Tempos Modernos E Moderna Gestão De Pessoas
Artigos Científicos: Tempos Modernos E Moderna Gestão De Pessoas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Xulika • 7/10/2012 • 867 Palavras (4 Páginas) • 2.213 Visualizações
Etapa 1 – Aula-tema: Introdução à Moderna Gestão de Pessoas
Passo 1
O mundo esta mudando a cada dia e com uma rapidez incrível, e de forma intensa. Isso está acontecendo devido a diversos fatores: mudanças econômicas, tecnológicas, sociais, culturais, legais, políticas, demográficas e ecológicas. Dentre todas estas mudanças, uma das áreas que mais se transforma é a de Recursos Humanos (RH) e o breve relato a seguir revela a velocidade dessas mudanças. A evolução na área de recursos humanos (RH) é percebida até mesmo nos conceitos. Recursos Humanos é o departamento que tem a responsabilidade de seleção, contratação, treinamento, remuneração, formação sobre higiene e segurança no trabalho, e estabelecimento de toda a comunicação relativa aos funcionários da organização. Hoje, cada vez mais, as organizações acreditam e investem na Gestão de Pessoas, que vai além dos conhecidos e tradicionais processos burocráticos de RH.
Gestão de pessoas são uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano. Ou seja, ocorre através da participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento de funcionários da organização.
Mais do que selecionar, contratar, cuidar dos benefícios e folha de pagamentos, o novo RH tem uma visão ampla do negócio, participa do planejamento estratégico, atende às necessidades de quem contrata e de quem é contratado, e trabalham pelo crescimento, desenvolvimento e sustentabilidade da organização. Este processo de transformação vem acontecendo há, pelo menos, quinze anos e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) o acompanha de perto. Vivemos um novo momento na relação do trabalho.
O diferencial competitivo está no capital humano, na capacidade que a empresa tem de possuir profissionais competentes, flexibilidade cultural, com expertise (conhecimentos) e equilíbrio emocional. Com base nisso, as organizações buscam a valorização e reconhecimento desse capital. Nesse contexto, os gestores têm um papel prioritário tanto como facilitador, coach (treinador), consultor e como agente de mudanças desse processo.
Levando em consideração as mudanças que ocorrem no mercado de trabalho e nas relações empresa/funcionário, as organizações precisam ter estratégias claras, sustentadas por uma gestão participativa. Deve-se criar um laço estreito entre todos os níveis de relacionamento, tanto interno como externo, do quadro funcional até os clientes e fornecedores.
Na prática, a mudança organizacional ocorreu especialmente na relação das pessoas, pois onde somente o capital econômico era valorizado passou-se para a valorização do capital humano. Ou seja, a relação entre empresas e mercados foi responsável pelo maior fluxo de mudanças, que são elas: do comando para a orientação; da era industrial para a era da informação; da rigidez para a flexibilidade; da atividade solitária para a atividade solidária; do tempo integral para o tempo parcial; do trabalho manual para o cerebral; da especialização para a multifuncionalidade; do foco no produto para o foco no cliente; de gerentes para líderes ou gestores; de Recursos humanos para parceiros de negócios, do capital financeiro para o capital intelectual entre outras. Cada vez mais, é de interesse das empresas, trazerem soluções aos seus funcionários, como forma de melhorar a produtividade e a satisfação interna.
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