Tecnologia RFID Aplicações para indústria e distribuição
Monografia: Tecnologia RFID Aplicações para indústria e distribuição. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ADJAIRFREITAS • 28/9/2014 • Monografia • 4.643 Palavras (19 Páginas) • 325 Visualizações
Tecnologia RFID
Aplicações para a Indústria e Distribuição
ABSTRACT
O Radio Frequency Identification (RFID) constitui um imenso repositório tecnológico para a construção de soluções para a indústria e a distribuição. Tal como as tecnologias que o precederam, nomeadamente a de código de barras, o RFID é um meio automático de recolha de informação, com um enorme potencial de introduzir alterações significativas nos processos de trabalho das organizações.
Qualquer aplicação da tecnologia RFID bem conduzida, resultará necessariamente em importantes desenvolvimentos na produtividade e rentabilidade das empresas que a adoptem.
No decurso dos últimos anos, a conjugação do arrojo tecnológico dos fabricantes de equipamento de suporte e das empresas que encararam o RFID como uma base credível para o desenvolvimento dos sistemas de informação e produção nos seus negócios, potenciaram a saída desta tecnologia da sua fase experimental. Hoje, a tecnologia RFID é inbubitavelmente a referência quando se pretende a construção de soluções de recolha automática de informação.
Um passo importante para esta consolidação é o aparecimento das “smart labels”, uma versão de baixo custo, altamente integrável, das etiquetas de RFID, que permitem a construção de soluções de identificação por caminhos inacessíveis a qualquer outra tecnologia desta área.
Pretende-se com este documento disponibilizar um conjunto de informações teóricas básicas sobre o RFID, bem como algumas das suas aplicações, tendo em vista a demonstração de como esta tecnologia pode ser aplicada de forma bem sucedida.
COMO FUNCIONA O RFID
Provavelmente já tomou contacto directo ou indirecto com esta tecnologia. Ela está presente em sistemas de pagamento automático em bombas de gasolina, em cartões de acesso a edifícios, como substitutos de chaves em alguns modelos de automóveis, como elementos de controlo de atletas de maratona, etc.
No seu nível mais básico, o RFID é uma ligação sem fios (wireless link) destinada a permitir a identificação unívoca de objectos ou de pessoas. Faz parte de uma família tecnológica denominada Dedidated Short Range Comunication (DSRC).
Componentes básicos de um sistema RFID
O sistema é constituído por elementos electrónicos de reduzida dimensão, os identificadores (transponders, cards ou smart labels), e leitores electrónicos que comunicam com os referidos identificadores via rádio (antenas). Esta comunicação pode ser unidireccional ou bidireccional, ou seja, pode não apenas ler-se informação a partir de um identificador, mas também gravar-se nova informação neste.
Como se demonstra na figura acima, quando um transponder entra numa zona de leitura, os dados que contém são capturados pelo leitor e transferidos através de interfaces standard para um computador, impressora ou controlador lógico programável. Estes dados permitem o seu uso imediato, como despoletador de acções, como por exemplo a abertura de uma porta ou a sua simples recolha em base de dados.
Existe uma larga variedade identificadores de RFID, no que diz respeito à sua forma, tamanho e suporte físico. Podem ter baterias, embora a maioria seja alimentada pela corrente induzida no momento da proximidade com o leitor.
No tocante aos leitores, podem tomar o formato de simples placas lisas, antenas, módulos electrónicos, ou serem alojados em caixas de varios tipos de material.
Pela ausência de elementos móveis, tratam-se de componentes de vida útil muito significativa, bem como de baixa manutenção.
RFID como facilitador de processos
A simples possibilidade da informação recolhida estar disponível imediatamente, possibilita aos gestores a rápida resposta aos desafios, quer estes de tratem de mudanças nos padrões de procura de uma fábrica ou a construção de uma base de dados para a implementação de serviços a clientes mais eficientes.
A informação proveniente de um sistema RFID está disponível em tempo real. Isto significa que pode alimentar sistemas para o início de um processo - de produção; administrativo; de segurança, etc – mas também fazê-lo no decurso do próprio processo.
Um exemplo de aplicação prática deste potencial seria o de, numa linha de expedição, uma palete com mercadoria prioritária ser imediatamente reconhecida e encaminhada – automaticamente ou não – para o local reservado ao tratamento de excepções.
RFID ou Código de Barras
No seu estado elementar, são o mesmo: uma ferramenta de suporte para a automatização de processos e para a facilitação da gestão de operações. Ambos, neste caso, permitem reduções de mão de obra sem valor acrescentado e eliminam erros devidos a falha humana. Ambos, ainda, são fontes inestimáveis de informação precisa e imediatamente disponível.
No seu estado evoluído, o RFID possui diferenças significativas face ao código de barras. Eis algumas:
9 Os identificadores podem ser embebidos e escondidos. Não têm necessidade de uma linha de vista para serem lidos
9 Podem ser lidos através de madeira, plástico, cartão, ou virtualmente qualquer material excepto alguns metais
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