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos. É a forma de se apresentar e tratar um conteúdo ou tema que ajuda o aprendiz a coletar informações, relacioná-las, organizá-las, manipulá-las, discuti-las e debate-las com seus colegas, com o professor e com as outras pessoas (interaprendizagem), até chegar a produzir um conhecimento que seja significativo para ele, conhecimento que incorpore ao seu mundo intelectual e vivencial, e que o ajude a compreender sua realidade humana e social, e mesmo a interferir nela.

Utilizar ou não o computador em sala de aula pode até ser opção do professor, mas não deve optar por não utilizar as TIC por ter dificuldades, ou por falta de conhecimento dessa possibilidade, isso já não cabe na pratica social dos indivíduos cercados por tanta tecnologia, que transformou o fazer e o ser dos seres humano, nesse caso os professores não podem ser protagonistas das acusações que não usam as tecnologias de comunicação e de informação porque não sabe usa-las, e não são formados. Sua formação neste sentido deve ser repensada para esse novo tempo e nova forma de interagir com a produção de conhecimentos.

Para que o professor possa realmente se atualizar é preciso que, primeiro tenha o desejo e a motivação e a escola como instituição também se renove, não só modernizando seus laboratórios, mas sim dando condições reais para que o professor realize um trabalho dinâmico, inovador, instigador, utilizando alunos. Com base nessa necessidade, Moran destaca:

O que deve ter uma sala de aula para uma educação de qualidade?

Precisa fundamentalmente de professores bem preparados, motivados e bem remunerados e com formação pedagógica atualizada. Isto é incontestável. (MORAN, 2004, p p.15)

Tais condições não condizem com a realidade da maioria dos professores em nosso país, pois a escola muitas vezes exige a inovação, a mudança, mas não proporciona meios reais para o corpo docente alcançá-los. Os professores possuem relação ao uso das ferramentas tecnológicas, e ao ingressarem na carreira docente assumem uma carga horária de trabalho imensa prejudicando a qualidade de sua prática pedagógica, não proporcionando a utilização de ferramentas e técnicas mais elaboradas.

O professor necessita mudar sua postura, preocupar-se em organizar suas atividades levando em consideração todo o arsenal tecnológico que tem em mãos e como eles podem contribuir para a efetivação da aprendizagem.

Segundo Moran “O professor agora tem que se preocupar, não só com o aluno em sala de aula, mas em organizar as pesquisas na internet, no acompanhamento das práticas no laboratório, dos projetos que serão ou estão sendo realizados e das experiências que ligam o aluno á realidade”. (MORAN, 2004, p 15).

A educação precisa repensar seus métodos curriculares e preparar seus docentes tanto para se apropriar das novas tecnologias de informação e comunicação quanto para a prática da educação a distância que se vê viabilizada. Os Cursos de Educação a Distancia são exemplos desta iniciativa. Também o Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação à Distância-SEED, estão apoiando com seus vários “sistemas de formação de professores” que envolve o ensino a distância por seus diversos programas por essas novas tecnologias digitais, tais com o Pró-infantil, Pré-formação, Pró-licenciatura, Atendimento Educacional Especializado e tantos outros.

Para MORAN ensinar e educar é participar de um processo em parte, previsível do que esperamos de cada criança, no fim de cada etapa é, aleatório, imprevisível.

Ensinar é um processo social (inserido em cada cultura, com suas normas, tradições e leis). Educar é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações transformem em suas vidas sem processos permanentes de aprendizagem e ajudar na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional, do seu projeto de vida e no desenvolvimento de habilidades de compreensão, emoção, comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, social profissionalmente de cidadãos realizados e produtivos.

Ele afirma que tornamos cada vez mais dependentes do sensorial. Isso é interessante, mas muitos não partem do sensorial para voos mais ricos, abertos, inovadores. Muitos se deixam seduzir pelo atrativo de poder tocar, sentir, ver, ouvir. Uma das tarefas principais da educação é ajudar a desenvolver tanto o conhecimento de resposta imediata como o de longo prazo, tanto ritmos mais lentos, que exige pesquisa mais detalhada, e tem de passar por decantação, revisão, reformulação. Muitos dados e muitas informações não significam mais e nem o melhor conhecimento. O conhecimento torna-se produtivo se o integramos em uma visão ética

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