Teoria Clássica Da Administração
Artigo: Teoria Clássica Da Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edimar95 • 19/11/2013 • 854 Palavras (4 Páginas) • 236 Visualizações
A Teoria Clássica da Administração representa, hoje, a conquista de uma longa história, no campo do conhecimento humano que despontou no início do século XX, no quadro da 2ª Revolução Industrial.
Com a 2ª Revolução Industrial, principalmente com o surgimento da energia elétrica e o uso dos combustíveis de petróleo, há um novo surto de progresso, acompanhado da expansão do capitalismo financeiro, que viria permitir a criação e o funcionamento de grandes organizações empresariais.
Henri Fayol
No campo específico da administração das empresas, coube a um engenheiros o lançamento do fundamento de uma Teoria Geral da Administração, dando origem à chamada Escola Clássica da Administração.
Grego de nascimento, porém educado na França - foi o também conhecido engenheiro Henri Fayol (1841/1925), com seu trabalho “Administracion Industrielle et Generale”, publicado em 1916, e que, como o livro de Taylor, ganhou um prestígio extraordinário.
Assim, a abordagem clássica da Administração cobre duas áreas distintas: a operacional, de Taylor, com ênfase nas tarefas; e a administrativa, de Fayol, com ênfase na estrutura organizacional.
Teoria Clássica da Administração
Surgiu na França o pilar da Escola Clássica, comandado por Henry Fayol - engenheiro -, nascido na Grécia e educado no França, onde trabalhou e desenvolveu seus estudos.
Na Teoria Clássica de Fayol e seus seguidores a ênfase é posta na estrutura da organização. O objetivo é buscar a maior produtividade do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa.
A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na Administração Científica a abordagem era, fundamentalmente operacional (homem/máquina).
A experiência administrativa de Fayol começa como gerente de minas, aos 25 anos e prossegue na Compagnie Comantry Fourchambault et Decazeville, aos 47 anos, uma empresa em difícil situação, que ele administra com grande eficiência e, em 1918, entrega ao seu sucessor em situação de notável estabilidade.
Fayol sempre afirmou que seu êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos métodos que empregara. Exatamente como Taylor, Fayol procurou demonstrar que, com previsão científica e métodos adequados de gerência, os resultados desejados podem ser alcançados.
Sua teoria da Administração está exposta em seu famoso livro “Administração Industrial e Geral”, publicado em 1916 e, basicamente, está contida na proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções, a saber:
Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa.
Funções comerciais, relacionadas com a compra e venda
Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e estatísticas.
Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.
Nenhuma das cinco funções essenciais tem o encargo de formular o programa geral da empresa. Essa atribuição compete à 6ª função, a função administrativa que constitui, propriamente, a Administração.
Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol assim define o ato de administrar
Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social.
Comandar: dirigir e orientar o pessoal
Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as
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